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Informativo eletrônico - Edição 1252 Quarta-Feira, 10 de julho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Focus reduz previsão para PIB e IPCA em 2013
  • IGP-M varia 0,26% no primeiro decêndio de julho

    Economia Internacional

  • Produção industrial da Alemanha recua 1,0% e surpreende mercado

  • Focus reduz previsão para PIB e IPCA em 2013

    O Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (08/07) pelo Banco Central, manteve a projeção da semana passada para a taxa Selic no final de 2013, no patamar de 9,25%. Já as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentaram revisão baixista, caindo ligeiramente de 5,87% na semana passada para 5,81% na última leitura.

    As expectativas em relação à taxa de câmbio aumentaram pela terceira semana consecutiva. O mercado aposta em R$/US$ 2,20 para 2013 (final de período), frente à cotação de R$/US$ 2,15 da semana passada, refletindo o processo de desvalorização cambial das últimas semanas.

    Pela oitava semana consecutiva, o mercado revisou para baixo a previsão de crescimento da economia brasileira. O último relatório prevê expansão de 2,34% do PIB em 2013, taxa inferior àquela projetada na semana anterior (elevação de 2,40%). No que diz respeito à produção industrial, o mercado diminuiu a previsão de crescimento de 2,49% para 2,34%. Para a conta corrente do balanço de pagamentos, por sua vez, o mercado projetou maior déficit pela nona semana consecutiva, chegando ao montante de US$ 75,0 bilhões. Por fim, a previsão para o saldo da balança comercial ficou igual àquela da última divulgação, com projeção de superávit de US$ 6,0 bilhões em 2013.

    IGP-M varia 0,26% no primeiro decêndio de julho

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,26% no primeiro decêndio de julho, enquanto que no mesmo período do mês anterior a variação foi de 0,43%, de acordo com os dados divulgados na terça-feira (09/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O primeiro decêndio de julho compreende o período entre os dias 21 a 30 do mês de junho.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,21% no primeiro decêndio de julho, taxa superior àquela do mesmo período do mês anterior (-0,18%). A categoria de Bens Finais (de -0,35% para -0,41%) apresentou um movimento de queda mais acentuado. Já a categoria de Bens Intermediários (de 0,36% para 1,05%) mostrou aceleração em sua taxa de aumento do nível de preços, com destaque para o subgrupo de materiais e componentes para manufatura (variação de 0,59% para 1,60%). Por fim, o índice de Matérias Primas Brutas apresentou queda, ao passar de 0,61% para -0,05%, com destaque às variações baixistas do minério de ferro e da soja.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – desacelerou e registrou variação de 0,04% no primeiro decêndio de julho, frente a 0,25% no mesmo período de junho. Quatro das oito classes de despesa tiveram menores taxas de variação no período, sendo que as maiores contribuições partiram dos grupos Alimentação (de 0,01% para -0,52%) e Transportes (de 0,04% para -0,52%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – cresceu 1,01% no primeiro decêndio de julho, após ter mostrado ganho de 2,40% em igual período do mês passado. O INCC foi bastante influenciado pela desaceleração do índice relativo ao custo da mão de obra, com variação de 1,50% no primeiro decêndio deste mês, após elevação de 4,03% em junho.

    Produção industrial da Alemanha recua 1,0% e surpreende mercado

    A produção industrial da Alemanha recuou 1,0% entre abril e maio – já descontados os efeitos sazonais -, taxa inferior à projetada pelos analistas (-0,5%). A queda encerrou uma série de três meses consecutivos de aumento na produção da indústria alemã, com destaque à expansão de 2,0% verificada na passagem de março para abril. No acumulado do ano findo em maio, o setor industrial avança 1,8%, sendo que em igual período do ano anterior mostrava ganho de 1,7%. Os dados foram divulgados na segunda-feira (07/07) pelo Ministério da Economia do País.

    Já na França a indústria recuou 0,4% em maio na comparação com abril, livre de influências sazonais, conforme divulgou hoje (10/07) o INSEE. A queda foi menos intensa do que o mercado previa (-0,8%). A indústria de transformação puxou o indicador para baixo, ao apresentar retração de 1,0%, enquanto que a produção de energia e água avançou 2,0%.

    No Reino Unido, a produção industrial permaneceu estável em maio frente a abril, quando o setor registrou ligeira queda de 0,1%. O setor de mineração avançou 3,5%, na série dessazonalizada. Em sentido oposto, a produção da indústria de transformação britânica cedeu 0,8%, puxada pela queda da indústria farmacêutica (-5,9%) e de produtos de metal (-4,1%). Os dados foram divulgados ontem (09/07) pelo Escritório Nacional de Estatísticas da região.

    Relatório divulgado em 10/07/2013

    IPCA (%) 5,80 5,87 5,81 (1)
    IGP-DI (%) 4,50 4,79 4,96 (5)
    IGP-M (%) 4,40 4,84 4,88 (5)
    IPC-Fipe (%) 4,79 4,71 4,66 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,10 2,15 2,20 (3)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,07 2,11 2,13 (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,75 9,25 9,25 = (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,09 8,25 8,25 = (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (8)
    PIB (% do crescimento) 2,53 2,40 2,34 (8)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,53 2,49 2,34 (2)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -73,00 -74,50 -75,00 (9)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 7,35 6,00 6,00 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (30)
    Preços Administrados (%) 2,70 2,50 2,23 (3)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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