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Informativo eletrônico - Edição 1253 Quinta-Feira, 11 de julho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Comércio varejista apresenta estabilidade em maio
  • IPC-Fipe desacelera e fica em 0,16% na 1ª quadrissemana de julho
  • Índice ABCR para veículos pesados registra elevação de 2,6% no mês de junho

  • Comércio varejista apresenta estabilidade em maio

    A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (11/07) pelo IBGE, mostrou estabilidade (0,0%) no volume de vendas do varejo restrito entre abril e maio, após expansão de 0,5% na comparação de abril frente a março, já descontadas as influências sazonais. Na base interanual, o comércio varejista apresentou expansão de 4,5%.

    O varejo ampliado, que também considera o comércio de automóveis e material de construção, recuou 0,8% em maio, depois de evidenciar expansão de 1,4% em abril, na série com ajuste sazonal. O desempenho positivo de Veículos, motos, partes e peças em maio (0,4%) não compensou integralmente a queda do segmento de Material de construção (-1,9%).

    Cabe ressaltar que a expansão do varejo vem perdendo força, dado que o acumulado de 12 meses do volume de vendas desacelerou nos últimos seis meses. No acumulado encerrado em maio a atividade varejista mostra ganho de 6,1%, inferior à taxa de 6,4% do índice findo em abril. No acumulado do ano, por sua vez, o varejo restrito apresenta alta de 3,3%.

    Dentre as dez atividades pesquisadas, oito apresentaram variação positiva na comparação de maio frente a abril, com destaque para o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que apresentou expansão de 1,9% na margem, após quedas em abril (-0,3%) e março (-2,1%), influenciado pelos gastos atrelados à comemoração do Dia das Mães. No entanto, o segmento mostra fortes sinais de desaceleração, já que o acumulado de 12 meses encerrado em maio apresenta avanço de 4,8%, bastante inferior ao ganho do índice findo em janeiro, na ordem de 8,0%.

    O segmento de Combustíveis e lubrificantes cresceu 0,6% entre abril e maio. Na comparação interanual o ganho foi de 8,8%, atribuído ao preço dos combustíveis, cuja elevação foi inferior à do IPCA global (4,8% contra 6,5% no acumulado de 12 meses).

    Já a atividade de móveis e eletrodomésticos avançou 0,4% na margem, e 6,8% na comparação de maio de 2013 com igual mês do ano passado. Tal resultado foi decorrente, em grande medida, da manutenção de alíquotas reduzidas de IPI para móveis e eletrodomésticos, além da disponibilidade de crédito e da estabilidade do emprego. Já o segmento Outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentou ganho de 8,4% na comparação interanual, refletindo a compra de presentes para o Dia das Mães.

    Na comparação de maio de 2013 com o mesmo mês de 2012, os resultados regionais apontaram ganho em todas as unidades da federação, com exceção ao Amazonas. Vale ressaltar que a expansão de São Paulo (3,8%) foi inferior à brasileira (4,5%), e que os maiores aumentos no volume de vendas do varejo vieram de Roraima (13,4%), Mato Grosso (12,6%) e Rondônia (11,3%).

    IPC-Fipe desacelera e fica em 0,16% na 1ª quadrissemana de julho

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (11/07) as informações referentes à primeira quadrissemana de julho. O índice registrou desaceleração, ao variar 0,16%, já que na quadrissemana imediatamente anterior havia mostrado ganho de 0,32%.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, quatro apresentaram desaceleração em seu nível de preços: Saúde (de 0,19% para 0,13%); Despesas Pessoais (de 0,31% para 0,28%); Vestuário (de 0,23% para 0,12%); e Transporte, que passou de 0,92% na última quadrissemana de junho para 0,38% na primeira quadrissemana de julho, sendo esta a sua primeira desaceleração após cinco resultados consecutivos com taxas de variação crescentes. Por sua vez, as seguintes classes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Educação (de 0,01% para 0,11%) e Habitação (de 0,33% para 0,45%), sendo que o último grupo exerceu o maior impacto positivo sobre o índice global, de 0,14 p.p. Por fim, a classe de Alimentos foi deflacionária, e sua taxa partiu de -0,05% para -0,44%, impactando negativamente o índice geral em 0,10p.p. Tal classe registrou oito quadrissemanas de queda consecutiva.

    Índice ABCR para veículos pesados registra elevação de 2,6% no mês de junho

    O índice ABCR (Fluxo de Veículos em Estradas Pedagiadas), divulgado na última quarta feira (10/07), mostrou queda de 0,2% em junho, já expurgados os efeitos sazonais. O resultado refletiu a queda na movimentação de veículos leves, com taxa de -0,6% em junho.

    Por outro lado, destaque positivo para o fluxo de veículos pesados, que apresentou alta de 2,6% na passagem de maio para junho. Em relação ao mesmo período do ano passado, a elevação foi de 4,8%. Já o acumulado do ano apresenta ganho de 3,8%, superior àquele do acumulado dos últimos doze meses (2,9%). Na passagem de abril para maio o indicador tinha apresentado recuo de 4,2%.

    Relatório divulgado em 10/07/2013

    IPCA (%) 5,80 5,87 5,81 (1)
    IGP-DI (%) 4,50 4,79 4,96 (5)
    IGP-M (%) 4,40 4,84 4,88 (5)
    IPC-Fipe (%) 4,79 4,71 4,66 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,10 2,15 2,20 (3)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,07 2,11 2,13 (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 8,75 9,25 9,25 = (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,09 8,25 8,25 = (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (8)
    PIB (% do crescimento) 2,53 2,40 2,34 (8)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,53 2,49 2,34 (2)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -73,00 -74,50 -75,00 (9)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 7,35 6,00 6,00 = (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (30)
    Preços Administrados (%) 2,70 2,50 2,23 (3)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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