

IPC-S apresenta nova desaceleração na segunda quadrissemana de julho
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de julho avançou 0,07% ante a quadrissemana imediatamente anterior. O resultado marcou a quinta desaceleração consecutiva do índice. Na última leitura o IPC-S havia registrado alta de 0,23%. Os dados foram divulgados hoje (16/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Dentre os oitos componentes do IPC-S, seis apresentaram movimento cadente, com destaque para o grupo Transporte (de -0,01% para -0,44%), o que mais contribuiu para o recuo do indicador global, ao receber forte impacto do item tarifa de ônibus (de -0,51% para -1,59%). Outro destaque foi o grupo Alimentos (de -0,08% para -0,23%), bastante influenciado pelos itens tomate (de 12,59% para -23,32%) e mamão cenoura (de -27,56% para -21,84%).
Os seguintes grupos também registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (de 0,56% para 0,49%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,43% para 0,31%), Vestuário (de 0,18% para -0,03%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,44% para 0,38%), sendo que os itens mais relevantes foram condomínio residencial (de 0,87% para 0,60%), passagem aérea (de 8,95% para 3,51%), roupas (de 0,41% para 0,12%) e medicamentos em geral (de 0,11% para -0,02%).
Já o grupo Despesas Diversas (de 0,20% para 0,27%) apresentou aceleração em sua taxa, com destaque para o aumento do item serviço religioso e funerário (de 0,47% para 0,78%). Por fim, o grupo comunicação repetiu a taxa de variação da leitura anterior, de 0,19%.
IGP-10 perde ritmo em julho e fica em 0,43%
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado hoje (16/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), variou 0,43% em julho, taxa superior àquela aferida em junho (0,63%). Em julho de 2012, a variação foi de 0,96%, ao passo que no acumulado de 12 meses o indicador mostra ganho de 5,62%. No acumulado de janeiro a julho, por sua vez, o IGP-10 tem elevação de 0,96%. O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa 60% do IGP – apresentou variação de 0,49% em julho, um pouco acima do registrado em junho (0,43%). A categoria de Bens Finais evidenciou queda em seu nível de preços, passando de 0,17% para -0,40%. Já as categorias de Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas variaram 1,03% e 0,94%, respectivamente.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – desacelerou, já que sua taxa de variação passou de 0,39% em junho para 0,13% em julho. Cinco das oito classes de despesa analisadas mostraram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentos (de 0,41% para -0,37%), maior influência sobre o indicador global; Habitação (de 0,61% para 0,52%); Transportes (de -0,02% para -0,06%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,54% para 0,42%) e Vestuário (de 0,97% para 0,03%). De maneira contrária, a inflação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,47%), Despesas Diversas (de 0,03% para 0,22%) e Comunicação (de 0,18% para 0,21%) acelerou em julho.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – cresceu 0,71% em julho, taxa bastante inferior àquela de junho (2,48%). O índice que representa o Custo da Mão de Obra declinou de 4,19% para 0,94%, enquanto que o agrupamento Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,47% em julho, frente a 0,66% no mês anterior.


Índice de Preços ao Consumidor da Zona do Euro fica praticamente estável em junho
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro variou apenas 0,1% em junho, e acumula ganho de 1,6% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (16/07) pela Eurostat.
Dentre os países-membros do bloco, as menores taxas anuais de inflação foram observadas na Grécia (-0,3%), Letônia (0,2%) e Suécia (0,6%). Além destes, França (1,0%) e Itália (1,4%) também apresentaram taxas inferiores à média da região. Já a Alemanha mostrou inflação anualizada de 1,9%. Por fim, Romênia (4,5%), Estônia (4,1%) e Holanda (3,2%) tiveram as maiores taxas de inflação da região.
Para a formação do CPI da Zona do Euro, os maiores impactos positivos foram exercidos pelos itens vegetais (0,11 p.p.), frutas (0.09 p.p.) e eletricidade (0,09 p.p.), enquanto que os itens telecomunicações (-0,20 p.p.) e combustíveis (-0,11 p.p.) foram os responsáveis pelas maiores influências baixistas.
Índice de Confiança na economia da Alemanha declina em julho
O índice ZEW, que mede as expectativas sobre a economia alemã, mostrou retração na passagem de junho para julho, ao variar de 38,5 para 36,3 pontos (queda de 2,2 p.p.), resultado ainda acima do verificado no indicador para a Zona do Euro, situado em 32,8 pontos (alta de 2,2 p.p. em julho). Segundo a instituição, o mercado ainda acredita em uma recuperação sólida da atividade doméstica da Alemanha, a despeito dos números fracos da produção industrial e do comércio divulgados recentemente.
Na avaliação referente à situação econômica atual, o índice ZEW da Alemanha mostrou melhora entre junho e julho, ao saltar de 8,4 para 10,6 pontos.


Relatório divulgado em 15/07/2013
 |
IPCA (%) |
5,83 |
5,81 |
5,80 |
 |
(2) |
IGP-DI (%) |
4,60 |
4,96 |
4,96 |
= |
(1) |
IGP-M (%) |
4,49 |
4,88 |
5,00 |
 |
(6) |
IPC-Fipe (%) |
4,92 |
4,66 |
4,68 |
 |
(1) |
Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,10 |
2,20 |
2,20 |
= |
(1) |
Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,07 |
2,13 |
2,13 |
= |
(1) |
Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
9,00 |
9,25 |
9,25 |
= |
(2) |
Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
8,16 |
8,25 |
8,25 |
= |
(2) |
Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
35,00 |
35,00 |
35,00 |
= |
(9) |
PIB (% do crescimento) |
2,49 |
2,34 |
2,31 |
 |
(9) |
Produção Industrial (% do crescimento) |
2,50 |
2,34 |
2,23 |
 |
(3) |
Conta Corrente (US$ bilhões) |
-73,66 |
-75,00 |
-75,00 |
= |
(1) |
Balança Comercial (US$ bilhões) |
6,55 |
6,00 |
6,00 |
= |
(2) |
Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(31) |
Preços Administrados (%) |
2,75 |
2,23 |
2,00 |
 |
(4) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.


Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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