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Informativo eletrônico - Edição 1258 Quinta-Feira, 18 de julho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M fica praticamente estável no segundo decêndio de julho
  • Confiança da indústria recua em junho

    Economia Internacional

  • Varejo do Reino Unido avança 0,2% em junho

  • IGP-M fica praticamente estável no segundo decêndio de julho

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação negativa de 0,02% no segundo decêndio de junho, enquanto na comparação com o mesmo período do mês anterior a variação foi de 0,31%, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (18/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo decênio de julho compreende o período entre os dias 21 de junho e 10 do mês corrente.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,24% no segundo decêndio de julho, desacelerando em relação ao resultado do mesmo período do mês anterior (0,60%). A categoria de Bens Finais (de 0,14% para -0,60%) foi a que exerceu o maior impacto negativo sobre o IPA. Além do mais, vale destacar a categoria de Bens Intermediários (de 0,64% para 0,98%), especialmente o subgrupo de materiais e componentes para manufatura (de 0,96% para 1,33%). Por sua vez, a categoria de Matérias Primas Brutas desacelerou de 1,10% para 0,37% no período, sendo que as menores variações do minério de ferro (de 0,52% para -4,53%) e da soja em grão (de 9,83% para 4,75%) foram as mais relevantes.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – também desacelerou no segundo decêndio de julho, ao variar somente 0,01%, frente a 0,38% no mesmo período do mês anterior. Cinco das oito classes de despesa do IPC apresentaram queda ou desaceleração em suas taxas de variação, sendo que as maiores contribuições baixistas partiram dos grupos Alimentos (de 0,22% para -0,43%) e Transportes (de 0,13% para -0,54%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – variou 0,78% no segundo decêndio do mês corrente, enquanto que em igual período de junho o índice havia registrado taxa de 2,41%. A desaceleração foi bastante influenciada pelo índice relativo ao Custo da Mão de Obra, cuja variação foi de 1,12% no segundo decêndio de julho, após ter mostrado ganho de 4,05% no mesmo período do mês anterior.

    Confiança da indústria recua em junho

    A Sondagem da Indústria Nacional referente a junho indicou que a atividade do setor continua moderada, com base em índices de confiança como o de volume da produção, que perdeu 5,1 pontos no mês, declinando para o patamar de 46,0 pontos, ou seja, abaixo do nível de estabilidade (50,0 pontos). A utilização da capacidade instalada também sofreu queda (2,7 pontos), e chegou ao patamar de 42,9 pontos, o menor resultado nos últimos sete meses. Os dados foram divulgados hoje (18/07) pela CNI.

    O indicador relativo ao nível de estoque permaneceu em 51,4 pontos em junho, ainda acima da linha de neutralidade. Em relação à demanda, a perda foi de 1,1 ponto em relação ao mês anterior (58,9 pontos em junho). Para as compras de matérias-primas, a perda também foi de 1,1 ponto, levando o índice ao patamar de 56,0 pontos. Por fim, em relação às perspectivas futuras para as exportações do setor, os dados mostraram uma ligeira retração, mas ainda mantiveram o nível otimista (de 55,1 para 54,2 pontos).

    Varejo do Reino Unido avança 0,2% em junho

    As vendas no varejo do Reino Unido cresceram 0,2% entre maio e junho, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com igual período do ano anterior, por sua vez, o varejo britânico avançou 2,2% em junho de 2013, taxa ligeiramente superior à registrada em maio - expansão de 2,1%. Os dados foram divulgados hoje (18/07) pelo Office for National Statistics (ONS).

    O desempenho do setor ficou acima das projeções do mercado, que previa expansão de 0,1% na base mensal e de 1,7% na base interanual. Em termos anualizados, o segundo trimestre de 2013 teve expansão de 3,6% na margem.

    Segundo os analistas, os dados do varejo refletem o cenário atual de estabilidade da inflação e ligeira expansão na concessão de crédito, os quais permitem a expansão dos gastos com consumo.

    Somado ao desempenho positivo da produção industrial e à diminuição do desemprego ao longo do segundo semestre, o bom resultado do varejo sinaliza que a economia do Reino Unido apresenta uma recuperação consistente, que deve continuar na segunda metade de 2013.

    Relatório divulgado em 15/07/2013

    IPCA (%) 5,83 5,81 5,80 (2)
    IGP-DI (%) 4,60 4,96 4,96 = (1)
    IGP-M (%) 4,49 4,88 5,00 (6)
    IPC-Fipe (%) 4,92 4,66 4,68 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,10 2,20 2,20 = (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,07 2,13 2,13 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,00 9,25 9,25 = (2)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,16 8,25 8,25 = (2)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (9)
    PIB (% do crescimento) 2,49 2,34 2,31 (9)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,50 2,34 2,23 (3)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -73,66 -75,00 -75,00 = (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,55 6,00 6,00 = (2)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (31)
    Preços Administrados (%) 2,75 2,23 2,00 (4)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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