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Confiança do Consumidor atinge o menor nível desde maio de 2009
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado na manhã de hoje (23/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 4,1% na passagem de junho para julho, na série dessazonalizada, ao atingir o patamar de 108,3 pontos, o menor desde maio de 2009 (103,6 pontos). No mês passado, o índice havia registrado 112,9 pontos. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda apresentada pelo ICC foi ainda mais acentuada, na ordem de 11,2%.
A retração da confiança dos consumidores foi influenciada, principalmente, pelo Índice da Situação Atual (ISA), que caiu 9,7% em julho, já expurgados os efeitos sazonais, e alcançou 109,2 pontos, menor nível desde maio de 2009 (103,0 pontos). O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, recuou 1,6% no período, chegando ao patamar de 106,7 pontos.
O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica presente declinou fortemente (-18,2%) em julho, ao passar de 82,9 para 67,8 pontos. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 17,9% para 14,9%, enquanto que os que avaliam a situação como ruim ascendeu de 35,0% para 47,1%.
Por fim, o indicador que mede as expectativas em relação à situação econômica futura sofreu queda de 4,4% em julho, marcando 103,4 pontos, o menor patamar desde outubro de 2011.
A amostra para a pesquisa do ICC abrangeu 2.000 domicílios, localizados em sete capitais brasileiras, ao longo do período de 01 a 18 de julho.
IPC-S recua na terceira semana de julho
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou recuo na terceira semana de julho, ao variar -0,11%, ou seja, 0,18 p.p. abaixo da taxa registrada na segunda quadrissemana do mês. Os dados foram divulgados hoje pela manhã (23/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Sete das oito classes de despesa que compõem o IPC-S apresentaram decréscimo em suas taxas de variação de preços. O principal destaque foi o grupo Transportes, cuja taxa passou de -0,44% para -0,80%, impactado fortemente pelo item tarifa de ônibus urbano (de -1,59% para -3,07%). Os demais decréscimos foram verificados em: Alimentação (de -0,23% para -0,42%), Habitação (de 0,49% para 0,36%), Vestuário (de -0,03% para -0,54%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,35%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,31% para 0,23%) e Comunicação (de 0,19% para 0,12%). Em contrapartida, o grupo Despesas Diversas (de 0,27% para 0,29%) mostrou ligeira aceleração em sua taxa.
As maiores influências positivas em julho partiram dos itens refeições em bares e restaurantes (0,74%), leite tipo longa vida (5,72%) e aluguel residencial (0,67%). Já as influências negativas mais relevantes vieram dos itens tomate (-31,66%), tarifa de ônibus urbano (-3,07%) e mamão papaya (-26,01%).
Relatório divulgado em 22/07/2013
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| IPCA (%) |
5,86 |
5,80 |
5,75 |
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(3) |
| IGP-DI (%) |
4,72 |
4,96 |
4,94 |
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(1) |
| IGP-M (%) |
4,58 |
5,00 |
5,00 |
= |
(1) |
| IPC-Fipe (%) |
4,98 |
4,68 |
4,57 |
|
(1) |
| Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) |
2,13 |
2,20 |
2,24 |
 |
(1) |
| Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) |
2,09 |
2,13 |
2,14 |
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(1) |
| Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) |
9,00 |
9,25 |
9,25 |
= |
(3) |
| Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) |
8,19 |
8,25 |
8,25 |
= |
(3) |
| Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) |
35,00 |
35,00 |
35,00 |
= |
(10) |
| PIB (% do crescimento) |
2,46 |
2,31 |
2,28 |
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(10) |
| Produção Industrial (% do crescimento) |
2,56 |
2,23 |
2,10 |
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(4) |
| Conta Corrente (US$ bilhões) |
-73,76 |
-75,00 |
-75,00 |
= |
(2) |
| Balança Comercial (US$ bilhões) |
6,50 |
6,00 |
5,85 |
|
(1) |
| Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) |
60,00 |
60,00 |
60,00 |
= |
(32) |
| Preços Administrados (%) |
2,65 |
2,00 |
2,00 |
= |
(1) |
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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