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Informativo eletrônico - Edição 1262 Quinta-Feira, 25 de julho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPC-Fipe apresenta primeira queda após treze aumentos consecutivos

    Economia Internacional

  • Índice do Clima de Negócios da Alemanha segue em crescimento
  • Economia do Reino Unido avança 0,6% no segundo trimestre

  • IPC-Fipe apresenta primeira queda após treze aumentos consecutivos

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (25/07) as informações referentes à terceira quadrissemana de julho. O índice registrou variação de -0,16%, sua primeira queda após treze quadrissemanas consecutivas de alta.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, apenas uma apresentou aceleração no aumento do nível de preços: Despesas Pessoais, passando de 0,32% na segunda quadrissemana de julho para 0,34% na terceira quadrissemana. Já as classes Educação (de 0,12% para 0,07%) e Habitação (de 0,48% para 0,45%) desaceleraram no período; a despeito disso, Habitação continua exercendo o maior impacto positivo sobre o índice geral (0,14 p.p.).

    Em sentido contrário, três classes apresentaram queda no nível de preços, sendo estas: Alimentos, que sofreu a décima retração consecutiva, vindo de -0,53% na segunda quadrissemana do mês para -0,62% na última leitura; Vestuário (de -0,29% para -0,20%); e Transporte (de -0,39% para -1,21% - maior queda desde fevereiro de 2002), impactando negativamente o índice em 0,21p.p. Por fim, a classe Saúde apresentou a mesma taxa de variação da segunda quadrissemana de julho (0,26%).

    Índice do Clima de Negócios da Alemanha segue em crescimento

    O Índice do Clima de Negócios para a indústria alemã, divulgado na manhã de hoje (25/07) pelo instituto IFO, segue em trajetória ascendente. O indicador registrou 106,2 pontos em julho, nível superior àquele observado em junho (105,9 pontos), e mostrou crescimento pelo terceiro mês consecutivo.

    O índice de Situação Atual apresentou melhora em julho, ao atingir 110,1 pontos, frente a 109,4 pontos no mês imediatamente anterior. Já o índice Apesar das perspectivas de negócios para os próximos seis meses terem enfraquecido ligeiramente, as empresas permanecem otimistas em relação às suas perspectivas para os negócios futuros, conforme informado pelo IFO.

    O clima para o setor varejista apresentou o seu maior nível desde abril de 2012 (2,9 pontos), refletindo a satisfação com o clima atual de negócios. Em contrapartida, o clima da atividade de construção mostrou menor dinamismo em relação à situação atual e futura, ao variar de 1,0 ponto em junho para -1,4 ponto no mês corrente. Por fim, o clima no setor manufatureiro continua favorável em 2013, já que registrou 7,9 pontos em julho, patamar bem superior àquele observado no mesmo mês de 2012 (-2,2 pontos).

    Economia do Reino Unido avança 0,6% no segundo trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,6% no segundo trimestre de 2013, comparado ao período imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais. O dado preliminar - divulgado hoje pelo Office for National Statistics (ONS) – superou a expansão de 0,3% na passagem do último trimestre de 2012 para os três primeiros meses deste ano, e veio em linha com as expectativas do mercado.

    Dentre os componentes do PIB, o maior crescimento veio do setor de construção, cuja expansão de 0,9% no segundo trimestre compensou parcialmente a queda de 1,8% aferida nos três primeiros meses de 2013. No entanto, a maior contribuição para o resultado global partiu do setor de serviços, que assinalou avanço de 0,6% no período de abril a junho, o equivalente a 0,48 ponto percentual.

    Por sua vez, o setor industrial mostrou ganho de 0,6% no segundo trimestre de 2013 frente ao período imediatamente anterior (já descontados os efeitos sazonais), com destaque para a indústria extrativa, que cresceu 1,5%. A indústria de transformação teve elevação de 0,4% no período. Por fim, a agropecuária registrou expansão de 1,1% entre abril e junho, após forte queda de 6,3% no primeiro trimestre de 2013.

    Em suma, o resultado corroborou o prognóstico de recuperação da economia britânica, que deve se manter ao longo da segunda metade de 2013.

    Relatório divulgado em 22/07/2013

    IPCA (%) 5,86 5,80 5,75 (3)
    IGP-DI (%) 4,72 4,96 4,94 (1)
    IGP-M (%) 4,58 5,00 5,00 = (1)
    IPC-Fipe (%) 4,98 4,68 4,57 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,13 2,20 2,24 (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,09 2,13 2,14 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,00 9,25 9,25 = (3)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,19 8,25 8,25 = (3)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (10)
    PIB (% do crescimento) 2,46 2,31 2,28 (10)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,56 2,23 2,10 (4)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -73,76 -75,00 -75,00 = (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,50 6,00 5,85 (1)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (32)
    Preços Administrados (%) 2,65 2,00 2,00 = (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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