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Informativo eletrônico - Edição 1265 Terça-Feira, 30 de julho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M encerra julho com variação de 0,26%

    Economia Internacional

  • Confiança na Economia da Zona do Euro é a maior desde abril de 2012
  • Produção industrial do Japão cede 3,3% em junho

  • IGP-M encerra julho com variação de 0,26%

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,26% em julho, resultado menor que o apresentado em junho (0,75%) e também bem abaixo do registrado em julho de 2012 (1,34%), de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (30/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado de 12 meses, o IGP-M registra variação de 5,18%, e acumula ganho de 2,01% em 2013.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,30% em julho, sendo que no mês anterior havia apresentado aumento de 0,68% em sua taxa. A categoria de Bens Finais foi a que apresentou o maior impacto negativo sobre o indicador global, dado que a variação passou de 0,08% no mês de junho para -0,58% este mês. A grande influência para a queda partiu dos alimentos in natura, cujo recuo foi de 6,64%. Por sua vez, os Bens Intermediários registraram aceleração na variação de preços (de 0,84% para 0,99%), puxados especialmente pela elevação do subgrupo de materiais e componentes para manufatura (1,34%). Já o índice de Matérias Primas Brutas desacelerou entre junho e julho, ao passar de 1,23% para 0,54%, com destaque para as variações baixistas do minério de ferro e da soja.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – impactou negativamente o índice geral em julho, ao recuar 0,07%. No mês anterior a taxa foi positiva em 0,39%. Seis das oito classes de despesa apresentaram queda ou desaceleração em suas taxas de variação, sendo que as maiores contribuições para o resultado geral vieram dos grupos Alimentos (de 0,23% para -0,48%) e Transportes (de 0,30% para -0,62%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – cresceu 0,73% em julho, após ter apresentado alta de 1,96% no mês anterior, influenciado pela desaceleração do índice relativo ao custo da mão de obra, cujo aumento foi de 1,05% em julho (ante o crescimento de 3,24%), com destaque para a queda de 2,34% do item vale transporte.

    Confiança na Economia da Zona do Euro é a maior desde abril de 2012

    O Indicador de Confiança na Economia da Zona do Euro, divulgado hoje (30/07) pela Comissão Europeia, apresentou aumento de 1,2 ponto entre junho e julho, ao passar de 91,3 para 92,5 pontos. O resultado foi o melhor desde abril de 2012, e reforçou a trajetória ascendente iniciada em maio.

    A confiança na economia da região foi impulsionada pela melhora na confiança dos consumidores (1,4 ponto), bem como dos empresários industriais (0,6 ponto), varejistas (0,9 ponto) e de agentes do setor de serviços (1,8 ponto). A exceção foi o índice da construção, que sofreu recuo de 1,0 ponto em julho. Em relação às cinco maiores economias da Zona do Euro, quatro apresentaram melhora, sendo estas: Itália (2,9 pontos), Espanha (1,2 ponto), França (1,2 ponto) e Alemanha (0,7 ponto). A economia da Holanda teve retração de 2,0 pontos.

    O resultado de julho reflete a gradual recuperação econômica da região, influenciada pelas maiores expectativas de contratação nos setores industriais e comerciais. Os PMIs (Índices de Gerentes de Compras) divulgados ao longo do mês comprovaram as melhores perspectivas para os meses futuros no que tange ao número de negócios.

    Frente a tudo isso, a confiança do consumidor alemão para agosto segue otimista, segundo os dados do instituto GfK divulgados na manhã de hoje (30/07). O índice mostrou 7,0 pontos em agosto, maior resultado desde o início da crise financeira, após ter atingido 6,8 pontos no mês anterior. O nível de compras registra alta há 18 meses, e a inflação continua moderada. Segundo o relatório do GfK, a estabilidade para o nível de emprego é o grande alicerce para o otimismo do consumidor, já que a Alemanha é o único país da Europa que vem apresentando reduções na taxa de desemprego.

    Produção industrial do Japão cede 3,3% em junho

    A produção industrial do Japão apresentou o primeiro declínio após cinco meses de expansão consecutiva. Entre maio e junho a produção do setor cedeu 3,3%, na série com ajuste sazonal, queda mais intensa do que a projetada pelo mercado (-1,8%). A indústria japonesa avançou 1,9% em maio.

    Na comparação do segundo trimestre frente ao período imediatamente anterior, a produção industrial mostrou aceleração, já que cresceu 1,4%, após ter expandido em 0,6% entre o último trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2013.

    Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão ontem à noite (29/07). O mercado acredita que a indústria japonesa registrará avanço de 6,5% em julho, e queda de 0,9% em agosto.

    Por sua vez, a taxa de desemprego do Japão cedeu de 4,1% em maio para 3,9% em junho, alcançando o menor nível desde outubro de 2008. As expectativas do mercado apontavam para a estabilidade da taxa em 4,1%.

    Segundo o governo japonês, a queda da produção industrial em junho pode ser considerada um evento pontual, já que o setor segue em rota de recuperação e o mercado de trabalho apresenta bom desempenho. Ambos os resultados sugerem que a expansão monetária já apresenta impactos positivos sobre a economia do País.

    Relatório divulgado em 29/07/2013

    IPCA (%) 5,87 5,75 5,75 = (1)
    IGP-DI (%) 4,79 4,94 4,90 (2)
    IGP-M (%) 4,84 5,00 4,94 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,71 4,57 4,66 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,15 2,24 2,25 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,11 2,14 2,14 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (4)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (4)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (11)
    PIB (% do crescimento) 2,40 2,28 2,28 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,49 2,10 2,10 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -74,50 -75,00 -76,15 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,00 5,85 5,70 (2)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (33)
    Preços Administrados (%) 2,50 2,00 1,93 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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