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Informativo eletrônico - Edição 1266 Quarta-Feira, 31 de julho de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança de Serviços é o menor desde julho de 2009
  • Confiança do Comércio registra queda de 3,4% em julho

    Economia Internacional

  • Taxa de desemprego da Zona do Euro fica estável em 12,1%
  • Inflação da Zona do Euro segue em 1,6%

  • Índice de Confiança de Serviços é o menor desde julho de 2009

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado nesta manhã (31/07) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), recuou 6,4% na passagem de junho para julho, e atingiu o patamar de 111,7 pontos. Tal resultado foi o menor desde julho de 2009, e mostrou queda em 11 dos 12 setores analisados. Vale ressaltar também que o índice situa-se bem abaixo da sua média histórica recente, de 124,9 pontos.

    A retração do ICS em julho resulta de fortes contrações nos dois componentes principais, o Índice da Situação Atual (ISA-S) e o Índice de Expectativas (IE-S), que também atingiram os menores níveis desde 2009. O ISA-S declinou 6,4% no mês, chegando a 96,0 pontos, muito inferior à média histórica de 110,1 pontos, sendo bastante influenciado pelo quesito situação atual dos negócios (-8,4%), como reflexo da queda das empresas que avaliam a situação atual como forte e da alta daquelas que avaliam como fraca. Já o IE sofreu diminuição de 6,5% em julho, e registrou 127,3 pontos, também abaixo da sua média historia (139,3 pontos). A queda deste componente foi fortemente impactada pelo aumento da proporção de empresas que acreditam em uma piora nas tendências de negócios futuros, que passou de 5,7% para 9,1%.

    O resultado do ICS na passagem de junho para julho (-6,4%) foi o menor desde novembro de 2008, e pode ter refletido os protestos ocorridos no país em tal período. De modo geral, a Sondagem de Serviços mostrou um cenário mais desfavorável, com avaliações mais pessimistas para a situação atual e futura do setor.

    Índice de Confiança do Comércio registra queda de 3,4% em julho

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) apresentou queda de 3,4%, no trimestre findo em julho de 2013 frente a igual período do ano anterior, após ter sofrido retração de 3,0% em junho, na mesma base de comparação. Os dados foram divulgados hoje (31/07) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    As manifestações populares ocorridas ao longo do mês possivelmente foram determinantes na deterioração da confiança do comércio, e sugere uma desaceleração da atividade econômica no início do terceiro trimestre.

    O desempenho negativo reflete a piora do Índice de Situação Atual (ISA-COM), cuja taxa trimestral interanual cedeu 4,6% em julho, após ter recuado 3,9% no mês imediatamente anterior, com destaque para a queda do item de empresas que avaliam seu nível atual de demanda como forte. Na mesma base de comparação, o Índice de Expectativas (IE-COM) apresentou queda de 2,6% em julho, após diminuição de 2,5% em junho, com forte deterioração do indicador que mede as expectativas para as vendas dos próximos três meses (-3,3%).

    Taxa de desemprego da Zona do Euro fica estável em 12,1%

    A taxa de desemprego da Zona do Euro ficou estável em 12,1% em junho, na série com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2012, o desemprego avançou em 0,7 ponto percentual. Ao todo, 19,2 milhões de pessoas estão desempregadas na região, um ligeiro decréscimo de 24 mil na comparação com maio. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (31/07) pela Eurostat.

    Entre os países membros, as menores taxas de desemprego foram registradas na Áustria (4,6%), na Alemanha (5,4%) e em Luxemburgo (5,7%). A França, segunda maior economia da região, apresentou taxa de 11,0%, acréscimo de 0,8 ponto percentual em relação a junho de 2012.

    A Grécia assinalou a maior taxa de desemprego da região em junho, na ordem de 26,9%, superior àquela do mesmo mês de 2012 (23,1%). A Espanha também sofreu expansão do desemprego, já que a taxa passou de 25,1% em junho de 2012 para 26,3% em junho deste ano. Por fim, Portugal mostrou a terceira maior taxa da região (17,4%).

    Para a Zona do Euro, a taxa de desemprego entre os jovens chegou a 23,9%, com novo destaque negativo para Grécia e Espanha, onde as taxas foram aferidas em 58,7% e 56,1%, respectivamente. Em contrapartida a isso, a Alemanha registrou taxa de 7,5%, a menor da região.

    Inflação da Zona do Euro segue em 1,6%

    O resultado preliminar do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) da Zona do Euro mostrou inflação de 1,6% em julho, a mesma taxa observada no mês anterior. Em relação a julho de 2012, o resultado registrou recuo de 0,8 ponto percentual. Os dados foram divulgados hoje (31/07) pela Eurostat.

    Dentre os principais componentes, cabe destacar a categoria Alimentos, Álcool e Tabaco, cuja inflação foi de 3,5% em julho, frente ao resultado de 3,2% em junho. De maneira distinta, o grupo Energia ficou estável na última leitura (1,6%), assim como a categoria de Serviços, com taxa de 1,4%.

    Com a estabilização do mercado de trabalho e da inflação, aliada a alguns sinais de recuperação da economia da Zona Euro, tais como os advindos do Índice de Gerentes de Compras (PMI) e do Índice de Confiança na Economia da região, acreditamos que o Banco Central Europeu (BCE) não alterará a taxa básica de juros na reunião agendada para amanhã (01/08).

    Relatório divulgado em 29/07/2013

    IPCA (%) 5,87 5,75 5,75 = (1)
    IGP-DI (%) 4,79 4,94 4,90 (2)
    IGP-M (%) 4,84 5,00 4,94 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,71 4,57 4,66 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,15 2,24 2,25 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,11 2,14 2,14 = (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (4)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (4)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (11)
    PIB (% do crescimento) 2,40 2,28 2,28 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,49 2,10 2,10 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -74,50 -75,00 -76,15 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,00 5,85 5,70 (2)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (33)
    Preços Administrados (%) 2,50 2,00 1,93 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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