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Informativo eletrônico - Edição 1270 Terça-Feira, 06 de agosto de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-DI desacelera e encerra o mês de julho com alta de 0,14%
  • Indicador de atividade do varejo mostra ligeiro aumento em julho

    Economia Internacional

  • PIB da Itália recua no segundo trimestre
  • Encomendas à indústria alemã crescem em junho

  • IGP-DI desacelera e encerra o mês de julho com alta de 0,14%

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,14% em julho ante o mês imediatamente anterior, quando avançou 0,76%. O índice acumula alta de 1,99% neste ano, sendo que em igual período de 2012 a alta era de 5,17%. No acumulado de 12 meses o IGP-DI mostra elevação de 4,84%. Os dados foram divulgados hoje (06/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – corresponde a 60% do IGP-DI - apresentou alta de 0,20% em julho, após expansão de 0,85% no mês anterior. O IPA foi impulsionado pelos Bens Intermediários, mas sua alta de 1,08% foi aliviada pela contração de 0,49% dos Bens Finais. O indicador acumula elevação de 0,88% em 2013.

    Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – corresponde a 30% do IGP-DI – registrou variação de -0,17% na passagem de junho para julho, ante a expansão de 0,35% na leitura anterior. O índice de difusão do IPC, que calcula a proporção de itens cuja taxa de variação foi positiva no período, passou de 60,0% para 50,3% entre junho e julho. O indicador acumula alta de 2,96% no ano.

    Por fim, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) - corresponde a 30% do IGP-DI – apresentou variação de 0,48% na comparação de julho contra junho, após ter avançado 1,15% na última divulgação mensal.

    Indicador de atividade do varejo mostra ligeiro aumento em julho

    O indicador do Nível de Atividade do Comércio do Serasa Experian, divulgado ontem (05/08), apresentou ligeiro avanço de 0,2% na passagem de junho para julho, após recuo de 1,8% em junho frente a maio, já descontados os efeitos sazonais. No acumulado do ano o indicador evidencia ganho de 6,88%.

    O indicador foi impulsionado, principalmente, pelo segmento de Veículos, Motos e Peças, cuja expansão de 1,0% em julho foi bastante superior às elevações aferidas para os segmentos de Móveis, Eletroeletrônicos e Informática (0,2%) e Combustíveis e Lubrificantes (0,4%). Em contrapartida, os segmentos de Material de Construção e de Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas registraram retrações de 0,2% e 0,1%, em termos respectivos. Segundo o Serasa Experian, o desempenho positivo de Veículos, Motos e Peças pode ser atribuído aos lançamentos de novos modelos (versões 2014) e às promoções realizadas pelas montadoras.

    Entre janeiro e julho de 2013 comparado a igual período de 2012, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes registra o maior avanço (7,4%), seguido por Móveis, Eletroeletrônicos e Informática (6,0%) e Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (6,0%). Embora em menor ritmo, os segmentos de Veículos, Motos e Peças (3,8%) e de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (3,6%) também apresentam expansão nos primeiros sete meses deste ano.

    PIB da Itália recua no segundo trimestre

    O Produto Interno Bruto da economia italiana encerrou o segundo trimestre com retração de 0,2% na comparação com o período imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, de acordo com os dados divulgados hoje (06/08) pela agência ISTAT. Já na comparação interanual – em relação a igual trimestre do ano anterior - o recuo foi de 2,0%. No primeiro trimestre deste ano o PIB da Itália sofreu queda de 0,6% frente ao último trimestre de 2012.

    O recuo de 0,2% na margem foi o menor desde o terceiro trimestre de 2011, o sugere uma leve recuperação da economia Italiana, em linha com a tímida melhora das demais economias europeias.

    A agência ISTAT também divulgou hoje (06/08) alguns dados sobre a indústria italiana. O volume da produção física cresceu 0,3% em junho, na comparação com o mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês de 2012, a produção teve queda de 2,1%. Por fim, no acumulado do ano encerrado em junho, a indústria da Itália mostra perda de 4,0%.

    Encomendas à indústria alemã crescem em junho

    O Ministério da Economia da Alemanha divulgou hoje (06/08) os dados referentes ao número de novas encomendas para a indústria do País. Tais dados evidenciaram o crescimento de 3,8% das encomendas em junho, já expurgados os efeitos sazonais. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a expansão foi de 3,4%. A propósito, as encomendas domésticas subiram 3,3% e as de exportação ascenderam 4,2%. Para o fechamento do segundo trimestre, por sua vez, as encomendas à indústria da maior economia europeia registraram elevação de 1,2%, acelerando frente ao ganho observado no primeiro trimestre (0,5%).

    Em geral, segundo o Ministério da Economia, o aumento das encomendas em junho está diretamente ligado ao crescimento de 6,8% na demanda por bens de capital, bem como ao aumento dos pedidos estrangeiros, com destaque àqueles provenientes de outros países da Zona do Euro – crescimento de 20,2% no mês.

    Relatório divulgado em 29/07/2013

    IPCA (%) 5,81 5,75 5,75 = (2)
    IGP-DI (%) 4,96 4,90 4,81 (3)
    IGP-M (%) 4,88 4,94 4,69 (2)
    IPC-Fipe (%) 4,66 4,66 4,28 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,20 2,25 2,25 = (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,13 2,14 2,16 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (5)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (5)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (12)
    PIB (% do crescimento) 2,34 2,28 2,24 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,34 2,10 2,00 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,15 -76,30 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,00 5,70 5,09 (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (34)
    Preços Administrados (%) 2,23 1,93 1,80 (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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