Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1271 Quarta-Feira, 07 de agosto de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IPCA avança 0,03% em julho
  • Produção de autoveículos recua 6,2% em julho

    Economia Internacional

  • Produção industrial da Alemanha cresce 2,4%

  • IPCA avança 0,03% em julho

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,03% em julho, após avanço de 0,26% no mês imediatamente anterior, e assim assinalou a menor variação mensal desde julho de 2010 (0,01%). Em julho de 2012, o índice apresentou aumento de 0,43%. Nos sete primeiros meses de 2013, o IPCA acumula alta de 3,18%, superior àquela do mesmo período de 2012 (2,76%). Para o acumulado em 12 meses findo em julho, por sua vez, o indicador mostra elevação de 6,27%, e retorna a um patamar inferior ao teto da meta perseguida pelo Banco Central (6,50%); o acumulado até junho evidenciava ganho de 6,70%. Os dados foram divulgados hoje (07/08) pelo IBGE.

    O grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 0,14% em junho para –0,66% em julho, exerceu o maior impacto baixista sobre o IPCA, na ordem de -0,13 ponto percentual. As tarifas de ônibus urbano pressionaram de forma expressiva a deflação no grupo, já que recuaram 3,32% em julho. Os combustíveis também registraram queda (-0,25%), sendo que o litro da gasolina recuou 0,23% e o do etanol teve retração de 0,55%.

    Ao apresentar variação de -0,33%, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou a primeira deflação desde julho de 2011, e impactou o IPCA em -0,08 ponto percentual. O grupo havia mostrado alta de 0,04% em junho. A queda foi bastante disseminada dentre as regiões pesquisadas, já que, dentre as 11 localidades, apenas Porto Alegre (0,07%) e Curitiba (0,15%) registraram aumento em Alimentação e Bebidas. As maiores contribuições para a deflação do grupo vieram dos itens Tomate (-27,25%), Cebola (-10,90%) e Cenoura (-5,04%).

    O grupo Vestuário (-0,39%) também registrou deflação na passagem de junho para julho. Em contrapartida, os demais grupos mostraram expansão no nível de preços, com destaque para Despesas Pessoais (1,13%), pressionado pelo item empregado doméstico, cuja elevação foi de 1,45% na margem. O grupo Habitação avançou 0,57%, com forte influência dos itens aluguel (0,83%), taxa de água e esgoto (0,64%), mão-de-obra para pequenos reparos (0,59%), energia elétrica (0,58%) e condomínio (0,57%). Os seguintes grupos também apresentaram avanço: Saúde e Cuidados Pessoais (0,34%), Artigos de Residência (0,28%), Comunicação (0,20%) e Educação (0,11%).

    Dentre as 11 localidades pesquisadas, seis apresentaram aumento do IPCA em julho, com destaque para Curitiba (0,48%) e Fortaleza (0,19%, seguidas por Porto Alegre (0,10%), São Paulo (0,06%), Belém (0,06%) e Belo Horizonte (0,05%). A propósito, a região metropolitana de São Paulo apresentou desaceleração considerável, ao passar de 0,29% em junho para 0,06% no mês seguinte, acumulando alta de 3,27% em 2013. As demais regiões mostraram deflação: Goiânia (-0,23%), Salvador (-0,19%), Rio de Janeiro (-0,16%) e Brasília (-0,12%). Por fim, a região de Salvador registrou estabilidade do IPCA em julho.

    Produção de autoveículos recua 6,2% em julho

    A produção nacional de automóveis (exceto maquinas agrícolas) caiu 6,2% em julho, na série dessazonalizada, de acordo com os dados divulgados ontem (06/08) pela ANFAVEA, registrando o pior resultado do ano desde fevereiro, quando a queda havia sido de 16,3%. Em junho, a produção havia recuado em 2,8%, devido especialmente ao excesso de estoques nas fábricas.

    No acumulado do ano até julho, a produção total avança 15,9% em relação ao mesmo período de 2012, influenciado pelo aumento de 32,8% na produção de ônibus e de 49,9% na produção de caminhões. Na comparação interanual, o mês de julho apresentou alta de 4,9%.

    As vendas (exceto máquinas agrícolas) cresceram 5,4% no mês de julho, na série sem ajuste sazonal. Com base em dados dessazonalizados, as vendas recuaram em 4,5%. No acumulado do ano, o aumento das vendas, na ordem de 3,5%, reflete principalmente o bom desempenho de caminhões e comerciais leves.

    O estoque total, já ajustado sazonalmente, recuou 3,4% em julho, em consequência da queda nos estoques do varejo (7,5%). Na comparação interanual, o crescimento dos estoques foi de 20,2%. Em relação às exportações, o total transacionado em julho deste ano foi 76,4% superior frente ao volume de julho de 2012. Na margem, o avanço foi de 8,7%, já descontados os efeitos da sazonalidade.

    Produção industrial da Alemanha cresce 2,4%

    A produção industrial da Alemanha avançou 2,4% entre maio e junho, na série já dessazonalizada, após ter recuado 0,8% no mês anterior, segundo o Ministério da Economia do País. O resultado corrobora o sinal de que a economia está ganhando força, e que deve apresentar melhora nos próximos meses. As previsões do mercado para a produção da indústria em junho variavam de 0,5% a 2,3% de expansão.

    O crescimento verificado em junho foi bastante impulsionado pelo aumento de 3,8% do número de novas encomendas, conforme divulgado ontem (06/08) pelo Ministério da Economia. A produção de bens de capital cresceu 4,1% no mês, com destaque à demanda de países da Zona do Euro.

    Segundo o Ministério, a economia alemã tem mostrado sinais consistentes de recuperação, apoiada especialmente na expansão das exportações e no baixo nível de desemprego.

    Relatório divulgado em 29/07/2013

    IPCA (%) 5,81 5,75 5,75 = (2)
    IGP-DI (%) 4,96 4,90 4,81 (3)
    IGP-M (%) 4,88 4,94 4,69 (2)
    IPC-Fipe (%) 4,66 4,66 4,28 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,20 2,25 2,25 = (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,13 2,14 2,16 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (5)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (5)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (12)
    PIB (% do crescimento) 2,34 2,28 2,24 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,34 2,10 2,00 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,15 -76,30 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,00 5,70 5,09 (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (34)
    Preços Administrados (%) 2,23 1,93 1,80 (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
     Copyright © 2013 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini