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Informativo eletrônico - Edição 1272 Quinta-Feira, 08 de agosto de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Produção Industrial tem aumento generalizado nos principais estados brasileiros
  • IGP-M avança 0,13% no primeiro decêndio de agosto
  • IPC-S apresenta queda mais suave na primeira semana de agosto

    Economia Internacional

  • Alemanha registra saldo comercial de 15,7 bilhões de euros em junho

  • Produção Industrial tem aumento generalizado nos principais estados brasileiros

    Na manhã de hoje (08/08) o IBGE divulgou os dados referentes à Pesquisa Industrial Mensal Regional, e mostrou que o aumento de 1,9% da produção industrial nacional na passagem de maio para junho foi generalizado, já que dez dos quatorze locais pesquisados registraram crescimento na produção física. Os destaques positivos foram os estados do Pará (5,9%), Rio Grande do Sul (3,9%), Bahia (3,1%), Santa Catarina (2,9%), São Paulo (2,9%) e Rio de Janeiro (2,3%).

    Além destes, a Região Nordeste (1,8%), Ceará (1,7%), Pernambuco (1,5%) e Espírito Santo (1,2%) também apresentaram expansão, porém inferior à média nacional (1,9%). No sentido oposto, Minas Gerais (-0,8%), Amazonas (-2,2%), Goiás (-2,3%) e Paraná (-3,0%) evidenciaram queda na produção industrial. Todos os resultados descontaram os efeitos sazonais.

    Na comparação trimestral interanual, a produção industrial nacional avançou 4,3% no segundo trimestre de 2013, a expansão mais intensa desde o terceiro trimestre de 2010 (8,0%), encerrando a sequência de resultados negativos iniciada no último trimestre de 2011 (-1,9%).

    Para o estado de São Paulo, especificamente, a produção industrial mostrou ganho de 2,9% na margem, ou seja, não compensou totalmente a queda verificada no mês anterior (3,6%). Apesar disso, a última leitura foi a maior expansão desde maio de 2009, quando a produção da indústria paulista cresceu 3,1%. Na comparação com junho de 2012, a produção paulista apresentou elevação de 3,1%. Já na comparação entre o segundo trimestre de 2013 e o mesmo trimestre de 2012, a alta observada foi de 5,0%.

    No acumulado do ano até junho, a indústria de São Paulo expandiu em 2,9% sua produção física, com destaque positivo para a maior produção de veículos automotores (12,1%), influenciada pela maior fabricação de caminhão-trator, caminhões e veículos para transporte de mercadorias. Por outro lado, os principais destaques negativos foram máquinas para escritório e equipamentos de informática (-24,9%), como reflexo da queda na produção de computadores, peças e acessórios para máquinas para processamento de dados e terminais de autoatendimento.

    IGP-M avança 0,13% no primeiro decêndio de agosto

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,13% no primeiro decêndio de agosto, frente a igual período do mês anterior, quando a variação foi de 0,26%. Cabe ressaltar que o primeiro decêndio compreende o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de julho. Os dados foram divulgados hoje (08/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – corresponde a 60% do IPA – apresentou avanço de 0,15% no primeiro decêndio de agosto, após variação de 0,21% no mesmo período de julho. A categoria de Matérias-Primas Brutas registrou desaceleração, ao passar de -0,05% no primeiro decêndio de julho para -0,97% no mesmo período de agosto, influenciada pelos itens soja em grão (de 4,07% para -2,82%), milho (de 0,16% para -5,52%) e mandioca (de -1,97% para -4,98%). A categoria de Bens Intermediários variou 1,05% em agosto, repetindo a taxa apresentada no mês anterior, com destaque ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 1,60% para 1,31%). Já a categoria de Bens Finais mostrou acréscimo de -0,41% para 0,20%, influenciada principalmente pelo subgrupo alimentos in natura (de -5,16% para -1,95%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – corresponde a 30% do IPA – variou -0,04% no primeiro decêndio de agosto, sendo que em igual período do mês anterior a taxa foi de 0,04%. O movimento baixista foi bastante impactado pelo grupo Vestuário (de 0,66% para -1,51%), com destaque para o item roupas, cuja taxa passou de 0,94% para -2,10%.

    Os seguintes grupos também apresentaram desaceleração no período: Habitação (de 0,49% para 0,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,47% para 0,44%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,45% para 0,30%), Despesas Diversas (de 0,26% para 0,18%) e Comunicação (de 0,09% para 0,04%). Já os grupos Alimentação (de -0,52% para -0,22%) e Transportes (de -0,52% para -0,18%) mostraram deflação.

    Por fim, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) – corresponde a 10% do IPA – variou 0,33% no primeiro decêndio de agosto, após alta de 1,01% em igual período do mês anterior. O subgrupo Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou de 0,48% em julho para 0,59% no mês seguinte, enquanto o Custo da Mão de Obra registrou expressiva desaceleração, de 1,50% para 0,09%.

    IPC-S apresenta queda mais suave na primeira semana de agosto

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou desaceleração no seu ritmo de queda, ao passar de -0,17% na última semana de julho para -0,02% na primeira semana de agosto. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (08/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Seis das oito classes de despesas apresentaram acréscimo na taxa de variação, sendo elas: Transportes (de -0,70% para -0,50%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,16% para 0,39%), Vestuário (de -1,13% para -1,04%), Comunicação (de 0,05% para 0,12%), Habitação (de 0,27% para 0,29%) e Alimentação (de -0,49% para -0,11%). A última classe mostrou a deflação de 10,76% nos preços das hortaliças e legumes, frente à queda de 12,95% na leitura anterior.

    Em contrapartida, as classes Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,32%) e Despesas Diversas (de 0,28% para 0,25%) desaceleraram na primeira semana de agosto, como reflexo do menor aumento nos preços de artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,41% para 0,37%) e de alimentos para animais domésticos (de 1,44% para 1,32%).

    Os dados foram calculados com base nos preços coletados entre os dias 08 de julho e 07 de agosto, em relação aos coletados entre 08 de junho e 07 de julho.

    Alemanha registra saldo comercial de 15,7 bilhões de euros em junho

    A balança comercial da Alemanha passou de €14,6 bilhões em maio para €15,7 bilhões em junho, ou seja, crescimento de 7,5%, já descontados os efeitos sazonais. Os analistas de mercado previam o saldo comercial em €15,1 bilhões. As exportações avançaram 0,6% no período, enquanto as importações recuaram 0,8%. Os dados foram divulgados hoje (08/08) pelo Destatis (Departamento de Estatísticas da Alemanha).

    As exportações totalizaram €92,8 bilhões em junho, sendo que em igual mês do ano anterior o valor foi de €97,7 bilhões, representando um decréscimo de 2,1%. Na mesma base de comparação, as importações passaram de €76,8 bilhões para €75,9 bilhões, um recuo de 1,2%.

    No acumulado de janeiro a junho de 2013, as exportações totalizaram €597,4 bilhões, queda de 0,6% em relação ao primeiro semestre de 2012. Já as importações acumularam € 449,7, contração de 1,6% na mesma base de comparação.

    Relatório divulgado em 05/07/2013

    IPCA (%) 5,81 5,75 5,75 = (2)
    IGP-DI (%) 4,96 4,90 4,81 (3)
    IGP-M (%) 4,88 4,94 4,69 (2)
    IPC-Fipe (%) 4,66 4,66 4,28 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,20 2,25 2,25 = (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,13 2,14 2,16 (1)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (5)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (5)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (12)
    PIB (% do crescimento) 2,34 2,28 2,24 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,34 2,10 2,00 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,15 -76,30 (2)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,00 5,70 5,09 (3)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (34)
    Preços Administrados (%) 2,23 1,93 1,80 (2)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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