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Informativo eletrônico - Edição 1276 Quarta-Feira, 14 de agosto de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Vendas do varejo crescem em junho

    Economia Internacional

  • PIB da Zona do Euro mostra elevação de 0,3% no 2º trimestre

  • Vendas do varejo crescem em junho

    A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (14/08) pelo IBGE, mostrou expansão de 0,5% no volume de vendas do varejo restrito na passagem de maio para junho, na série dessazonalizada, após ter apresentado estabilidade no mês de maio. O resultado foi um pouco inferior ao previsto pelo Depecon/Fiesp (0,9%). Na base interanual, o comércio varejista apresentou expansão de 1,7%. Para o acumulado nos seis primeiros meses, por sua vez, o volume de vendas do varejo expandiu em 3,0%, enquanto o acumulado em 12 meses registra alta de 5,0%.

    No varejo ampliado, que também considera as atividades de Veículos automotores, motos, partes e peças e Material de construção, o crescimento foi de 1,0% em junho, após ajuste sazonal, depois do recuo de 0,8% observado em maio. O resultado veio em linha com a previsão do Depecon/Fiesp, que apontava para o avanço de 1,0% na margem. Na comparação interanual, as vendas no mês de junho de 2013 foram 2,0% menores do que as registradas no mesmo mês do ano passado. Já no acumulado dos seis primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, o setor apresenta crescimento de 3,7% e 6,4%, respectivamente. O desempenho positivo de Veículos, motos, partes e peças em junho foi 0,9% maior que o apresentado em maio, entretanto, na comparação interanual, o volume de vendas em junho deste ano sofreu contração de 9,3%, em decorrência do anúncio da medida de IPI reduzido para automóveis em maio de 2012, que levou ao forte aumento das vendas no mês seguinte. Por sua vez, o segmento de material de construção também apresentou ascensão no mês de junho (0,6%), mas não compensou integralmente a queda verificada em maio (-1,9%).

    Dentre as dez atividades pesquisadas no comércio ampliado, seis apresentaram variação positiva no volume de vendas em junho: Móveis e eletrodomésticos (1,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,0%); Veículos e motos, partes e peças (0,9%); Combustíveis e lubrificantes (0,9%); e Material de construção (0,6%). No sentido contrário, as classes Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (-1,4%) sofreram retração. O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que também apresentou resultado negativo em junho (-0,4%), continua desacelerando. No acumulado do ano, o segmento mostra ganho de apenas 0,3% no volume de vendas, como reflexo do considerável aumento dos preços dos alimentos e bebidas no período, com destaque aos itens de alimentação no domicílio.

    Na comparação interanual, os principais destaques no varejo foram: Combustíveis e lubrificantes, com alta de 8,2%, contribuindo com 48% da variação do índice global, como reflexo do menor aumento dos preços dos combustíveis em relação à alta do IPCA nos últimos meses; Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria (6,6%), devido à expansão da massa salarial e à essencialidade dos produtos; e Móveis e eletrodomésticos, com alta de 2,9% em relação a junho de 2012, impulsionado pelos estímulos ao consumo de produtos da linha branca. A propósito, vale ressaltar que o incentivo de IPI reduzido vem sendo retirado gradualmente desde o início de 2013.

    Encerrado o mês de junho, o segundo trimestre do ano apresentou resultados positivos. O comércio restrito registrou expansão de 0,5% no volume de vendas na comparação com o primeiro trimestre do ano, após ajuste sazonal, enquanto o comércio ampliado teve alta de 1,4%. No que diz respeito ao resultado semestral, cabe destacar que o aumento de 3,0% no volume de vendas do varejo ampliado no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado foi menor do que o apresentado no segundo semestre de 2012 (7,9%), considerando a mesma métrica.

    PIB da Zona do Euro mostra elevação de 0,3% no 2º trimestre

    O Produto Interno Bruto da Zona do Euro avançou 0,3% no segundo trimestre de 2013, frente ao período imediatamente anterior, após ajuste sazonal. O resultado prévio, divulgado na manhã de hoje (14/08) pela Eurostat, interrompeu uma série de seis trimestres consecutivos de contração na margem. A expansão de 0,3% foi superior ao consenso do mercado, cuja previsão apontava para o crescimento de 0,2%. O primeiro trimestre de 2013 registrou queda de 0,3% ante os três meses anteriores.

    As duas maiores economias da região puxaram o crescimento da Zona do Euro no segundo trimestre. A Alemanha, impulsionada especialmente pelo aumento da demanda doméstica e pelas exportações, mostrou expansão de 0,7% na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2013, após estabilidade (0,0%) nos três primeiros meses do ano. Já o PIB da França registrou crescimento de 0,5%, a despeito do investimento ter declinado ligeiramente. O consumo das famílias e as exportações foram os componentes que levaram à expansão da atividade econômica francesa.

    Apesar do fim da recessão na região, algumas importantes economias da Zona do Euro apresentaram contração no segundo trimestre de 2013. O PIB da Espanha encolheu 0,1%, ao passo que a Itália sofreu retração de 0,2%.

    Os analistas destacam que o fim da recessão na Zona do Euro reflete o aumento da confiança dos consumidores e empresários. No entanto, a situação econômica continua desconfortável, especialmente porque os níveis de desemprego e endividamento seguem bastante elevados.

    Relatório divulgado em 12/08/2013

    IPCA (%) 5,80 5,75 5,74 (1)
    IGP-DI (%) 4,96 4,81 4,57 (4)
    IGP-M (%) 5,00 4,69 4,50 (3)
    IPC-Fipe (%) 4,68 4,28 4,28 = (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,20 2,25 2,28 (1)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,13 2,16 2,17 (2)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (6)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (6)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 35,00 = (13)
    PIB (% do crescimento) 2,31 2,24 2,21 (2)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,23 2,00 2,08 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,30 -76,20 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 6,00 5,09 5,00 (4)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (35)
    Preços Administrados (%) 2,00 1,80 1,78 (3)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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