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Informativo eletrônico - Edição 1279 Segunda-Feira, 19 de agosto de 2013
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Projeção para o PIB em 2013 permanece em 2,21%
  • CNI indica melhora na confiança do empresário industrial
  • IGP-M varia 0,11% na segunda quadrissemana de agosto
  • IPC-Fipe registra aumento de 0,17% na segunda leitura de agosto

  • FOCUS: Projeção para o PIB em 2013 permanece em 2,21%

    O Boletim Focus, divulgado hoje (19/08) pelo Banco Central, mostrou manutenção para a expectativa de crescimento do PIB em 2013. Na semana passada, o boletim havia registrado a previsão de alta de 2,21%, taxa que foi mantida na última leitura. Para 2014, a projeção de expansão do PIB permaneceu estável em 2,50%. Em relação ao IPCA, o mercado continua apostando na inflação de 5,74% em 2013, mas revisou para baixo a previsão para 2014, de 5,85% para 5,80%. A projeção para a produção industrial em 2013 permaneceu em 2,08%.

    Para a taxa Selic, por sua vez, o mercado segue apontando para 9,25% ao final de 2013, e para 2014 elevou a projeção de 9,25% para 9,50%. Em relação à taxa de câmbio, a expectativa para o fim do ano subiu novamente, passando de R$/US$ 2,28 para R$/US$ 2,30, como reflexo do contínuo processo de desvalorização do Real. Para o fim de 2014, a projeção para a moeda brasileira saltou de R$/US$ 2,30 para R$/US$ 2,35.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2013, a previsão de déficit mostrou elevação, ao variar de US$ 76,20 bilhões para US$ 77,0 bilhões. Para 2014, a mediana do mercado aponta para o saldo deficitário de US$ 76,46 bilhões. Por fim, no que tange à previsão para o saldo da balança comercial, a expectativa é de superávit de US$ 4,35 bilhões em 2013, completando assim a quinta leitura consecutiva de revisão para baixo.

    CNI indica melhora na confiança do empresário industrial

    A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou na última sexta feira (16/08) os dados referentes ao Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Os dados para o mês de agosto foram melhores na comparação com aqueles de julho, marcados por grande pessimismo. Em suma, o índice voltou a ficar acima da linha de estabilidade (50,0 pontos) em agosto, ao atingir a marca de 52,5 pontos, frente ao patamar de 49,9 pontos do mês imediatamente anterior.

    O resultado foi puxado, sobretudo, pelo índice que mede as expectativas para os próximos seis meses, que atingiu o patamar de 56,9 pontos neste mês, bastante influenciado pela melhora das perspectivas com relação às empresas. Por outro lado, o índice que mensura a sensação do empresário em relação à condição atual ainda segue abaixo da estabilidade, no patamar de 43,7 pontos. Por fim, os dados para São Paulo também apresentaram alguma melhora, já que o ICEI-SP atingiu a marca de 46,6 pontos em agosto, após ter registrado 44,9 pontos em julho.

    IGP-M varia 0,11% na segunda quadrissemana de agosto

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,11% no segundo decêndio de agosto, frente a igual período do mês anterior, quando a variação foi de 0,24%. Cabe ressaltar que o segundo decêndio compreende o intervalo entre os dias 21 de julho e 10 do mês de referência. Os dados foram divulgados hoje (19/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – corresponde a 60% do IPA – apresentou avanço de 0,10% no segundo decêndio de agosto, após variação de 0,24% no mesmo período de julho. A categoria de Matérias-Primas Brutas registrou expressiva desaceleração, ao passar de 0,37% no segundo decêndio de julho para -1,17% no mesmo período de agosto, influenciada especialmente pelos itens soja em grão (de 4,76% para -4,48%), milho (de -1,49% para -6,53%) e mandioca (de 0,02% para -4,91%). A categoria de Bens Intermediários variou 0,98% em agosto, taxa superior à apresentada no mês anterior (alta de 0,84%), com destaque ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,33% para 0,87%. Já a categoria de Bens Finais mostrou ganho de 0,43% no segundo decêndio de agosto, após deflação de 0,60% em idêntico período de julho, influenciada principalmente pelo subgrupo alimentos in natura (de -6,18% para -1,11%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – corresponde a 30% do IPA – variou 0,07% no segundo decêndio de agosto, sendo que em igual período do mês anterior a taxa foi de 0,01%. O destaque para o pequeno aumento de agosto partiu do grupo Vestuário, cuja taxa declinou de 0,19% para -0,45%. Os seguintes grupos também apresentaram desaceleração no período: Habitação (de 0,44% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,39%) e Despesas Diversas (de 0,25% para 0,12%). Já os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,28% para 0,38%) e Comunicação (de 0,09% para 0,13%) mostraram ligeiros acréscimos.

    Por fim, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) – corresponde a 10% do IPA – variou 0,26% no segundo decêndio de agosto, após alta de 0,78% em igual período do mês anterior. O aumento de preços do subgrupo Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou de 0,41% em julho para 0,51% no mês seguinte, enquanto o Custo da Mão de Obra registrou expressiva desaceleração no período, de 1,12% para 0,03%.

    IPC-Fipe registra aumento de 0,17% na segunda leitura de agosto

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação para a cidade de São Paulo, registrou expansão de 0,17% na segunda quadrissemana de agosto, após alta de 0,01% na quadrissemana imediatamente anterior.

    Dos sete grupos de despesa pesquisados, cinco apresentaram acréscimos na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de agosto, com destaque para Alimentos (de -0,08% para 0,27%) e Transporte (de -0,96% para -0,56%). Os grupos Despesas Pessoais (de 0,69% para 0,75%), Saúde (de 0,50% para 0,59%) e Educação (de -0,02% para -0,01%) também apresentaram acréscimos no período, porém, em menor grau de importância.

    Em sentido contrário, o grupo Vestuário mostrou queda de 0,62% na segunda quadrissemana de agosto, após ter apresentado deflação de 0,55% na primeira quadrissemana do mês. No mesmo período, a taxa de variação do grupo Habitação passou de 0,35% para 0,34%.

    Relatório divulgado em 19/08/2013

    IPCA (%) 5,75 5,74 5,74 = (1)
    IGP-DI (%) 4,94 4,57 4,51 (5)
    IGP-M (%) 5,00 4,50 4,49 (4)
    IPC-Fipe (%) 4,57 4,28 4,32 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,24 2,28 2,30 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,14 2,17 2,18 (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (7)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (7)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 34,90 (1)
    PIB (% do crescimento) 2,28 2,21 2,21 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,10 2,08 2,08 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,20 -77,00 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 5,85 5,00 4,35 (5)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (36)
    Preços Administrados (%) 2,00 1,78 1,75 (4)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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