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Informativo eletrônico - Edição 1281 Quarta-Feira, 21 de agosto de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Prévia da FGV sinaliza recuo na confiança da indústria em agosto
  • CNI sugere melhora na atividade industrial em julho
  • IPCA-15 acumula alta de 6,15% em doze meses
  • Setor de serviços avança 8,6% em junho

  • Prévia da FGV sinaliza recuo na confiança da indústria em agosto

    Na manhã de hoje (21/08), a Fundação Getúlio Vargas - FGV divulgou os dados referentes à prévia do ICI (Índice de Confiança da Indústria) de agosto. Segundo a instituição, o indicador mostrou recuo de 1,2% na comparação com o dado revisado de julho, chegando ao patamar de 98,9 pontos. O resultado refletiu quedas tanto na sensação dos empresários industriais em relação à situação atual quanto no índice de perspectivas futuras, e registrou o pior nível desde julho de 2009. Todos os dados já descontam as influências sazonais.

    Ainda na comparação com os dados revisados de julho, o Índice de Situação Atual apresentou retração de 0,5% em agosto, ao variar de 100,3 para 99,8 pontos, após ter declinado 4,3% no mês imediatamente anterior. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE) teve contração de 2,0%, e atingiu o patamar de 97,9 pontos.

    Em relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), a última leitura evidenciou diminuição de 0,6% entre julho e agosto, após ter ficado estável no mês anterior, e registrou o menor resultado desde julho de 2012.

    De forma geral, as retrações observadas no índice de confiança do empresário industrial corroboram o prognóstico de fraca atividade econômica no terceiro trimestre, bastante influenciada pelo quadro atual de inúmeras incertezas econômicas.

    CNI sugere melhora na atividade industrial em julho

    De acordo com a Sondagem da Indústria divulgada ontem à tarde (20/08) pela CNI, o indicador de produção da do setor registrou alta de 13,3% na passagem de junho para julho, na série sem ajuste sazonal. O indicador que mede a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também apresentou alta (3,5%), e atingiu o patamar de 44,4 pontos em julho. Por sua vez, o nível de estoque mostrou crescimento de 0,58% em julho, após ter registrado estabilidade no mês anterior.

    A despeito do resultado positivo do indicador global em julho, o conjunto de itens de perspectivas futuras seguiu em trajetória cadente. O índice que mede o nível de demanda apresentou a segunda queda consecutiva, ao passar de 58,9 para 58,5 pontos, enquanto o índice de compras de matérias-primas cedeu 0,2 ponto, e alcançou o nível de 55,8 pontos na última leitura. Por fim, o pior resultado foi registrado pelo item de exportações da indústria, com queda de 5,72% entre junho e julho, ao variar de 54,2 para 51,1 pontos.

    De forma geral, os indicadores da CNI que avaliam a situação atual da indústria brasileira registraram melhora entre junho e julho, mas reforçaram o quadro menos otimista para os próximos meses.

    IPCA-15 acumula alta de 6,15% em doze meses

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA -15) registrou aumento de 0,16% em agosto ante o mês de julho, quando o índice variou 0,07%. O resultado veio em linha com o consenso de mercado, que já projetava alta de 0,16%. No acumulado de 12 meses findo em agosto, o IPCA-15 mostra expansão de 6,15%.

    A aceleração do IPCA-15 na passagem de julho para agosto recebeu considerável influência do menor ritmo de queda dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,18% para -0,09%) e Transporte (de -0,55% para -0,30%), além da aceleração dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,20% para 0,45%) e Educação (de 0,11% para 0,68%).

    O grupo Artigos de Residência saiu de queda de 0,06% em julho para alta de 0,62% em agosto, enquanto Vestuário passou de -0,17% para -0,12%. Os demais grupos apresentaram os seguintes resultados: Habitação (de 0,60% para 0,56%), Despesas Pessoais (de 1,08% para 0,51%) e Comunicação (de 0,15% para 0,07%).

    Setor de serviços avança 8,6% em junho

    A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) apresentou crescimento da atividade do setor em 8,6% em junho de 2013 frente a igual período do ano anterior, após expansão de 7,6% em abril, considerando a mesma métrica de comparação. No acumulado de 12 meses, a PMS mostra elevação de 8,9%.

    Dentre as atividades pesquisadas, o segmento de Transporte, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio assinalou ganho de 9,8% em junho, e aquele de Serviços Prestados às Famílias apresentou expansão de 9,0%. Os segmentos de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (7,8%), Serviços de Informação e Comunicação (7,6%) e Outros Serviços (11,0%) também apresentaram crescimento no período.

    Conforme declarado pelo IBGE, a PMS tem por objetivo mensurar e acompanhar as atividades do setor de serviços, que responde por 68,5% do valor adicionado bruto do PIB. A Pesquisa considera dados desde janeiro de 2012, e foi divulgada pela primeira vez na manhã de hoje (21/08).

    Relatório divulgado em 19/08/2013

    IPCA (%) 5,75 5,74 5,74 = (1)
    IGP-DI (%) 4,94 4,57 4,51 (5)
    IGP-M (%) 5,00 4,50 4,49 (4)
    IPC-Fipe (%) 4,57 4,28 4,32 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,24 2,28 2,30 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,14 2,17 2,18 (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (7)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (7)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 34,90 (1)
    PIB (% do crescimento) 2,28 2,21 2,21 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,10 2,08 2,08 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,20 -77,00 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 5,85 5,00 4,35 (5)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (36)
    Preços Administrados (%) 2,00 1,78 1,75 (4)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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