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Informativo eletrônico - Edição 1282 Quinta-Feira, 22 de agosto de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Dados do Caged indicam criação de 41 mil vagas de emprego em julho

    Economia Internacional

  • PMI Composto da Zona do Euro atinge o melhor patamar desde julho de 2011

  • Dados do Caged indicam criação de 41 mil vagas de emprego em julho

    No mês de julho de 2013, o saldo de postos de trabalho foi positivo em 41.463, representando uma variação de 0,10% no nível de empregos formais no Brasil. No ano de 2013, foram criadas 907.214 vagas, na série com ajuste (que incorpora as informações entregues fora do prazo), o que significa uma variação de 2,29% no nível de emprego. Contudo, o saldo de vagas acumulado de janeiro a julho é o menor para este período desde 2009.

    Enquanto a indústria de transformação brasileira apresentou aumento do nível de emprego no mês (0,09%), com a criação de 7.154 vagas, a paulista apresentou queda (-0,05%). Na comparação com o mesmo mês de 2012, o nível de emprego na indústria de transformação brasileira cresceu 1,36% e, na paulista, 0,22%. No acumulado no ano, tanto a indústria brasileira quanto a paulista tiveram desempenho melhor que no acumulado no mesmo período de 2012.

    Na série com ajuste sazonal, a geração de empregos na economia brasileira recuou 0,16% entre junho e julho, ao passar de 1,75 para 1,74 milhão. O saldo foi de 21.138 empregos em julho, frente ao total de 49.963 em junho. A indústria de transformação gerou 329.905 empregos em julho, superando em 5,02% o registrado no mês imediatamente anterior, quando foram criadas 314.143 vagas, já expurgados os efeitos sazonais. Já o saldo do setor encerrou o mês de julho negativo em 2.666 vagas, após saldo de -1.475 em junho.

    Os setores que mais influenciaram o desempenho da indústria de transformação no mês foram: alimentos, bebidas e álcool (0,47%); mecânica (0,25%); material de transporte (0,24%); produtos de minerais não metálicos (0,15%). Por outro lado, borracha, fumo, couro e diversos (-0,74%) e material elétrico e de comunicação (-0,39%) foram as principais influências negativas.

    No Estado de São Paulo, o mês de julho de 2013 apresentou saldo positivo de empregos, com a criação de 8.474 postos de trabalho, o que significou um aumento de 0,07% no nível de emprego em relação a junho de 2013. Todavia, a indústria de transformação apresentou resultado negativo, com o fechamento de 1.427 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou variação de -0,05% em relação ao mês anterior. Os setores que mais influenciaram o desempenho do mês foram: têxtil e vestuário (-0,26%); produtos químicos e farmacêuticos (-0,16%); produtos de minerais não metálicos (-0,44%) e calçados (-0,69%). Por outro lado, mecânica (0,47%) e borracha, fumo, couro e diversos (0,40%) foram as principais influências positivas.

    Os dados foram divulgados ontem (21/08) pelo Ministério do Trabalho.

    PMI Composto da Zona do Euro atinge o melhor patamar desde julho de 2011

    Conforme divulgado na manhã de hoje (22/08) pelo instituto Markit, a prévia do PMI (Índice de Gerentes de Compras) Composto da Zona do Euro referente a agosto mostrou o melhor resultado desde julho de 2011, ao atingir o patamar de 51,7 pontos. Vale lembrar que leituras acima de 50 pontos indicam expansão na atividade, e que o PMI da região evidenciou a quinta alta consecutiva. No mês anterior, o índice havia alcançado o nível de 50,5 pontos. De forma geral, o resultado refletiu os ganhos no PMI de Serviços (de 49,8 pontos em julho para 51,0 pontos em agosto) e no PMI da Indústria (de 50,3 para 51,3 pontos).

    Os dois setores (Serviços e Indústria) apontaram maiores demandas externas em agosto, impulsionando a produção de bens em larga escala. O setor industrial apresentou a maior taxa de crescimento na produção desde maio de 2011, enquanto a atividade do setor de serviços teve os maiores ganhos desde agosto do mesmo ano. As novas encomendas subiram timidamente, mas registraram a primeira taxa positiva desde julho de 2011. Os novos negócios continuam a cair no setor de serviços, mas em ritmo muito menor, assim como o item de emprego, que continua cedendo, mas em menor grau. Por sua vez, os custos dos insumos apresentaram a maior expansão desde janeiro deste ano, mas o PMI Composto não captou repasse para os preços ao consumidor, devido aos descontos oferecidos pelas empresas.

    A Alemanha, principal economia da Zona do Euro, continua puxando os indicadores da região para cima. O país vem apresentando expressivo crescimento da produção no setor privado nos últimos meses, com destaque à atividade industrial. O PMI Composto do país passou de 52,1 pontos em julho para 53,4 pontos em agosto, impulsionado tanto pela alta do PMI de Serviços (52,4 pontos) quanto pelo ganho do PMI da Indústria (55,3 pontos), que encerrou cinco meses consecutivos de queda no item de novos pedidos de exportação.

    Já o PMI Composto da França apresentou resultado oposto ao da Alemanha na passagem de julho para agosto, ao recuar de 49,1 pontos em julho para 47,9 pontos no mês seguinte. Os resultados foram ruins tanto no setor de Serviços, que caiu de 48,6 para 47,7 pontos no período, quanto no setor Industrial, que declinou de 51,4 para 48,6 pontos, registrando contração. Para o setor de serviços, a atividade diminuiu pelo décimo terceiro mês consecutivo.

    Os resultados apresentados acima corroboram a gradual recuperação econômica da Zona do Euro em 2013, conduzida principalmente pela Alemanha.

    Relatório divulgado em 19/08/2013

    IPCA (%) 5,75 5,74 5,74 = (1)
    IGP-DI (%) 4,94 4,57 4,51 (5)
    IGP-M (%) 5,00 4,50 4,49 (4)
    IPC-Fipe (%) 4,57 4,28 4,32 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,24 2,28 2,30 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,14 2,17 2,18 (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (7)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (7)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 34,90 (1)
    PIB (% do crescimento) 2,28 2,21 2,21 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,10 2,08 2,08 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,20 -77,00 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 5,85 5,00 4,35 (5)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (36)
    Preços Administrados (%) 2,00 1,78 1,75 (4)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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