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Informativo eletrônico - Edição 1283 Sexta-Feira, 23 de agosto de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Confiança do consumidor volta a crescer
  • Construção Civil mantém baixo dinamismo
  • IPC-S acelera na terceira semana de agosto

    Economia Internacional

  • PIB do Reino Unido avança 0,7% no segundo trimestre

  • Confiança do consumidor volta a crescer

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado na manhã de hoje (23/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou crescimento de 4,4% na passagem de julho para agosto, ao passar de 108,3 para 113,1 pontos, já descontados os efeitos sazonais. A variação positiva devolveu a queda apresentada em julho, quando o índice declinou 4,1%, influenciado pelas manifestações populares. Apesar do bom resultado na margem, o índice mostrou forte contração na comparação com agosto de 2012, na ordem de 6,3%.

    A recuperação da confiança dos consumidores foi influenciada, principalmente, pelo Índice da Situação Atual (ISA), que ascendeu 7,3% em agosto, e alcançou o nível de 117,2 pontos, após ter recuado 9,7% no mês imediatamente anterior. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,5% no período, chegando ao patamar de 110,4 pontos, inferior apenas àquele observado em janeiro (110,5 pontos).

    O melhor desempenho do ISA foi puxado pelo indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica presente, que cresceu 17,4% em agosto. Já o IE foi impulsionado, sobretudo, pelo otimismo no quesito que mede a sensação em relação à economia nos próximos seis meses, já que tal indicador teve elevação de 7,5% no mês, ao saltar de 103,4 para 111,2 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2013 (112,4 pontos).

    A amostra para a pesquisa do ICC abrangeu 2.000 domicílios, localizados em sete capitais brasileiras, ao longo do período de 01 a 20 de agosto.

    Construção Civil mantém baixo dinamismo

    Segundo dados divulgados ontem à tarde (22/08) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o indicador referente à atividade na indústria da construção civil voltou a subir, embora ainda esteja abaixo da linha de expansão (50 pontos). O mês de julho mostrou o patamar de 46,5 pontos, frente a 44,3 pontos no mês imediatamente anterior.

    O resultado indica que o setor ainda não apresenta sinais consistentes de recuperação no início do segundo semestre, já que o índice que mede o nível de atividade com relação ao usual cresceu apenas 0,5 ponto na última leitura (de 42,3 para 42,8 pontos), e completou o vigésimo quinto mês consecutivo abaixo do patamar de 50 pontos. Dentre as categorias analisadas, a construção de edifícios apresentou o melhor resultado, ao passar de 42,5 para 43,5 pontos entre junho e julho.

    Em relação à utilização da capacidade de operação (UCO), julho registrou o patamar de 70%, sendo que no mês anterior o índice estava em 68%. No que tange ao número de empregados, a alta de 0,1 ponto em julho refletiu expansão nas empresas de grande porte e contração nas empresas e pequeno porte, com destaque ao pior cenário das obras de infraestrutura.

    O indicador que mede as expectativas para os próximos seis meses - considerando dados até agosto - vem apresentando recuo desde fevereiro, e variou de 54,6 pontos em julho para 53,7 pontos em agosto. Ademais, a situação para os empresários deste ramo permanece fragilizada, apesar de uma pequena melhora em julho.

    IPC-S acelera na terceira semana de agosto

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou na terceira semana de agosto, já que a taxa de variação foi de 0,05% na segunda semana para 0,16%. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (23/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimos ou menores ritmos de queda em suas taxas de variação. O principal destaque veio do grupo Vestuário, cuja taxa passou de -0,68% para -0,21% entre a segunda e a terceira semanas de agosto, especialmente devido ao item roupa (de -1,25% para -0,58%).

    Os demais grupos foram: Transportes (de -0,25% para -0,10%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,51%), Habitação (de 0,30% para 0,33%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,43%). De maneira distinta, o grupo Despesas Diversas passou de 0,19% para 0,11%, ao passo que Comunicação repetiu a taxa de 0,11%.

    PIB do Reino Unido avança 0,7% no segundo trimestre

    O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido avançou 0,7% na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2013, já expurgados os efeitos sazonais, resultado acima do dado preliminar, que apontou para expansão de 0,6%. A atividade econômica britânica acelerou em relação aos três primeiros meses do ano, que evidenciaram crescimento de 0,3% na margem. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a economia da região mostrou alta de 1,5% no segundo trimestre de 2013. Os dados foram divulgados hoje (23/08) pelo Escritório Nacional de Estatística do Reino Unido (ONS).

    Todos os setores da economia apresentaram expansão no período de abril a junho. Os destaques foram as exportações, que avançaram 3,6%, superando a expectativa de ganho de 1,6%, e o consumo do governo, que expandiu em 0,9%.

    Segundo os especialistas, a economia britânica segue em uma trajetória sustentada de recuperação, pois os dados do mercado de trabalho, das vendas no varejo e do mercado imobiliário refletem a retomada do consumo privado.

    Relatório divulgado em 19/08/2013

    IPCA (%) 5,75 5,74 5,74 = (1)
    IGP-DI (%) 4,94 4,57 4,51 (5)
    IGP-M (%) 5,00 4,50 4,49 (4)
    IPC-Fipe (%) 4,57 4,28 4,32 (1)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,24 2,28 2,30 (2)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,14 2,17 2,18 (3)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,25 = (7)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,25 = (7)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 35,00 34,90 (1)
    PIB (% do crescimento) 2,28 2,21 2,21 = (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,10 2,08 2,08 = (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -75,00 -76,20 -77,00 (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 5,85 5,00 4,35 (5)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (36)
    Preços Administrados (%) 2,00 1,78 1,75 (4)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
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