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Informativo eletrônico - Edição 1286 Quarta-Feira, 28 de agosto de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança de Serviços avança 4,3% em agosto
  • Índice de Confiança do Comércio apresenta menor ritmo de queda

    Economia Internacional

  • Estados Unidos: confiança do consumidor registra alta e surpreende mercado

  • Índice de Confiança de Serviços avança 4,3% em agosto

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado nesta manhã (28/08) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), avançou 4,3% em agosto (116,5 pontos), e devolveu parte da perda registrada no mês imediatamente anterior (-6,4%). A variação positiva foi a maior desde setembro de 2009, quando o índice havia crescido na ordem de 6,6%. O resultado de agosto mostrou avanço em 10 dos 12 setores analisados. Contudo, vale ressaltar que o índice ainda continua bem abaixo da sua média histórica recente, de 124,5 pontos. Todos os resultados estão livres dos efeitos sazonais.

    A elevação do ICS resultou da melhora do Índice da Situação Atual (ISA-S) e do Índice de Expectativas (IE-S). O ISA-S apresentou crescimento de 3,2%, chegando a 99,1 pontos, mas também permaneceu abaixo da sua média histórica (109,9 pontos), com destaque para a influência do quesito de situação atual dos negócios (expansão de 6,2%). Já o IE apresentou ganho de 5,2%, em agosto, atingindo 133,9 pontos, também abaixo da média historia (139,2 pontos). Tal componente foi bastante influenciado pelo aumento da proporção de empresas que acreditam em uma melhora nas tendências de negócios futuros, que passou de 35,0% para 43,7%, enquanto a parcela das que acreditam em uma piora decresceu de 9,1% para 6,9%.

    Em suma, o resultado positivo na margem (4,3%) refletiu uma base comparativa bastante ruim em julho, que foi impactado negativamente pelas manifestações populares, deteriorando a confiança do setor.

    Índice de Confiança do Comércio apresenta menor ritmo de queda

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) apresentou alguma melhora na última leitura, ao variar -2,8%, no trimestre findo em agosto frente a igual período do ano anterior, após ter registrado queda de 3,4% em julho, na mesma base comparativa. Já na comparação mensal interanual o resultado foi ainda melhor, ao passar de -4,0% para -1,0% entre julho e agosto.

    As melhoras podem ser observadas na desaceleração das quedas tanto dos índices que medem a confiança do varejo restrito (indo de -5,9% para -4,0%) quanto do varejo ampliado (indo de -4,7% para -3,6%). O menor ritmo de queda foi fortemente impactado pelo índice de situação atual (ISA-COM), que havia apresentando recuo em sua taxa trimestral interanual de 4,6% em julho e mostrou retração de 3,5% em agosto, devido à melhora no item de empresas que avaliam seu nível atual de demanda como forte. Na mesma base de comparação, o índice de expectativas (IE-COM) apresentou queda de 2,5% em agosto, frente ao recuo de 2,6% do mês imediatamente anterior.

    Em suma, o resultado de agosto indica alguma melhora do comércio ao longo do terceiro trimestre, apoiada na recuperação do grau de satisfação em relação ao momento atual e na atenuação do quadro de incertezas para os próximos meses.

    Estados Unidos: confiança do consumidor registra alta e surpreende mercado

    A confiança do consumidor dos Estados Unidos avançou de 80,3 pontos em julho para 81,5 pontos em agosto, resultado bastante surpreendente, já que o consenso de mercado projetava o patamar de 79,0 pontos. Os dados foram divulgados ontem (27/08) pela instituição The Conference Board.

    O avanço da confiança foi bastante influenciado pelas expectativas quanto ao futuro. Como exemplo, o quesito de perspectiva em relação ao aumento de renda atingiu o maior nível em 30 meses. Ademais, a melhora da confiança do consumidor também reflete os avanços dos itens de geração de empregos e de atividade do mercado imobiliário.

    Relatório divulgado em 27/08/2013

    IPCA (%) 5,75 5,74 5,80 (1)
    IGP-DI (%) 4,90 4,51 4,55 (1)
    IGP-M (%) 4,94 4,49 4,50 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,66 4,32 4,37 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,25 2,30 2,32 (3)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,14 2,18 2,19 (4)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,50 (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,31 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 34,90 35,00 (1)
    PIB (% do crescimento) 2,28 2,21 2,20 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,10 2,08 2,11 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -76,15 -77,00 -77,00 = (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 5,70 4,35 3,40 (6)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (37)
    Preços Administrados (%) 1,93 1,75 1,80 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
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