Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1287 Quinta-Feira, 29 de agosto de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IGP-M desacelera novamente e encerra o mês de agosto com variação de 0,15%
  • Índice de Preços ao Produtor registra alta de 1,19% em julho

  • IGP-M desacelera novamente e encerra o mês de agosto com variação de 0,15%

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,15% em agosto, resultado menor que o apresentado em julho (0,26%) e também bem abaixo do registrado em agosto de 2012 (1,43%), de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (29/08) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado de 12 meses, o IGP-M registra variação de 3,85% em agosto, frente a 5,19% em julho. O acumulado do ano mostra alta de 2,15%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 0,14% em agosto, sendo que no mês anterior havia apresentado aumento de 0,30% em sua taxa. A categoria de Matérias Primas Brutas foi a que impactou negativamente o índice, com deflação de 0,74% em agosto, após elevação de 0,54% em julho. A categoria de Bens Finais voltou a subir no mês de agosto (0,21%), após ter recuado 0,58% no mês anterior. Já a taxa dos Bens Intermediários apresentou desaceleração, mas exerceram o maior impacto positivo no índice geral, ao passar de 0,99% para 0,80%.

    Na abertura por setor, o IPA de produtos agrícolas apresentou deflação de 0,60%, após apresentar alta de 0,45% no mês de julho, enquanto o IPA da indústria manteve a trajetória ascendente, passando de 0,25% para 0,41%.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – voltou a impactar positivamente (0,09%) o índice geral, após ter recuado em julho (-0,07%). De forma geral, os indicadores apresentaram menor queda na passagem de julho para agosto, sendo estes: Alimentação (de -0,48% para -0,03%), Vestuário (de -0,38% para -0,20%) e Transportes (de -0,62% para -0,24%), o que ajudou a inverter o movimento do índice no período. Além destes, os grupos Habitação (de 0,39% para 0,29%), Despesas Diversas (de 0,30% para 0,11%) e Comunicação (de 0,14% para 0,11%) apresentaram desaceleração em agosto. Por sua vez, as classes de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,38% para 0,39%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,34%) foram as únicas que apresentaram aceleração na taxa de variação, embora de forma sutil.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – teve elevação de apenas 0,31% em agosto, após ter apresentado alta de 0,73% no mês imediatamente anterior, bastante influenciado pela desaceleração do índice relativo ao Custo da Mão de Obra, que ficou praticamente estável na última leitura, ao variar somente 0,03% em agosto (ante o aumento de 1,05% em julho). Já a variação do índice de Materiais e Serviços passou de 0,37% para 0,62%.

    Índice de Preços ao Produtor registra alta de 1,19% em julho

    O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mensura a evolução dos preços dos produtos de 23 setores da indústria de transformação, mostrou alta de 1,19% em julho ante o mês imediatamente anterior, quando o indicador variou 1,32%. No acumulado do ano o IPP saiu de 1,56% em junho para 2,77% em julho, ao passo que no acumulado de 12 meses findo em julho o índice mostra ganho de 4,96%, frente à alta de 4,24% na métrica encerrada em junho. Os dados foram divulgados hoje (29/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Alguns setores industriais já refletem a desvalorização cambial, com destaque para a atividade de fabricação de papel e celulose, que evidenciou elevação de 0,78% em julho, acumulando ganho de 8,08% em 2013, além de refino de petróleo e produtos do álcool e produtos de metal, que registraram variações respectivas de 0,92% e 2,21% na passagem de junho para julho. Cabe destacar ainda as variações da indústria química (2,73%), da atividade de fumo (2,62%) e do grupo alimentos (2,57%).

    Ainda na comparação na margem, 18 das 23 atividades industriais pesquisadas registraram alta em julho, sendo que os setores que exerceram os maiores impactos foram o de alimentos (0,50 p.p.), outros produtos químicos (0,30 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,10 p.p.) e produtos de metal (0,06 p.p.).

    Relatório divulgado em 27/08/2013

    IPCA (%) 5,75 5,74 5,80 (1)
    IGP-DI (%) 4,90 4,51 4,55 (1)
    IGP-M (%) 4,94 4,49 4,50 (1)
    IPC-Fipe (%) 4,66 4,32 4,37 (2)
    Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$) 2,25 2,30 2,32 (3)
    Taxa de Câmbio - média do período(R$/US$) 2,14 2,18 2,19 (4)
    Meta da Taxa Selic - fim de período (%aa) 9,25 9,25 9,50 (1)
    Meta da Taxa Selic - média do período (%aa) 8,25 8,25 8,31 (1)
    Dívida Líquida do Setor Público(% do PIB) 35,00 34,90 35,00 (1)
    PIB (% do crescimento) 2,28 2,21 2,20 (1)
    Produção Industrial (% do crescimento) 2,10 2,08 2,11 (1)
    Conta Corrente (US$ bilhões) -76,15 -77,00 -77,00 = (1)
    Balança Comercial (US$ bilhões) 5,70 4,35 3,40 (6)
    Invest. Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 60,00 60,00 60,00 = (37)
    Preços Administrados (%) 1,93 1,75 1,80 (1)

    *comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado; os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem ocorrendo o último comportamento ( aumento, diminuição ou = estabilidade)

    Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.

    O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com as principais instituições financeiras do País. Todas as estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.

    Elaboração FIESP/CIESP
    Com exceção dos indicadores marcados com *, os dados de 2005 a 2007 foram revisados pelo IBGE.

     
     Copyright © 2013 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini