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FOCUS: SELIC e PIB apresentam nova revisão altista
De acordo com o Boletim Focus, divulgado hoje (09/09) pelo Banco Central, o mercado acredita que a taxa SELIC ficará em 9,75% em 2013, após ter projetado a taxa de 9,50% por duas semanas consecutivas, refletindo a expectativa de continuidade do processo de aperto monetário nas próximas reuniões do COPOM. O mercado também aposta no patamar de 9,75% no final de 2014. Já em relação ao PIB, o boletim mostrou nova revisão altista, após ter apresentado, na última semana, a primeira elevação desde o final de março. A última leitura apontou para o crescimento de 2,35% em 2013, leve aumento frente à expectativa anterior (2,32%). Para 2014, por outro lado, a projeção de mercado indica alta de 2,28% (ante 2,30% - terceira redução seguida).
Para o IPCA, a projeção do mercado recuou levemente de 5,83% na semana passada para 5,82% na última leitura. Para 2014, a expectativa retornou ao patamar de quatro semanas atrás (5,85%). Já a previsão para a taxa de câmbio ficou estável em R$/US$ 2,36, considerando o final de 2013, e em R$/US$ 2,40 para o fim de 2014.
Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos, o mercado acredita em déficit de US$ 78,0 bilhões em 2013, após ter mantido a projeção de US$ 77,0 bilhões por três semanas consecutivas. Para 2014, a expectativa aponta para déficit de US$ 79,90 bilhões. No que tange ao saldo da balança comercial, por sua vez, a revisão foi baixista, ao passar de US$ 3,0 bilhões para US$ 2,50 bilhões. Por fim, a projeção para a produção industrial em 2013 foi revisada levemente para baixo, passando de 2,11% para 2,10%, mas ficou estável para o fechamento de 2014 (3,00%).
IPC-S acelera na primeira semana de setembro
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou na primeira semana de setembro, ao variar 0,25%, após aumento de 0,20% na última semana de agosto. Os dados foram divulgados esta manhã (09/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ao todo, seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque veio do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,17% para 0,30%, especialmente devido ao item hortaliças e legumes, (de -7,66% para -6,25%). Os demais grupos foram: Transportes (de -0,26% para -0,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,39%), Despesas Diversas (de 0,18% para 0,24%), Comunicação (de 0,05% para 0,09%) e Habitação (de 0,35% para 0,36%). Em contrapartida, Educação, Leitura e Recreação (de 0,63% para 0,56%) e Vestuário (de 0,34% para 0,29%) mostraram decréscimos.
As maiores influências positivas do mês partiram dos itens refeições em bares e restaurantes (1,01%), leite tipo longa vida (3,44%) e plano de saúde e seguro (0,67%). Já as influências negativas mais relevantes vieram da batata inglesa (-11,68%), da cebola (-23,89%) e do feijão carioca (-11,86%).
China: Inflação ao consumidor registra alta de 2,6% no acumulado em doze meses
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) da China avançou 2,6% no acumulado em doze meses findo em agosto, ligeiramente abaixo da taxa registrada em julho (2,7%), considerando a mesma base de comparação. O grupo Alimentos, cuja taxa de variação foi de 4,7% na última leitura, exerceu o maior impacto altista. Os dados foram divulgados ontem (08/09) pelo Escritório Nacional de Estatística do País.
Na margem, o CPI avançou 0,5% em agosto, ante o aumento de 0,4% no mês imediatamente anterior, e veio em linha com a projeção do mercado.
Já o Índice de Preços ao Produtor da China registrou queda de 1,6% no acumulado em doze meses encerrado em agosto, após ter evidenciado recuo de 2,3% em julho. O resultado marcou a 18ª queda consecutiva em termos anualizados.
Relatório divulgado em 09/09/2013
*comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado;
os valores entre parênteses expressam o número de semanas em que vem
ocorrendo o último comportamento
( aumento,
 diminuição
ou = estabilidade)
Fonte: Banco Central do Brasil - Relatório de Mercado/Focus.
O Boletim Focus é uma pesquisa realizada pelo Banco Central do Brasil com
as principais instituições financeiras do País. Todas as
estimativas ali apresentadas devem ser examinadas com bastante cautela, pois não
significam compromisso do BACEN nem expressam a opinião da FIESP/CIESP.
Elaboração FIESP/CIESP
Com exceção dos indicadores
marcados com *, os dados de 2005 a 2007
foram revisados pelo IBGE.
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