

IPC-Fipe desacelera e fica em 0,21% na 1ª quadrissemana de setembro
O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, mostrou hoje (11/09) as informações referentes à primeira quadrissemana de setembro. O índice registrou desaceleração, ao variar 0,21%, já que na quadrissemana imediatamente anterior havia mostrado ganho de 0,23%.
Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, duas evidenciaram desaceleração no período, sendo elas: Alimentação, ao passar de 0,28% para 0,16%, e Saúde, que variou de 0,80% para 0,64%.
As demais classes tiveram acréscimos nas taxas de variação: Vestuário (de 0,23% para 0,12%); Habitação (de 0,31% para 0,38%), Transporte (de -0,15% para -0,01%), Despesas Pessoais (de 0,64% para 0,68%) e Educação (de 0,06% para 0,09%).
Fluxo de veículos pesados e expedição de papelão ondulado registram crescimento em agosto
O índice ABCR, que acompanha o fluxo de veículos em estradas pedagiadas, mostrou alta de 0,7% na passagem de julho para agosto, já expurgados os efeitos sazonais. O indicador desacelerou em relação a julho, quando apresentou crescimento de 1,2%. Os dados foram divulgados ontem (10/09).
A movimentação de veículos leves avançou 1,1% no período, após ter mostrado elevação de 1,7% em julho, na série livre de influências sazonais. Por sua vez, o fluxo de veículos pesados variou 0,7% em agosto, após ter recuado 0,5% no mês imediatamente anterior. Vale lembrar que a última categoria é bastante relacionada à atividade industrial.
Na comparação com igual mês do ano passado, o índice ABCR teve elevação de 4,8% em agosto de 2013, puxado principalmente pelo fluxo de veículos leves, que apresentou ganho de 6,7%. Com base na mesma métrica, o fluxo de veículos pesados cresceu somente 0,3%. Já no que diz respeito ao acumulado do ano, o índice ABCR exibe alta de 3,6%.
Ainda ontem (10/09), a ABPO divulgou o resultado prévio para a expedição de papelão ondulado no mês de agosto. O resultado preliminar indicou aumento de 0,6% nas vendas, que totalizaram 279.495 toneladas, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com idêntico mês do ano passado, a indústria de papelão vendeu 9.161 toneladas a menos em agosto de 2013, o equivalente a uma retração de 3,0%.
Apesar do crescimento do fluxo de veículos pesados em estradas pedagiadas e da expedição de papelão em agosto, sendo estes indicadores coincidentes da produção industrial, acreditamos em fraco desempenho da atividade do setor secundário no oitavo mês do ano.
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