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Informativo eletrônico - Edição 1299 Segunda-Feira, 16 de setembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • FOCUS: Revisão altista para o PIB pela terceira semana consecutiva
  • IGP-10 registra forte aceleração em setembro
  • IPC-S avança 0,27% na segunda semana de setembro

  • FOCUS: Revisão altista para o PIB pela terceira semana consecutiva

    Na manhã desta segunda-feira (16/09), o Banco Central divulgou mudanças em grande parte das principais variáveis macroeconômicas do Boletim Focus. Pela terceira vez consecutiva, o mercado elevou as expectativas de crescimento do PIB para 2013, que passaram de 2,35% para 2,40%, influenciadas pela expansão acima do projetado no segundo trimestre, e também pela menor queda do IBC-Br de julho, divulgado na última sexta-feira (13/09). Entretanto, o mercado voltou a apresentar revisão baixista (de 2,28% para 2,22%) para o crescimento do PIB em 2014. Em relação ao IPCA, por sua vez, as previsões para 2013 foram mantidas em 5,82%, mas foram elevadas de 5,85% para 5,90% em 2014.

    Para a taxa Selic, o mercado manteve suas expectativas em 9,75% tanto em 2013 quanto em 2014, considerando o final de período. Já a projeção para a taxa de câmbio deste ano apresentou ligeiro recuo, de R$/US$ 2,36 para R$/US$ 2,35. Ainda que pequena, tal redução foi a primeira desde o final fevereiro. A previsão para 2014 permaneceu, pela segunda semana consecutiva, em R$/US$ 2,40.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2013, o mercado manteve suas expectativas de déficit em US$ 78,0 bilhões. Já para 2014, o saldo negativo foi revisado de US$ 78,9 bilhões para US$ 77,0 bilhões, sendo este o melhor resultado desde maio. No que tange ao saldo da balança comercial, o mercado seguiu derrubando suas projeções. A última leitura apontou expectativa de US$ 2,00 bilhões para o final de 2013, frente ao superávit de US$ 2,50 bilhões do boletim anterior. Por fim, a projeção para a produção industrial em 2013 foi revisada levemente para cima, e passou de 2,10% para 2,12%. O mercado aposta em crescimento de 2,65% no próximo ano.

    IGP-10 registra forte aceleração em setembro

    O Índice de Geral de Preços (IGP-10) registrou alta de 1,05% em setembro, mostrando forte aceleração ante a expansão de 0,15% em agosto. O dado considerou os preços coletados no intervalo de 11 de agosto a 10 de setembro. Entre janeiro e setembro, o IGP-10 avançou 3,33%, enquanto que no acumulado de 12 meses o indicador exibe ganho de 4,13%, conforme informado hoje (16/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Dentre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa 60% do índice – exerceu expressiva influência positiva, ao variar 1,46% em setembro, após alta de 0,19% em agosto. A aceleração pode ser explicada, em grande medida, pelo comportamento do grupo Matérias-Primas Brutas, cuja taxa passou de deflação de 0,62% em agosto para alta de 2,74% em setembro, influenciada especialmente pelos itens soja em grão (de -2,30% para 6,84%), minério de ferro (de -3,59% para 1,96%) e milho em grão (de -7,50% para -1,04%). Os grupos Bens Intermediários (de 0,94% para 1,87%) e Bens Finais (de -0,02% para 0,13%) também apresentaram movimentos ascendentes no período.

    Embora em menor grau, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também exerceu influência altista sobre o IPA-10, já que saiu de queda de 0,07% em agosto para expansão de 0,22% em setembro. Dentre as oito classes de despesas, sete apresentaram aumento na última leitura, com destaque para Alimentos (de -0,30% para 0,21%), que teve a maior contribuição positiva sobre a variação do indicador global.

    Os demais grupos do IPC exibiram as seguintes variações: Vestuário (de -0,93% para 0,25%), Transportes (de -0,49% para -0,18%), Habitação (de 0,27% para 0,38%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,29% para 0,43%), Despesas Diversas (de 0,22% para 0,23%) e Comunicação (de 0,13% para 0,03%).

    Em termos individuais, os itens roupas (de -1,45% para 0,31%), tarifa de ônibus urbano (de -1,89% para -0,32%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,21% para 0,86%), passagem aérea (de -6,12% para 5,94%) e acesso à internet em loja (de -0,06% para 0,79%) representaram as maiores contribuições positivas para o avanço do IPC.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou ligeiramente de 0,35% em agosto para 0,34% em setembro. O componente de Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou alta de 0,71% na última divulgação (ante 0,39% no mês imediatamente anterior). Já o componente de Custo da Mão de Obra ficou estável em setembro (0,0%), após alta de 0,35% em agosto.

    IPC-S avança 0,27% na segunda semana de setembro

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou novo acréscimo na segunda semana de setembro, ao avançar 0,27%, após ter variado 0,25% na primeira semana do mês. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (16/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Cinco das oito classes de despesas mostraram acréscimo na taxa de aumento dos preços, sendo elas: Transportes (de -0,17% para -0,09%), influenciada principalmente pelo item de seguro facultativo para veículo; Habitação (de 0,36% para 0,40%); Vestuário (de 0,29% para 0,40%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,43%); e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,28%).

    Em sentido contrário, as classes Alimentação (de 0,30% para 0,23%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,56% para 0,49%) e Comunicação (de 0,09% para 0,03%) desaceleraram na segunda semana de setembro.

    Em termos específicos, cabe destacar que os itens Refeições em bares e restaurantes (1,03%), Aluguel residencial (0,58%) e Plano e seguro de saúde (0,67%) exerceram as maiores influências positivas no período, ao passo que os itens Batata-inglesa (-16,75%), Feijão-carioca (-14,81%) e Tomate (-10,50%) registraram os maiores impactos negativos.

     
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