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Informativo eletrônico - Edição 1300 Terça-Feira, 17 de setembro de 2013
 
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Economia Internacional

  • Índice de Expectativa da Alemanha atinge o maior nível desde abril de 2010
  • Produção industrial dos Estados Unidos volta a crescer em agosto
  • Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos avança 0,1%

  • Índice de Expectativa da Alemanha atinge o maior nível desde abril de 2010

    O Instituto de Pesquisa Econômica da Alemanha (ZEW) divulgou na manhã de hoje (17/09) o Índice de Expectativa da economia alemã. O indicador avançou 7,6 pontos em setembro, atingindo o patamar de 49,6 pontos, o melhor resultado desde abril de 2010.

    Para a Zona do Euro como um todo, o indicador de expectativa saltou de 44,0 para 58,6 pontos entre agosto e setembro, bastante influenciado pelo componente de sentimento econômico atual, que ascendeu 14,4 pontos no período. Segundo os economistas do ZEW, o resultado de setembro reflete a gradual recuperação do bloco econômico, liderada pela Alemanha.

    Ainda no que diz respeito à Zona do Euro, a Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou na manhã de ontem (16/09) os dados da inflação de agosto. Segundo a instituição, o nível de preços ao consumidor cresceu 0,1%. Em idêntico mês de 2012, a taxa registrada foi de 2,6%.

    Os itens que mais impactaram positivamente a inflação ao consumidor da Zona do Euro foram frutas (0,12 p.p.) e eletricidade e tabaco (0,10 p.p.). Já os itens combustíveis para transportes (-0,26 p.p.), telecomunicações (-0,18 p.p.) e médicos e paramédicos (-0,08 p.p.) exerceram as maiores influências negativas sobre a variação global do índice.

    Dentre os países-membros da região, as maiores taxas anuais foram registradas pela Estônia (3,6%), Holanda (2,8%), Espanha (1,6%) e Alemanha (1,6%). Por outro lado, a Grécia (-1,0%) foi o único país a apresentar deflação em agosto.

    Produção industrial dos Estados Unidos volta a crescer em agosto

    De acordo com os dados divulgados ontem (16/09) pelo FED (Federal Reserve), a produção industrial dos Estados Unidos avançou 0,4% em agosto frente a julho, e registrou o maior crescimento desde fevereiro, quando o setor variou 0,7% na margem. Em julho, a produção industrial apresentou estabilidade (0,0%). Todos os dados já consideram os efeitos da sazonalidade.

    Na abertura por grupos de mercado, a categoria de Produtos Finais evidenciou a maior alta (0,5%) em agosto, devolvendo a queda de igual magnitude observada em julho, com destaque para bens de consumo (0,3%) e equipamentos de negócios (0,9%). Já a categoria de Materiais cresceu 0,4%, seguida por Insumos Não Industriais (0,1%).

    No que diz respeito à análise por setor, a indústria de transformação apresentou crescimento de 0,7% em agosto, após a retração de 0,4% no mês imediatamente anterior, impulsionada pela elevação de 1,2% na produção de bens duráveis. Já a indústria extrativa registrou o quinto crescimento consecutivo (0,3%), embora muito abaixo do apresentado no mês de julho (2,4%). Por sua vez, a categoria de Serviços Industriais de Utilidade Pública, que vem exibindo variações negativas desde abril, sofreu novo recuo em agosto (-1,5%).

    Na comparação com igual mês do ano passado, a produção industrial dos Estados Unidos cresceu 2,7% em agosto de 2013, refletindo o bom desempenho da indústria de transformação (2,6%) e da indústria extrativa (7,5%).

    No que tange à Utilização da Capacidade Instalada (UCI), o setor industrial exibiu ganho de 0,2 ponto percentual em agosto, ao atingir o nível de 77,8%. O resultado ficou bem acima do registrado no pior ano da crise - 66,9% em 2009. A maior utilização da capacidade foi observada na indústria extrativa (90,0%), seguida pela indústria de transformação (76,1%), que apresentou o melhor resultado desde março.

    Ainda ontem (16/09) o FED New York divulgou os dados da sua pesquisa industrial denominada Empire Manufacturing, considerando o mês de setembro. De forma geral, o órgão informou que as condições dos empresários industriais melhoraram modestamente pelo quarto mês consecutivo, com crescimento no índice de novas encomendas e estabilidade no nível dos preços. O índice que mensura as perspectivas de seis meses revela um otimismo cada vez mais generalizado entre as atividades industriais.

    Em suma, os indicadores industriais, em conjunto com outras variáveis macroeconômicas, suportam o prognóstico de recuperação da atividade econômica dos Estados Unidos.

    Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos avança 0,1%

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,1% em agosto, na comparação com o mês imediatamente anterior, quando mostrou ganho de 0,2%. O indicador acumula alta de 1,5% nos últimos doze meses, e permanece abaixo da meta oficial do Federal Reserve (2,0%). Os dados foram divulgados pelo Bureau of Labor Statistics (BLS) ontem pela manhã (17/09).

    Dentre os componentes do CPI, o grupo Serviços (exclui serviços de energia) registrou o maior aumento entre julho e agosto, de 0,2%, refletindo especialmente o impacto do item de serviços de assistência médica (5,7%). No acumulado de doze meses, o grupo assinala ganho de 2,4%.

    O núcleo que exclui Alimentos e Energia avançou 0,1% entre julho e agosto. Vale a pena destacar que o segundo grupo registrou recuo de 0,3% no período, e acumula queda de 0,1% nos últimos doze meses.

     
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