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Informativo eletrônico - Edição 1301 Quarta-Feira, 18 de setembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Pesquisa Mensal de Serviços mostra avanço de 9,0% na receita nominal do setor em julho
  • IGP-M varia 1,36% no segundo decêndio de setembro
  • IPC-Fipe registra nova desaceleração na 2ª quadrissemana de setembro
  • CNI volta a mostrar melhora na confiança do empresário industrial

  • Pesquisa Mensal de Serviços mostra avanço de 9,0% na receita nominal do setor em julho

    A Pesquisa Mensal de Serviços mostrou avanço de 9,0% na receita nominal do setor em julho de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior. Segundo os dados divulgados pelo IBGE na manhã de hoje (18/09), o indicador superou as taxas de junho (8,8%) e maio (7,6%). No acumulado de janeiro a agosto, o setor de serviços exibe expansão de 8,6%, ao passo que no acumulado de 12 meses o ganho é de 8,8%.

    Dentre os segmentos pesquisados, cabe destacar o de Serviços Prestados a Famílias, cuja receita nominal expandiu em 12,8% em julho, na base interanual. O segmento de Serviços de Informação e Comunicação apresentou avanço de 6,9%, abaixo da taxa observada em junho (7,6%). Por sua vez, Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares aumentou 8,5% em julho, após alta de 7,9% no mês imediatamente anterior. Já Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio cresceu 12,4% no mês.

    Dentre as Unidades da Federação, São Paulo apresentou expansão de 9,0% em julho de 2013 contra igual mês do ano anterior, igualando a taxa de expansão do Brasil. As maiores taxas de variação foram registradas por Mato Grosso (23,5%), Tocantins (17,7%) e Ceará (17,4%). O estado de Sergipe foi o único a apresentar queda em julho (-1,9%).

    IGP-M varia 1,36 % no segundo decêndio de setembro

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,36% no segundo decêndio de setembro, sendo que no mesmo período do mês anterior a variação foi de 0,11%, de acordo com os dados divulgados hoje (18/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O segundo decêndio de setembro compreende o período entre os dias 21 de agosto e 10 de setembro. Até a segunda prévia de setembro, o IGP-M acumula elevação de 3,55% no ano e de 4,25% em 12 meses.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 1,93% no segundo decêndio de setembro, taxa muito superior à apresentada no mesmo período de agosto (0,10%). A categoria de Matérias Primas Brutas (de –1,17 % para 3,72%) apresentou o aumento mais acentuado, puxado essencialmente pelos preços da soja (de -4,48% para 10,58%) e do minério de ferro (de -3,43% para 3,05%). A categoria de Bens Intermediários (de 0,84% para 2,19%) mostrou aceleração na elevação do nível de preços. Já o índice de Bens Finais registrou desaceleração, ao passar de 0,43% para 0,19%, refletindo a maior deflação no item de alimentos in natura (-4,95%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – registrou variação de 0,23% no segundo decêndio do mês atual, frente a 0,07% no mesmo período de agosto. Cinco das oito classes de despesa tiveram acréscimos nas taxas de variação no período, sendo que as maiores contribuições para o resultado global partiram dos grupos Alimentação (de -0,08% para 0,17%), refletindo o aumento nos preços das frutas e refeições em bares e restaurantes, e Vestuário (de -1,51% para -0,11%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – cresceu 0,30% no período analisado, superando a taxa de variação apresentada no mês imediatamente anterior (0,26%). A categoria de Custo de Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,64%, ao passo que a de Mão de Obra ficou estável (0,0%) no segundo decêndio de setembro.

    IPC-Fipe registra nova desaceleração na 2ª quadrissemana de setembro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (18/09) as informações referentes à segunda quadrissemana de setembro. O índice registrou desaceleração, ao variar 0,16%, já que na quadrissemana anterior havia registrado avanço de 0,21%.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, duas evidenciaram desaceleração no período, sendo elas: Despesas Pessoais, ao passar de 0,68% para 0,54%, e Saúde, que variou 0,51% ante 0,64%. A classe Alimentação (de -0,16% para -0,49%) foi a única a apresentar maior ritmo de queda no nível de preços, exercendo assim o maior impacto negativo sobre o índice geral (-0,11 p.p.).

    As classes de Transporte (de -0,01% para 0,02%) e Vestuário (de -0,08% para 0,47%) voltaram a exibir elevação de preços na segunda quadrissemana de setembro. Por fim, as taxas de aumento de Educação (de 0,09% para 0,10%) e Habitação (de 0,38% para 0,43%) aceleraram no período, sendo que da última classe partiu a maior contribuição positiva para a inflação paulistana (0,13 p.p.).

    CNI volta a mostrar melhora na confiança do empresário industrial

    A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou na última terça-feira (17/09) os dados referentes ao Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Os dados para o mês de setembro foram melhores na comparação com aqueles de agosto, quando o índice começou a mostrar recuperação frente ao pessimismo registrado em julho. O índice ficou acima da linha de estabilidade (50,0 pontos) pelo segundo mês consecutivo, ao atingir a marca de 54,2 pontos, frente ao patamar de 52,5 pontos do mês imediatamente anterior. Entretanto, o resultado de setembro deste ano não superou o evidenciado no mesmo mês do ano passado, quando o índice registrou 57,4 pontos.

    O resultado foi puxado, sobretudo, pelo índice que mede as expectativas para os próximos seis meses, que alcançou o patamar de 58,2 pontos neste mês. Tal melhora foi bastante influenciada pelo item de perspectivas com relação às empresas, que atingiu 61,7 pontos, bem como de perspectivas em relação à economia (51,2 pontos), que voltou a entrar no quadro de otimismo. O indicador que mensura a sensação do empresário em relação às condições atuais foi outro componente que sustentou a melhora da confiança no mês de setembro. Embora ainda abaixo da neutralidade, o indicador saltou de 43,7 para 46,2 pontos.

    Por fim, os dados para São Paulo também apresentaram melhora, já que o ICEI-SP atingiu a marca de 51,4 pontos em setembro, após ter registrado 47,0 pontos em agosto. Vale ressaltar que todos os dados divulgados não são sazonalmente ajustados.

     
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