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IPCA-15 varia 0,27% em setembro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado hoje (20/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou aceleração no mês de setembro, dada a variação de 0,27%, frente a 0,16% em agosto. No acumulado de 12 meses, o índice atingiu 5,93%, abaixo do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (6,15%). Já no acumulado do ano, a alta chegou a 3,97%, acima da aferida no mesmo período de 2012 (3,81%).
Os grupos Alimentos e Bebidas, Transportes e Vestuário foram os principais destaques em agosto. Os itens pão francês, farinha de trigo e leite apresentaram as maiores altas dentro do grupo Alimentos e Bebidas, cuja taxa de variação passou de 0,09% para -0,04% entre agosto e o mês atual. Já o grupo Transportes (de -0,12% para 0,37%) impactou de forma altista o índice, principalmente por conta da elevação do item tarifas de passagens aéreas (16,08%). Em relação ao grupo Vestuário, que apresentou crescimento de 0,37% (ante -0,12%) no seu nível de preço, a principal influencia veio da entrada da nova coleção no mercado, haja vista, por exemplo, o aumento de 0,65% nos preços das roupas femininas.
O único grupo que apresentou aceleração na taxa de crescimento foi Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,45% para 0,56%). Isso porque os grupos Habitação (de 0,56% para 0,53%), Artigos de Residência (de 0,62% para 0,52%), Despesas Pessoais (de 0,51% para 0,16%) e Educação (0,69% para 0,12%) apresentaram queda no ritmo de crescimento dos preços em setembro. Por fim, Comunicação registrou deflação na última leitura (-0,07%), após ter evidenciado ganho de igual magnitude em agosto.
Dentre os índices regionais, Brasília apresentou a maior elevação (0,56%), refletindo especialmente os preços das passagens aéreas, que avançaram 17,7% na capital brasileira. O menor índice foi o de Goiânia (0,15%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de agosto a 12 de setembro, e comparados com aqueles observados entre 13 de julho e 13 de agosto.
CNI: Sensação sobre o setor de Construção melhora em agosto
Na tarde de ontem (19/09) a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou os dados oficiais da Sondagem da Indústria da Construção para o mês de agosto. Segundo a pesquisa, o indicador que mensura o nível de atividade em relação ao usual passou de 42,8 para 43,5 pontos na última leitura. Apesar do avanço, o índice continua abaixo da linha de estabilidade dos 50 pontos desde fevereiro de 2012, indicando que a indústria da construção segue apresentando baixo dinamismo.
A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) caiu de 70% em julho para 69% em agosto. Já o indicador que relata o fluxo no quadro de funcionários avançou para 46,3 pontos, ante 45,6 pontos registrados na última leitura. Por fim, o item de expectativas dos empresários para os próximos seis meses permaneceu acima dos 50 pontos, com destaque à expansão do quesito de perspectivas futuras para o nível de atividade (de 53,7 para 54,2 pontos), puxado substancialmente pelo setor de serviços especializados. A expectativa do número de empregados para os próximos meses recuou de 53,9 para 52,8 pontos entre julho e agosto.
Estados Unidos: Pedidos de auxílio-desemprego voltam a subir
Segundo o DoL (Department of Labor) dos EUA, o número de pedidos de auxílio-desemprego aumentaram em 15,0 mil solicitações na segunda semana de setembro, passando de 294,0 mil para 309,0 mil, já expurgadas as influências sazonais. Em relação à média das quatro últimas semanas, o número de pedidos recuou em 7,0 mil solicitações, totalizando 314,7 mil.
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