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Informativo eletrônico - Edição 1304 Segunda-Feira, 23 de setembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado freia revisões altistas para o crescimento do PIB
  • IPC-S avança 0,27% na terceira semana de setembro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: Índice de Gerentes de Compras sinaliza para recuperação da economia

  • FOCUS: Mercado freia revisões altistas para o crescimento do PIB

    Nesta segunda-feira (16/09), o Banco Central divulgou manutenção na maior parte das variáveis macroeconômicas do Boletim Focus. O mercado manteve suas expectativas de crescimento do PIB para 2013 em 2,40%. Há quatro semanas, a previsão para o indicador estava em 2,20%. Para 2014, a projeção seguiu em 2,22%. Em relação ao IPCA, o boletim evidenciou sutil revisão baixista (de 5,82% para 5,81%) para 2013, e terceira alta consecutiva nas previsões para 2014 (última previsão em 5,96%).

    Para a taxa Selic, o mercado manteve suas expectativas para o patamar de 9,75%, tanto em 2013 (pela segunda semana seguida) quanto em 2014 (patamar já registrado durante as ultimas três semanas). Já a taxa de câmbio em 2013 ficou em R$/US$ 2,33 (ante R$/US$ 2,35), segunda queda consecutiva desde o final de fevereiro. A projeção para 2014 manteve-se, pela terceira semana, em R$/US$ 2,40.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2013, o mercado manteve suas expectativas de déficit em US$ 78,00 bilhões. Já para 2014, o saldo foi revisado para déficit de US$ 76,45 bilhões, registrando melhora em relação ao resultado das últimas quatro semanas (déficit de US$ 78,55 bilhões). No que tange ao saldo da balança comercial, após continuas revisões baixistas (oito semanas seguidas), o mercado manteve suas projeções de saldo em US$ 2,00 bilhões no final de 2013, e de US$ 10,0 bilhões para 2014. Por fim, a projeção para a produção industrial em 2013 foi revisada levemente para baixo, passando de 2,12% para 2,10%. Para 2014, as previsões indicam alta de 2,50%.

    IPC-S avança 0,27% na terceira semana de setembro

    O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da terceira semana de setembro, divulgado na manhã de hoje (23/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou a mesma variação (0,27%) evidenciada na última leitura.

    No resultado apurado, quatro das oito classes de despesas mostraram aceleração na taxa de crescimento dos preços, sendo elas: Transportes (de -0,09% para -0,02%), influenciada principalmente pelo menor ritmo de queda nos preços dos carros usados; Habitação (de 0,40% para 0,43%); Vestuário (de 0,47% para 0,65%) e Comunicação (de 0,03% para 0,14%).

    As classes Alimentação (de 0,23% para 0,20%), Despesas Diversas (de 0,28% para 0,22%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,49% para 0,41%) apresentaram desaceleração no ritmo de crescimento dos preços, com destaque para a maior queda nos preços das hortaliças e legumes. Por fim, Saúde e Cuidados Pessoais (0,43%) registrou a mesma taxa de variação da leitura anterior.

    A coleta de preços comporta o período de 23 de agosto a 22 de setembro, comparado ao período de 23 de julho a 22 de agosto.

    Zona do Euro: Índice de Gerentes de Compras sinaliza para recuperação da economia

    O Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) da Zona do Euro saltou de 51,5 pontos em agosto para 52,1 pontos em setembro, assinalando o melhor resultado desde junho de 2011. Com o resultado prévio, segundo o instituto Markit, a atividade econômica da Zona do Euro acumula seis meses consecutivos de aumento.

    Ambos os componentes do índice exerceram impacto altista sobre o indicador composto. O PMI do setor de Serviços passou de 50,7 pontos em agosto para 52,1 pontos em setembro. Embora com desaceleração, o índice da Indústria de Transformação também mostrou avanço, já que encerrou a prévia acima dos 50 pontos – limiar entre queda e expansão –, ao registrar 51,1 pontos em setembro (ante 51,4 pontos no mês imediatamente anterior), representando o terceiro mês consecutivo de elevação. Com o resultado, o setor fechou o terceiro trimestre de 2013 no melhor nível desde o segundo trimestre de 2011, influenciado fortemente pelas novas encomendas de exportações.

    A Alemanha puxou a expansão da atividade econômica da região, já que seu PMI composto saltou de 53,5 pontos em agosto para 53,8 pontos na prévia de setembro, acumulando oito meses seguidos de expansão. O setor de Serviços mostrou elevada aceleração no período, de 52,8 para 54,4 pontos, enquanto o índice da Indústria de Transformação variou de 54,8 para 52,7 pontos.

    Na França, o PMI Composto atingiu 50,2 pontos em setembro, após ter mostrado 48,8 pontos no mês anterior, encerrando uma série de 18 meses seguidos em contração (abaixo de 50,0 pontos). Enquanto o setor de Serviços (de 48,9 para 50,7 pontos) cresceu, a Indústria de Transformação exibiu queda, ao passar de 48,5 pontos em agosto para 47,8 pontos no mês seguinte.

    Na China, o PMI Composto mostrou o melhor resultado em oito meses, ao marcar 51, 2 pontos na prévia de setembro, após a estabilidade (50,0 pontos) do mês anterior. Segundo o instituto Markit, que divulgou os dados ontem (22/09), o resultado foi sustentado pela melhora nas condições da demanda interna e externa, e reforça a tendência de recuperação da atividade econômica chinesa. O componente da Indústria de Transformação cresceu de 50,9 pontos em agosto para 51,1 pontos em setembro, o maior nível em seis meses.

     
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