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Informativo eletrônico - Edição 1306 Quarta-Feira, 25 de setembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Déficit em transações correntes alcança 3,6% do PIB em agosto
  • Índice de Preços ao Produtor avança 1,48%
  • Confiança da Construção registra menor recuo em setembro
  • IPC-Fipe registra aceleração na 3ª quadrissemana de setembro

  • Déficit em transações correntes alcança 3,6% do PIB em agosto

    O Balanço de Pagamentos mostrou déficit de US$ 3,2 bilhões em agosto, sendo que a Conta de Transações Correntes registrou saldo negativo em US$ 5,5 bilhões, acumulando déficit de US$ 57,9 bilhões de janeiro a agosto de 2013, nível bastante superior ao do mesmo período de 2012, quando o resultado foi de - US$ 31,5 bilhões. No acumulado de 12 meses encerrado em agosto, o déficit em transações correntes corresponde a US$ 80,6 bilhões, ou 3,6% do PIB (3,4% em julho). Os dados foram divulgados ontem (24/09) pelo Banco Central do Brasil.

    A conta de Serviços exibiu déficit de US$ 6,9 bilhões em agosto, o que representou uma alta de 41,6% em relação a idêntico período do ano anterior, com destaque para o saldo de -US$ 1,7 bilhão da categoria de viagens internacionais, e de -US$ 1,4 bilhão de aluguel de equipamentos. Já a conta de Rendas evidenciou déficit de US$ 2,7 bilhões em agosto, montante 10,7% inferior na comparação interanual.

    O Investimento Estrangeiro Direto (IED) não financiou integralmente o déficit em Transações Correntes, já que o seu ingresso líquido totalizou US$ 3,8 bilhões em agosto, queda de 14,3% em relação a igual período do ano anterior. No acumulado em doze meses findo em agosto, o IED totaliza US$ 61,1 bilhões (ou 2,7% do PIB). Em contrapartida, o ingresso líquido do Investimento em Carteira somou US$ 5,8 bilhões, expansão de 239,4% na mesma métrica, como reflexo da retirada de IOF sobre o capital estrangeiro. O acumulado em doze meses mostra US$ 31,4 bilhões (ou 1,4% do PIB).

    Índice de Preços ao Produtor avança 1,48%

    O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou aumento de 1,48% em agosto, variação bastante superior à apresentada em igual período do ano anterior (0,52%), refletindo possivelmente o processo de desvalorização cambial. No acumulado de 2013 encerrado em agosto, o IPP mostra alta de 4,30%, ao passo que em julho o aumento era de 2,79%. Na base interanual, a expansão foi de 5,97% em agosto, contra 4,98% em julho. Os dados foram divulgados hoje (25/09) pelo IBGE.

    Dentre as 23 atividades pesquisadas, 22 apresentaram aumento de preços em agosto, contra 17 em julho. As maiores taxas de variação foram apresentadas por alimentos (3,15%), fumo (2,87%), outros equipamentos de transporte (2,86%) e calçados e artigos de couro (2,69%). Em termos de contribuição, os itens que exerceram os maiores impactos foram alimentos (0,63 p.p.), outros produtos químicos (0,15 p.p.), metalurgia (0,14 p.p.) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,09 p.p.).

    Confiança da Construção registra menor recuo em setembro

    O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda de 4,6% no trimestre findo em setembro, contra igual período do ano anterior, resultado similar ao evidenciado em agosto (-4,7%), com base na mesma métrica. Com o resultado, o ICST interrompeu a sequência de declínios cada vez maiores que vinha apresentando desde junho. Na base interanual mensal, a queda do ICST foi amenizada, passando de 5,2% em agosto para 4,6% em setembro. Os dados foram divulgados hoje (25/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    As avaliações sobre a situação atual e as expectativas registraram desaceleração no ritmo de queda. A variação do Índice de Situação Atual (ISA – CST) passou de -8,5% no trimestre findo em agosto para -6,7% em setembro, influenciado especialmente pelo indicador que mensura a situação atual dos negócios, que recuou 8,4% em setembro (ante 10,3% na leitura anterior). Já o Índice de Expectativas (IE-CST) acelerou sua tendência de queda, passando de -2,5% para -5,0%, como reflexo da queda no número de empresas que preveem melhora na situação dos negócios para os próximos seis meses.

    Ainda ontem (25/09), a FGV divulgou o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), cuja variação na margem foi de 0,43% em setembro. O acumulado de 12 meses exibe alta de 7,99%. O resultado foi puxado pelo crescimento da categoria referente a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,91%), já que o outro componente (Custo da Mão de Obra) ficou estável.

    IPC-Fipe registra aceleração na 3ª quadrissemana de setembro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (25/09) as informações referentes à terceira quadrissemana de setembro. O índice registrou aceleração, ao variar 0,20%, sendo que na quadrissemana anterior havia registrado avanço de 0,16%.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, três evidenciaram aceleração no período, sendo elas: Transporte (de 0,02% para 0,08%); Saúde (de 0,51% para 0,59%) e Vestuário (de 0,47% para 0,88%). Já a classe Educação (0,10%) evidenciou a mesma taxa de variação da quadrissemana anterior.

    Já as classes de Despesas Pessoais (de 0,54% para 0,35%) e Habitação (de 0,43% para 0,38%) desaceleraram na terceira quadrissemana de setembro. Vale destacar que a última classe exerceu o maior impacto positivo sobre o índice geral (0,12 p.p.). Por fim, Alimentação (de -0,49% para -0,31%) foi a única classe a contribuir negativamente com a variação do IPC-Fipe no período (-0,07 p.p.).

     
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