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Informativo eletrônico - Edição 1307 Quinta-Feira, 26 de setembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IBGE divulga nova queda na taxa de desocupação em agosto
  • Confiança da indústria da FGV confirma quarta queda consecutiva em setembro

    Economia Internacional

  • PIB do Reino Unido cresce 0,7% no segundo trimestre
  • Estados Unidos: PIB registra expansão de 2,5% no segundo trimestre
  • Confiança do consumidor da Alemanha alcança o maior resultado dos últimos seis anos

  • IBGE divulga nova queda na taxa de desocupação em agosto

    A PME – Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE registrou diminuição na taxa de desocupação entre julho e agosto, de 5,6% para 5,3%. A taxa foi a mesma evidenciada em agosto de 2012, e inferior a todos os demais meses de agosto desde o início da série histórica em 2002. O resultado foi puxado essencialmente pela queda na taxa de desocupação em Recife (de 7,6% para 6,2%), visto que nas demais regiões analisadas não houve alterações significativas. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (26/09).

    O número de pessoas com 10 anos ou mais de idade (PIA) foi estimado em 42,9 milhões. Esta estimativa não se alterou em relação ao mês de julho, mas evidenciou avanço de 0,9% na comparação com agosto de 2012, mantendo-se como o melhor resultado da série.

    Já a população economicamente ativa (PEA) foi estimada em 24,5 milhões de pessoas em agosto, ficando estável frente a julho, ao passo que na comparação interanual avançou 1,2%. Em relação à população desocupada, a última leitura (1,3 milhão de pessoas) mostrou queda de 6,0% na comparação com julho, e estabilidade ante a agosto de 2012. Com isso, o nível da ocupação permaneceu inalterado em 54,2% para o total das regiões analisadas.

    Ainda com dados da PME, o rendimento habitual real médio cresceu 1,7% em relação a julho, atingindo a quantia de R$ 1.883,00. Na Indústria, o rendimento habitual real médio expandiu em 1,3%. As atividades de Construção Civil (3,7%), Serviços (2,7%), Administração pública, educação e saúde (2,3%) e Outros serviços (1,6%) também apresentaram avanço no mês de agosto. Por outro lado, Serviços domésticos (-1,4%) e Comércio (-0,2%) registraram recuo no rendimento habitual real médio.

    Em suma, o mês de agosto evidenciou manutenção do ritmo de queda da taxa de desocupação, e registrou o melhor resultado do ano. Ademais, os rendimentos reais médios seguiram em trajetória ascendente na maioria dos setores.

    Confiança da indústria da FGV confirma quarta queda consecutiva em setembro

    Na manhã de hoje (26/09), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou os dados referentes ao ICI - Índice de Confiança da Indústria. Segundo a instituição, após ter sinalizado recuo de 0,8% na prévia divulgada em 19/09, o índice fechou o mês com retração de 1,0% na passagem de agosto para setembro, indo de 99,0 para 98,0 pontos. O resultado refletiu as quedas de ambos os componentes de avaliação da situação atual e de expectativas futuras. Todos os dados já estão livres dos efeitos sazonais.

    O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou recuo de 0,6% em setembro (maior do que o previsto anteriormente), enquanto o Índice de Expectativas (IE) declinou 1,4%, assim como registrado na prévia. Em relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), a leitura final manteve o patamar de 84,2% de utilização apontado na divulgação preliminar.

    Em suma, o resultado final de setembro confirma a deterioração da confiança do setor industrial brasileiro, reforçando a previsão de fraco desempenho da atividade econômica no terceiro trimestre deste ano.

    PIB do Reino Unido cresce 0,7% no segundo trimestre

    O Produto Interno Bruto do Reino Unido avançou 0,7% no 2° trimestre de 2013, frente ao período imediatamente anterior, após ajuste sazonal, e registrou a maior expansão em três anos. O dado divulgado hoje (26/09) pelo Office for National Statistics (ONS) confirmou o resultado preliminar

    Embora o PIB tenha apresentado expansão, os investimentos mostraram queda de 2,7%, gerando alguma dúvida sobre a persistência da recuperação da economia britânica. De acordo com o departamento de estatística, o consumo doméstico e o setor de construção impulsionaram o PIB no segundo trimestre.

    O consumo das famílias evidenciou ganho de 0,3% no segundo trimestre, taxa ligeiramente inferior à divulgada na leitura prévia (0,4%). Já o setor de construção mostrou aumento de 1,9% (após resultado preliminar de 1,4%), refletindo os estímulos governamentais ao mercado imobiliário. A indústria de transformação cresceu 0,9% no período, enquanto o PIB da indústria extrativa ascendeu em 1,5%.

    A ONS revisou a expansão do PIB no 1° trimestre de 0,3% para 0,4%, em relação aos últimos três meses de 2012, na série dessazonalizada. Na base interanual, a expansão do PIB de abril a junho de 2013 passou de 1,5% na prévia para 1,3% no resultado final.

    Estados Unidos: PIB registra expansão de 2,5% no segundo trimestre

    O PIB dos Estados Unidos cresceu 2,5% no 2° trimestre de 2013 ante o período imediatamente anterior, em linha com a leitura prévia divulgada no início de setembro. O resultado refletiu as contribuições positivas do consumo doméstico, das exportações e dos investimentos. Por outro lado, os gastos do governo contribuíram de maneira negativa.

    O consumo doméstico avançou 1,8% no segundo trimestre, após variar 2,3% no primeiro. Os gastos com bens duráveis aumentaram 6,2% (após expansão de 5,8%), ao passo que o PIB do setor de serviços teve elevação de 1,2%. No mesmo período, os investimentos registraram expressivo crescimento de 9,2%, após aumento de 4,7% no primeiro trimestre, impulsionado pelos investimentos residenciais, cuja expansão foi de 14,2% no período de abril a 0nho. Os investimentos não residenciais, que abrangem equipamentos e infraestrutura, avançaram 6,5%.

    As exportações apresentaram crescimento de 8,0% no segundo trimestre, taxa superior à das importações (6,9%). Já o consumo do governo mostrou a terceira queda consecutiva, na ordem de 0,4%, após ter recuado 6,5% no primeiro trimestre do ano.

    Confiança do consumidor da Alemanha alcança o maior resultado dos últimos seis anos

    De acordo com os dados divulgados ontem (25/09) pelo instituto GfK, a confiança do consumidor alemão subiu para 7,1 pontos em outubro, após ter registrado 7,0 pontos no mês imediatamente anterior, e marcou o maior resultado dos últimos seis anos. O resultado reflete a melhora das expectativas acerca das condições econômicas, que estão em uma trajetória ascendente. A propósito, a perspectiva de compra por parte dos consumidores da Alemanha apresentou novo aumento, superando o valor recorde do mês anterior. No entanto, as expectativas referentes à renda caíram pela segunda vez consecutiva, embora continuem em um nível elevado. O mercado de trabalho estável e taxas de juros historicamente baixas também contribuem com expectativas de maior consumo neste segundo semestre.

    Contrariando o resultado positivo da Alemanha, a confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu de 81,8 pontos em agosto para 79,7 pontos em setembro, devido ao recuo do índice que mensura as expectativas para as condições futuras, com destaque às relacionadas ao mercado de trabalho. Os dados foram divulgados na última terça-feira (24/09) pelo instituto The Conference Board.

     
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