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Informativo eletrônico - Edição 1308 Sexta-Feira, 27 de setembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M mostra forte aceleração em setembro
  • Índice de Confiança de Serviços recua 0,2% em setembro

    Economia Internacional

  • Confiança do Consumidor britânico registra o melhor resultado dos últimos seis anos
  • Apesar de queda, Sondagem da Indústria do Kansas continua positiva em setembro

  • IGP-M mostra forte aceleração em setembro

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,50% em setembro, resultado bastante superior ao apresentado em agosto (0,15%), de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (27/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No acumulado de 12 meses findo em setembro, o IGP-M mostra alta de 4,40%, frente a 3,85% na métrica encerrada em agosto. O acumulado do ano exibe ganho de 3,69%.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), cuja variação foi de 2,11% em setembro, representou o maior impacto altista para o resultado global, sendo que em agosto havia apresentado aumento de 0,14% em sua taxa. As três categorias do IPA registraram expansão, com destaque para Matérias Primas Brutas, com avanço de 4,21% no mês corrente, explicado em grande medida pela preocupação com as adversidades climáticas nos Estados Unidos que culminaram na elevação dos preços de grãos, tais como a soja, cuja taxa passou de -3,77% para 10,78%.

    A categoria de Bens Intermediários apresentou aceleração de 0,80% em agosto para 2,20% em setembro, com destaque ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa ascendeu de 0,80% para 3,06%. No mesmo período, a categoria de Bens Finais acelerou de 0,14% para 0,28%, bastante influenciada pelo subgrupo alimentos processados (de 1,13% para 1,85%).

    Em síntese, o IPA agrícola variou de -0,60% em agosto para 2,97% em setembro. Já o IPA industrial passou de 0,41% para 1,79%, impactado pela desvalorização cambial e pelo aumento dos preços do minério de ferro (de -2,35% para 3,53%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,27% em setembro, após ter avançado 0,09% em agosto. A maior parte das classes de despesas evidenciou acréscimo na última leitura, sendo elas: Transportes (de -0,24% para 0,09%), Alimentação (de -0,03% para 0,14%), Habitação (de 0,29% para 0,44%), Vestuário (de -0,20% para 0,55%), Despesas Diversas (de 0,11% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,43%). Por outro lado, os grupos, Educação, Leitura e Recreação (de 0,34% para 0,24%) e Comunicação (de 0,11% para 0,09%) registraram decréscimo.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – teve elevação de 0,43% em setembro, após ter apresentado alta de 0,31% no mês imediatamente anterior, bastante influenciado pela aceleração do índice relativo aos Materiais e Equipamentos de Serviços (de 0,31% para 0,91%).

    Índice de Confiança de Serviços recua 0,2% em setembro

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado nesta manhã (28/08) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), registrou queda de 0,2% em setembro (atingindo 116,3 pontos), após ter mostrado alta de 4,3% em agosto. O resultado refletiu a estabilidade da confiança em duas atividades, queda em três e aumento em sete. Vale ressaltar também que o índice permaneceu bem abaixo da sua média histórica recente, de 124,4 pontos. Na comparação trimestral, o índice exibiu perda de 4,0% na passagem do segundo para o terceiro trimestre do ano. Todos os resultados estão livres dos efeitos sazonais.

    Apesar da relativa estabilidade do indicador global, o ICS explicitou contrastes entre os dois componentes principais. O Índice da Situação Atual (ISA-S) apresentou queda de 1,4% em setembro, regressando ao patamar de 97,7 pontos. O índice foi fortemente influenciado pelo quesito de situação atual dos negócios (-3,8%), que refletiu a queda do número de empresas que avaliam a situação atual como forte, bem como o aumento daquelas que avaliam como fraca. Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-S) evidenciou alta de 0,7%, o segundo avanço consecutivo, atingindo 134,9 pontos, com significativa influência da elevação do índice que mensura a perspectiva de demanda futura (2,4%).

    Confiança do Consumidor britânico registra o melhor resultado dos últimos seis anos

    De acordo com os dados divulgados hoje (27/09) pelo instituto GfK, a confiança do consumidor da Grã-Bretanha subiu registrou -10,0 pontos em outubro, ante o patamar de -13,0 pontos no mês anterior. O resultado reflete a melhora do quesito situação econômica (de -29,0 para -25,0 pontos), bem como do item de expectativas econômicas para os próximos 12 meses (de -1,0 para 3,0 pontos). Já o índice que mensura a situação financeira pessoal do consumidor para os próximos 12 meses avançou de 0,0 para 1,0 ponto, enquanto a dos últimos 12 meses ficou estável em -16,0 pontos. O resultado global do índice de confiança do consumidor foi o melhor dos últimos seis anos.

    De acordo com o diretor do GfK, a situação para a Grã-Bretanha é incerta, visto que nesta semana os dados do ONS (Office for National Statistics) mostraram que a região tem a segunda pior produtividade dentre todos os países do G7 (grupo dos sete países mais desenvolvidos, com exceção à Rússia), porém indicaram recuperação da demanda interna.

    Apesar de queda, Sondagem da Indústria do Kansas continua positiva em setembro

    De acordo com os dados divulgados ontem (26/09) pelo Fed Kansas City, o índice composto que mensura a atividade industrial recuou de 8,0 pontos em agosto para 2,0 pontos em setembro. Na comparação interanual, o índice apresentou menor queda, ao passar de 11,0 para 10,0 pontos. Vale lembrar que o índice composto é uma média dos itens de produção, novas encomendas, emprego, tempo de entrega de fornecedores e matérias-primas, e que as leituras acima de zero indicam expansão da atividade.

    A queda na passagem de agosto para setembro reflete a desaceleração dos indicadores que mensuram a produção física (de 21,0 para 4,0 pontos), o volume de novas encomendas (de 15,0 para 8,0 pontos) e o número de empregados (de 4,0 para 0,0 ponto), bem como a estabilidade do item de tempo de entrega (1,0 ponto). Na comparação com setembro de 2012, o melhor resultado partiu do item produção, que ascendeu 5,0 pontos na última leitura.

    De acordo com a instituição, o índice de expectativas dos produtores para o futuro melhorou significativamente (de 9,0 para 18,0 pontos, o maior nível desde abril de 2011), apesar de alguns fabricantes reclamarem da acentuada escassez de trabalhadores, e das subsequentes pressões salariais. Em suma, a atividade do setor continua positiva, mas com menor ritmo quando da comparação com o trimestre anterior.

     
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