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Informativo eletrônico - Edição 1309 Segunda-Feira, 30 de setembro de 2013
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Previsão para o PIB fica estável em 2,40%
  • Confiança do comércio registra forte queda em setembro

    Economia Internacional

  • PMI da indústria de transformação da China alcança 51,2 pontos em setembro
  • Confiança do consumidor dos Estados Unidos volta a recuar

  • FOCUS: Previsão para o PIB fica estável em 2,40%

    O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (30/09) seu boletim semanal com manutenção nas principais variáveis macroeconômicas. O mercado manteve suas expectativas de crescimento do PIB para 2013 em 2,40%, mesmo patamar das duas últimas semanas. Vale lembrar que em agosto a previsão para o indicador chegou a alcançar o patamar de 2,20%. Para 2014, após evidenciar manutenção na semana passada, o mercado voltou a revisar para baixo o crescimento do PIB, que passou de 2,22% para 2,20%. Em relação ao IPCA, o boletim evidenciou sutil revisão altista (de 5,81% para 5,82%) para 2013, retornando ao patamar da penúltima semana. Já para 2014, as previsões, que estimavam 5,84% há quatro semanas, alcançaram 5,97% na última leitura.

    No que tange à taxa Selic, o mercado manteve suas expectativas de 9,75% tanto em 2013 quanto em 2014, que seguem inalteradas há mais de quatro semanas. Já a projeção para a taxa de câmbio em 2013 recuou para R$/US$ 2,30 (ante R$/US$ 2,33), marcando a terceira queda consecutiva. A previsão para 2014 permaneceu, pela quarta semana, em R$/US$ 2,40.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2013, as expectativas do mercado foram revisadas de -US$ 78,0 bilhões para -US$ 79,0 bilhões, mesmo movimento observado para 2014, cuja previsão de déficit foi alterada de US$ 77,0 bilhões US$ 78,9 bilhões. Em relação ao saldo da balança comercial, a projeção de superávit seguiu em US$ 2,00 bilhões para o final de 2013, e em US$ 10,0 bilhões para 2014. Por fim, a projeção para a produção industrial foi revisada novamente para baixo, e passou de 2,10% para 2,07% considerando o final deste ano.

    Confiança do comércio registra forte queda em setembro

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado nesta manhã (30/09) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou queda de 3,6% no trimestre findo em setembro, frente a igual período de 2012, a maior contração desde maio do ano passado, quando o ICOM também recuou 3,6% na mesma métrica.

    Na base interanual mensal, a queda de 5,7% em setembro foi o pior resultado desde fevereiro de 2012, e o patamar de 125,5 pontos foi o pior para o mês em toda a série histórica iniciada em 2010.

    Houve piora na percepção em relação à situação presente e também acerca dos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) apresentou retração de 4,6% no trimestre findo em setembro, após queda de 3,5% em agosto. Ainda na base interanual trimestral, o Índice de Expectativas (IE-COM) passou de queda de 2,5% em agosto para 3,0% em setembro.

    A proporção de empresas que avaliam o nível atual de demanda como forte declinou de 20,0% em setembro de 2012 para 16,4% em setembro de 2013, explicando em grande medida a queda do ISA-COM. Já a parcela de empresas que projetam aumento no nível de vendas para os próximos três meses caiu de 63,8% em setembro de 2012 para 57,8% em igual mês de 2013.

    PMI da indústria de transformação da China alcança 51,2 pontos em setembro

    DO banco HSBC divulgou ontem à noite (29/09) os dados referentes ao PMI (Índice de Gerentes de Compras) da indústria de transformação da China, que passou de 50,1 pontos em agosto para 50,2 pontos em setembro. O destaque positivo da última leitura foi o item de negócios no exterior, que apresentou o maior patamar em seis meses.

    O patamar de 50,2 pontos veio abaixo da leitura preliminar e da expectativa de mercado, que apontavam para 51,2 pontos em setembro.

    Confiança do consumidor dos Estados Unidos volta a recuar

    De acordo com os dados divulgados na última sexta-feira (27/09) pela Universidade de Michigan, o índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos recuou 4,6 pontos em setembro, ao passar de 82,1 para 77,5 pontos, o pior resultado desde abril. Segundo a universidade, o resultado refletiu o aumento das taxas hipotecárias, que reduziu o otimismo das famílias norte-americanas.

    O índice que mensura as condições atuais para o consumidor recuou de 95,2 pontos em agosto para 92,6 pontos na última leitura, enquanto o indicador de expectativas futuras apresentou queda mais acentuada (de 73,7 para 67,8 pontos).

     
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