

Índice Nacional de Expectativa do Consumidor recua 0,2% em setembro
Segundo os dados divulgados ontem (30/09) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) fechou o mês de setembro com recuo de 0,2%, regressando ao patamar de 110,1 pontos, ante 110,3 registrados em agosto. O resultado foi bastante inferior (-2,7%) ao evidenciado em setembro de 2012, quando o índice situava-se no nível de 113,2 pontos.
De acordo com o indicador, inflação e desemprego são as principais preocupações para os consumidores ao longo dos próximos meses. O índice que reflete o sentimento em relação à inflação declinou de 105,5 para 99,3 pontos (-5,9%), enquanto o que mensura as expectativas acerca do desemprego passou de 122,2 para 115,3 pontos (-5,6%).
Os demais indicadores apresentaram crescimento na passagem de agosto para setembro, sendo estes: endividamento (2,8%), compra de bens de maior valor (0,8%), sentimento em relação à própria renda (3,3%) e situação financeira (0,3%). No entanto, os dois últimos componentes recuaram 2,3% e 5,0% na comparação interanual, em termos respectivos.
O INEC de setembro foi construído a partir de entrevistas com 2.002 pessoas em 142 municípios brasileiros, entre os dias 14 e 17 do mês.
IPC-S encerra setembro com variação de 0,3%
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) voltou a acelerar na última semana de setembro, dada a taxa de variação de 0,30%, superior à apresentada na semana anterior (0,27%). Os dados foram divulgados na manhã de hoje (01/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado foi maior do que o evidenciado na última semana de agosto, quando o índice apresentou alta de 0,20%. Para o ano, o IPC-S acumula ganho de 3,63%, enquanto em dose meses avança 5,29%.
Quatro das oito classes de despesas que compõem o índice puxaram a aceleração registrada na última semana analisada. O grupo Habitação mostrou avanço de 0,51% em setembro, após alta de 0,43% em agosto, exercendo o maior impacto altista para o indicador geral, como reflexo da elevação do nível de preços de eletrodomésticos e equipamentos. Já o grupo Vestuário passou de alta de 0,65% para ganho de 0,86%, seguido por Comunicação (de 0,14% para 0,20%) e Transporte (de -0,02% para 0,07%).
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a taxa de variação de 0,43%, ao passo que os demais grupos desaceleraram, sendo estes: Alimentação (de 0,20% para 0,14%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,21% para 0,11%) e Despesas Diversas (de 0,22% para 0,09%).


Zona do Euro: Atividade industrial mostra expansão pelo terceiro mês consecutivo
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) da indústria de transformação da Zona do Euro encerrou setembro em 51,1 pontos, em linha com o resultado prévio. O indicador mostrou o terceiro mês consecutivo de expansão (acima dos 50,0 pontos – limiar entre queda e expansão). Os dados foram divulgados hoje (01/10) pelo instituto Markit Economics.
De acordo com a instituição, a sequência de resultados positivos permitiu aos fabricantes a elevação dos preços pela primeira vez desde meados de 2012. Além disso, os dados mostram que a expansão da atividade industrial é bastante disseminada, já que os países periféricos da Zona do Euro também contribuíram com a expansão.
O destaque positivo foi a Holanda, cujo PMI alcançou 55,8 pontos, o maior nível em 29 meses. Já o índice da Alemanha encerrou setembro em 51,1 pontos, ligeiramente abaixo da estimativa preliminar de 51,3 pontos. O PMI da França chegou a 49,8 pontos, o melhor resultado em 19 meses.
Taxa de desemprego permanece em 12,0% na Zona do Euro
O escritório oficial de estatísticas da Zona do Euro (Eurostat) divulgou hoje (01/10) os dados referentes à taxa de desemprego da região em agosto, que repetiu o resultado do mês imediatamente anterior, permanecendo em 12,0%. Na comparação com igual mês de 2012, a taxa apresentou aumento de 0,5 ponto percentual.
O número de pessoas desempregadas foi de 19,18 milhões em agosto de 2013, representando um acréscimo de 895,000 em relação a igual período do ano anterior.
Entre os países-membros, a menor taxa de desemprego foi registrada na Áustria (4,9%), seguida por Alemanha (5,2%) e Luxemburgo (5,8%). Em sentido contrário, Grécia (27,9%) e Espanha (26,2%) apresentaram as maiores taxas de desocupação.
Para a população com idade inferior a 25 anos, a taxa de desemprego passou de 23,4% em agosto de 2012 para 23,7% em agosto de 2013, com destaque negativo para Grécia e Espanha, cujas taxas de desocupação alcançaram 61,5% e 56,0%, respectivamente.
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