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Informativo eletrônico - Edição 1312 Quinta-Feira, 03 de outubro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • PMI de Serviços contrai pela primeira vez em 12 meses

    Economia Internacional

  • Atividade econômica da Zona do Euro reforça sinais de recuperação
  • Vendas no varejo da Zona do Euro avançam 0,7% em agosto
  • PMI de Serviços da China cresce 2,8% em setembro

  • PMI de Serviços contrai pela primeira vez em 12 meses

    O Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto do Brasil registrou ligeiro acréscimo na passagem de agosto para setembro, de 49,6 para 49,7 pontos. Os dados foram divulgados ontem (02/10) pelo HSBC/Markit.

    O PMI do setor de serviços cedeu de 50,3 para 49,7 pontos entre agosto e setembro, e pela primeira vez em 12 meses ficou abaixo do patamar de 50,0 pontos, que consiste no limiar entre expansão e queda. O resultado foi bastante influenciado pelos subsetores de Correios e Telecomunicações.

    O volume de novos negócios para o setor de serviços mostrou queda após 11 meses de crescimento consecutivo. Entretanto, as empresas do setor projetam expansão da produção para o próximo ano, haja vista o otimismo decorrente das expectativas sobre a melhora da economia e a realização da Copa do Mundo.

    Atividade econômica da Zona do Euro reforça sinais de recuperação

    A atividade econômica da Zona do Euro segue em trajetória de recuperação. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) Composto saltou de 51,5 pontos em agosto para 52,2 pontos em setembro, ligeiramente acima da estimativa prévia, que apontava o patamar de 52,1 pontos.

    Segundo o instituto Markit, que divulgou os dados na manhã de hoje (03/10), o índice composto registra acréscimos desde março e persiste acima de 50,0 pontos (limiar entre queda e expansão). Ambos os componentes principais apresentaram aumento da atividade em setembro, com destaque para o PMI de Serviços, que ascendeu de 50,7 para 52,2 pontos. O PMI da Indústria fechou em 51,1 pontos, desacelerando em relação a agosto (51,4 pontos).

    Dentre os países-membros, a Alemanha apresentou 53,2 pontos em setembro, enquanto a Itália assinalou 52,8 pontos, o melhor resultado em 29 meses. Outro destaque positivo foi a França, cujo patamar de 50,5 pontos foi o melhor em 20 meses.

    Vendas no varejo da Zona do Euro avançam 0,7% em agosto

    Os dados divulgados hoje (03/10) pela Eurostat mostraram crescimento de 0,7% das vendas no varejo entre julho e agosto (de 97,6 para 98,3 pontos), na série livre de influências sazonais, sendo este o resultado mais forte desde agosto de 2012. Em julho, as vendas haviam apresentado expansão de 0,5% na margem. Já na comparação com agosto do ano anterior, as vendas varejistas tiveram declínio de 0,3%.

    A expansão em agosto foi bastante influenciada pelo setor não alimentício (ganho de 0,6%), já que as vendas no setor de alimentos, bebidas e tabaco recuaram 0,4%. Dentre os países-membros da Zona do Euro, os maiores destaques positivos foram: Portugal (de 1,3% para 4,8%), Espanha (de 0,3% para 3,8%), Finlândia (de -0,6% para 1,2%) e Alemanha (de -0,2% para 0,5%). Já Estônia (de 1,2% para 1,1%) e França (de 1,9% para 0,2%) evidenciaram desaceleração nas vendas na passagem de julho para agosto, ao passo que Luxemburgo (de 3,6% para -1,4%) e Irlanda (de 1,9% para -0,3%) sofreram retração no período.

    PMI de Serviços da China cresce 2,8% em setembro

    O NBS (National Bureau of Statistics of China) divulgou ontem à noite (02/10) o PMI (Índice de Gerentes de Compras) de Serviços referente a setembro. De acordo com a instituição, o PMI do setor alcançou saltou de 53,9 para 55,4 pontos, sendo tal avanço (2,8%) o maior dos últimos seis meses. Vale lembrar que resultados acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade, e que o setor de serviços representa cerca de 45% da economia chinesa.

    A aceleração do indicador na margem refletiu a melhora no quadro de novas encomendas, tanto domésticas quanto internacionais, e a queda nos preços dos insumos e de encargos. De acordo com o relatório do NBS, o setor de serviços - que até agora tem resistido à desaceleração global de forma mais sólida que o setor industrial - é um pilar cada vez mais importante para a economia da China, especialmente porque o governo pretende expandir o consumo interno para impulsionar o crescimento.

     
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