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Informativo eletrônico - Edição 1315 Terça-Feira, 08 de outubro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Dentre as 14 regiões pesquisadas, sete apresentaram maior produção industrial em agosto
  • IGP-DI avança 1,36% em setembro
  • IPC-S acelera na primeira semana de outubro

    Economia Internacional

  • PMI de Serviços da China recua em setembro

  • Dentre as 14 regiões pesquisadas, sete apresentaram maior produção industrial em agosto

    Em agosto, a produção industrial avançou em sete dos quatorzes locais pesquisados, refletindo a estabilidade apresentada em nível nacional. Na série com ajuste sazonal, as maiores expansões na passagem de julho para agosto foram observadas no Paraná (3,6%), em Goiás (1,7%) e em Santa Catarina (1,6%). A indústria também registrou crescimento no Ceará (1,0%), em São Paulo (0,6%), Minas Gerais (0,3%) e Rio Grande do Sul (0,2%). Os dados foram divulgados hoje (10/08) pelo IBGE.

    Dentre as variações negativas, os grandes destaques foram Bahia (-8,6%) e Rio de Janeiro (-4,2%). A queda do primeiro interrompeu uma série de quatro altas consecutivas, devido, em grande medida, à uma paralisação do setor elétrico na região Nordeste que ocorreu em agosto, ao passo que a contração no segundo estado foi bastante influenciada pelo setor de metalurgia básica (-12,1%). As seguintes localidades também assinalaram queda: Região Nordeste (-2,2%), Pará (-1,6%), Espírito Santo (-1,4%), Pernambuco (-0,8%) e Amazonas (-0,7%).

    No acumulado de janeiro a agosto, a produção industrial nacional exibe ganho de 1,6%, mesma taxa assinalada por São Paul. O Rio Grande do Sul apresenta a maior taxa de variação (6,0%), seguido por Bahia (5,9%) e Paraná (3,1%). Apenas três localidades acumulam queda em 2013: Espírito Santo (-8,4%), Pará (-7,7%) e Minas Gerais (-0,8%).

    Apesar do avanço de 0,6% na margem, a indústria paulista registrou queda de 3,4% frente a agosto do ano anterior. No acumulado de 12 meses, a indústria mostra expansão de 1,1%, o maior avanço desde outubro de 2011 (1,8%).

    Na base interanual, o setor farmacêutico evidenciou o maior recuo da indústria paulista, com variação de -42,2%, pressionado pela queda na fabricação de medicamentos. O setor de edição, impressão e reprodução de gravações apresentou queda de 9,9%, enquanto os ramos de veículos automotores e borracha e plástico sofreram contrações respectivas de 2,4% e 5,9%, na mesma métrica. Em sentido contrário, as atividades de máquinas e equipamentos (7,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (5,9%) exerceram as principais contribuições positivas em agosto.

    Dentre as vinte atividades pesquisadas, doze mostram elevação no acumulado de 12 meses, com destaque ao setor de veículos automotores (7,9%), impulsionado pela maior fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões. Os setores de refino de petróleo e produção de álcool (6,5%) e de outros equipamentos de transporte (10,0%) também são destaques positivos. Em contrapartida, o setor farmacêutico revela declínio de 10,0% na taxa anualizada, seguido por edição, impressão e reprodução de gravações, com contração de 11,8%.

    IGP-DI avança 1,36% em setembro

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,36% em setembro ante o mês imediatamente anterior, quando havia avançado 0,46%. Após este resultado, o índice acumula no ano ganho de 3,86%, enquanto a taxa anualizada (acumulado de doze meses) exibe alta de 4,47%. Os dados foram divulgados hoje (08/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – corresponde a 60% do IGP-DI – acelerou de 0,58% em agosto para 1,90% em setembro. Na abertura por etapa de processamento, o IPA refletiu a forte inflação na categoria de Matérias-Primas Brutas, cuja taxa passou de 0,74% em agosto para 3,55% na última leitura, impulsionada pelo aumento nos níveis de preços da soja (de 0,25% para 7,51%) e do minério de ferro (de -0,07% para 4,79%). Já a categoria de Bens Intermediários variou 2,01% (ante 1,01%, no mês anterior). O principal item responsável por tal aceleração foi materiais e componentes para a manufatura (de 1,22% para 2,89%). Por sua vez, o grupo de Bens Finais evidenciou crescimento de 0,42% entre agosto e setembro, taxa bastante superior àquela observada na última divulgação (0,03%).

    Na abertura por origem, a categoria de produtos agropecuários (que correspondem a 16% do IGP-DI) avançou 2,04% em setembro, após ter expandido 0,36% no mês anterior. Já a inflação da categoria de produtos industriais (que correspondem a 44% do IGP-DI) saltou de 0,67% em agosto para 1,85% em setembro.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – responde por 30% do IGP-DI – registrou variação de 0,74% na passagem de agosto para setembro, ante a elevação de 0,20% da última leitura. Cinco das oito classes tiveram acréscimos na margem, com destaque para Transporte, cuja taxa passou de -0,26% para 0,07%, refletindo principalmente o aumento nos preços de automóveis novos. A classe Vestuário apresentou significativa aceleração, passando de 0,34% para 0,86%, devido ao movimento de troca de coleção com a chegada da nova estação.

    Por fim, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) - corresponde a 30% do IGP-DI – cresceu 0,43% em setembro, acima do ganho de 0,31% verificado na divulgação referente a agosto. Tal resultado refletiu especialmente a aceleração do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,66% para 0,91%), já que o grupo de Custo da Mão de Obra ficou estável no mês.

    Os dados foram calculados com base nos preços coletados entre os dias 01 e 30 de setembro.

    IPC-S acelera na primeira semana de outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou na primeira semana de outubro, ao variar 0,38%, após aumento de 0,30% na última semana de setembro. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (08/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Ao todo, quatro das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque veio do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,14% para 0,41%, especialmente devido ao item hortaliças e legumes (de -12,54% para 11,54%). Os demais grupos foram: Vestuário (de 0,86% para 1,05%), Habitação (de 0,51% para 0,54%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,44%). Já as classes Educação, Leitura e Recreação e Transportes repetiram as taxas de variação da leitura anterior (0,11% e 0,07%, respectivamente). Por outro lado, Despesas Diversas (de 0,09% para 0,04%) e Comunicação (de 0,20% para 0,19%) desaceleraram entre a última semana de setembro e a primeira semana de outubro.

    Em termos individuais, as maiores influências positivas partiram dos itens refeições em bares e restaurantes (0,66%), aluguel residencial (0,68%) e plano de saúde e seguro (0,66%). Já as influências negativas mais relevantes vieram da batata inglesa (-21,51%), do feijão-carioca (-14,22%) e da cenoura (-21,52%).

    PMI de Serviços da China recua em setembro

    O instituto Markit divulgou ontem à noite (08/10) o PMI (Índice de Gerentes de Compras) de Serviços da China referente a setembro. De acordo com o relatório oficial, o PMI do setor registrou leve recuo no mês, ao passar de 52,8 para 52,4 pontos. O resultado foi diferente do divulgado pelo NBS (National Bureau of Statistics of China) no início do mês (02/10). Segundo este órgão, o PMI de Serviços avançou de 53,9 para 55,4 pontos em setembro, marcando o melhor resultado dos últimos seis meses.

    O PMI Composto da China (que engloba o setor manufatureiro e o de serviços) também recuou em setembro, ao registrar 51,2 pontos (ante o nível de 51,8 pontos em agosto). O menor nível de atividade econômica e a subsequente redução do nível de emprego pelo sexto mês consecutivo foram as principais causas da retração. Por sua vez, os custos dos insumos aumentaram em ritmo mais rápido desde fevereiro tanto para os fabricantes como para os prestadores de serviços, levando a um maior repasse de preços aos consumidores.

    Em suma, de acordo com o instituto Markit, o setor de serviços da China mostra sinais de acomodação, em linha com o ritmo mais modesto de expansão da economia nos últimos meses, o que deve continuar no curto e médio prazos.

     
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