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Informativo eletrônico - Edição 1316 Quarta-Feira, 09 de outubro de 2013
 
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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IPCA avança 0,35% em setembro, e acumula alta de 5,86% em 12 meses
  • IBGE prevê aumento de 15,5% na safra de grãos deste ano em relação a 2012
  • IPC-Fipe acelera na 1ª quadrissemana de outubro

    Economia Internacional

  • Produção industrial do Reino Unido recua 1,1% em agosto

  • IPCA avança 0,35% em setembro, e acumula alta de 5,86% em 12 meses

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) registrou alta de 0,35% em setembro ante o mês imediatamente anterior, quando o índice variou 0,24%. O acumulado em 12 meses ficou em 5,86% em setembro, desacelerando frente a agosto (6,09%).

    Dentre os nove grupos pesquisados, cinco apresentaram aceleração em setembro, com destaque para Habitação e Transportes. A taxa do primeiro saltou de 0,57% para 0,62%, influenciada principalmente pelo aumento dos itens gás de botijão (de 0,28% para 2,01%), aluguel residencial (de 0,74% para 0,80%) e artigos de limpeza (de 0,35% para 0,71%). Já a inflação do segundo grupo passou de -0,06% em agosto para 0,44% em setembro, puxada pelas passagens aéreas, cujo avanço de 16,09% na última leitura deveu-se, em grande medida, ao repasse de custos maiores gerados pela desvalorização cambial.

    O grupo Saúde e Cuidados Pessoais registrou ligeira aceleração de 0,45% para 0,46%, enquanto que a taxa de Artigos de Vestuário ascendeu de 0,08% para 0,63%, como reflexo do início da coleção primavera-verão; as roupas femininas (de -0,37% para 1,43%) e os calçados (de -0,11% para 0,58%) exerceram os principais impactos altistas sobre o grupo.

    Dentro do grupo Alimentação e Bebidas, cuja variação passou de 0,01% para 0,14% entre agosto e setembro, destaca-se o impacto positivo de produtos derivados do trigo, dado o alto nível de importação deste bem agrícola e a desvalorização cambial. O pão-francês, por exemplo, mostrou alta de 3,37% em setembro, enquanto a farinha-de-trigo e o pão doce avançaram 2,61% e 2,15%, em termos respectivos.

    Por outro lado, os grupos Artigos de Residência (de 0,89% para 0,65%), Despesas Pessoais (de 0,39% para 0,20%), Comunicação (de 0,02% para 0,04%) e Educação (de 0,67% para 0,12%) desaceleraram entre agosto e setembro.

    Dentre as 11 localidades pesquisadas, Brasília mostrou a maior taxa de variação (0,70%), influenciada pelo item passagens aéreas, com peso de 2,11% e elevação de 17,68%. De forma contrária, Salvador (0,03%) apresentou o menor aumento, com destaque à influência baixista exercida pelos alimentos consumidos no domicílio (-1,17%). Por sua vez, a inflação em São Paulo acelerou de 0,26% em agosto para 0,36% em setembro, taxa ligeiramente acima daquela referente ao índice nacional.

    IBGE prevê aumento de 15,5% na safra de grãos deste ano em relação a 2012

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (09/10) o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), contendo a nona estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2013. A previsão atualizada mostra uma safra de 187,0 milhões de toneladas, montante superior em 15,5% ao observado em 2012 (161,9 milhões de toneladas). Na comparação com agosto, a estimativa mostrou queda de 0,2%, equivalente a 347,0 mil toneladas.

    O levantamento projeta expansão da área colhida em 52,7 milhões de hectares em 2013 (8,0% superior à de 2012). A estimativa apresentou praticamente a mesma previsão evidenciada no mês anterior, com queda de apenas 11.749 hectares. Segundo o IBGE, arroz, milho e soja representam 93,0% da produção estimada, e 86,2% da área colhida.

    De acordo com a previsão do IBGE, os produtos que terão os aumentos mais significativos de produção ante 2012 são: cana-de-açúcar (6,9%), trigo (10,3%), milho (13,2%) e soja (23,8%). Já as variações negativas mais importantes devem ser observadas para: algodão herbáceo (-31,4%), laranja (-14,6%) e mandioca (-10,6%).

    Em termos regionais, a região Centro-Oeste concentra 42,1% da produção total, ao passo que a região Sul responde por 38,5%, a partir de estimativas do LSPA. As regiões Sudeste (10,5%), Nordeste (6,5%) e Norte (2,5%) detêm parcelas bastante inferiores. A produção do Centro-Oeste deverá exibir incremento de 11,1% frente a 2012, ao passo que a região Sul tende a revelar expansão mais expressiva (30,4%).

    IPC-Fipe acelera na 1ª quadrissemana de outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, mostrou hoje (09/10) as informações referentes à primeira quadrissemana de outubro. O índice registrou aceleração, ao variar 0,29%, já que na quadrissemana imediatamente anterior havia mostrado ganho de 0,20%.

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, três evidenciaram acréscimos no período, sendo elas: Alimentação, ao passar de -0,31% para 0,14%, Transporte (de 0,08% para 0,14%) e Saúde (de 0,59% para 0,69%). A classe Educação repetiu a taxa de 0,10%.

    Por outro lado, as taxas de variação das demais classes desaceleraram na margem: Vestuário (de 0,88% para 0,75%); Habitação (de 0,38% para 0,37%) e Despesas Pessoais (de 0,35% para 0,20%).

    Produção industrial do Reino Unido recua 1,1% em agosto

    Na manhã de hoje (09/10), o órgão ONS (Office For National Statistics) divulgou os dados da produção industrial do Reino Unido referente a agosto. De acordo com a leitura, após a alta de 0,1% em julho, a produção da região recuou 1,1% em agosto, com queda em todos os seus quatro setores, em especial na indústria de transformação (-1,2%), após elevação nos dois meses precedentes. A indústria de energia sofreu contração de 1,9%, seguida pela indústria extrativa (-0,6%) e por SIUP (-0,6%). Os dados já estão sazonalmente ajustados.

    Os ramos que mais contribuíram para a queda da produção entre julho e agosto foram: fabricação de produtos farmacêuticos (-0,54%), fabricação de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-0,34%) e produtos alimentícios, bebidas e tabaco (-0,29%). Por outro lado, a atividade de produtos metálicos (0,33%) evidenciou o maior crescimento na margem.

    Na comparação interanual, a produção da indústria britânica recuou 1,5% em agosto de 2013. Dentre os setores, a maior queda ocorreu na indústria extrativa (-10,1%), que contribuiu com 1,2 p.p. na variação do indicador geral.

     
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