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IGP-M varia 0,85 % no primeiro decêndio de outubro
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,85% no primeiro decêndio de outubro, desacelerando em relação ao mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de 1,02%. O primeiro decêndio de outubro compreende o período entre os dias 21 e 30 do mês de setembro. Os dados foram divulgados hoje (10/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 1,14% no primeiro decêndio de outubro, taxa inferior àquela do mesmo período do mês anterior (1,42%), mas ainda assim expressiva. A categoria de Matérias Primas Brutas apresentou a desaceleração mais acentuada, passando de 3,30% no primeiro decêndio de setembro para 1,67% na última leitura, refletindo o movimento do preço da soja (de 9,72% para 0,01%), ao passo que o minério de ferro (de 2,79% para 6,64%) segue em trajetória ascendente. A categoria de Bens Intermediários também mostrou desaceleração no período, passando de 1,44% para 1,21%, influenciada principalmente pela queda nos preços dos suprimentos. Já o índice de Bens Finais registrou aceleração no início de outubro, ao saltar de -0,16% para 0,61%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – registrou variação de 0,25% no período em análise, acelerando frente ao mesmo período de setembro, quando havia evidenciado crescimento de 0,20%%. Quatro das oito classes de despesas tiveram acréscimos nas taxas de variação, sendo que a maior contribuição para o resultado global partiu do grupo Vestuário (de -0,11% para 0,83%), como reflexo da chegada da coleção de primavera. O grupo Alimentação, que no início de setembro registrou a maior aceleração, teve resultado inferior no começo de outubro (de 0,21% para 0,14%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responde por 10% do IGP – cresceu 0,35% no primeiro decêndio de outubro, taxa superior à do período anterior (0,33%), bastante influenciado pelo aumento no índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, já que o componente de Custo da Mão de Obra ficou estável pelo segundo mês consecutivo.
Vendas de papel ondulado registram alta em setembro
Segundo dados prévios divulgados ontem (10/10) pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), as vendas de papelão ondulado registraram expansão de 1,93% em setembro de 2013 frente a igual mês do ano anterior, alcançando 287,618 mil toneladas. O resultado surpreendeu a ABPO, que esperava queda na base interanual.
Com a expansão no mês de setembro, as vendas acumulam 2,519 milhões de toneladas em 2013, o que significa aumento de 2,66% ante os nove primeiros meses de 2013. A ABPO projeta expansão entre 2,5% e 3,0% nas vendas de papel ondulado neste ano. Por fim, cabe ressaltar que na comparação na margem a última leitura mostrou queda de 1,33%, na série sem ajuste sazonal.
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