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FOCUS: Mercado volta a revisar para baixo a inflação em 2013
De acordo com o boletim FOCUS, o mercado revisou para 2,48% o crescimento do PIB em 2013, ligeiro ajuste em relação à semana anterior, quando havia registrado previsão de 2,47%. Vale lembrar que há um mês este indicador estava na ordem de 2,21%. Já para 2014, o boletim mostrou manutenção das expectativas de expansão em 2,20% pela terceira semana consecutiva. Em relação ao IPCA, após a divulgação do resultado de setembro, o mercado revisou sutilmente para baixo a inflação para o final de 2013, passando de 5,82% para 5,81%. Para 2014 a projeção de inflação ficou estável em 5,95%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (14/10) pelo Banco Central.
No que tange à taxa Selic, apesar da quinta elevação seguida anunciada pelo COPOM na semana anterior, o mercado manteve suas expectativas para os juros básicos em 9,75%, tanto em 2013 quanto em 2014, mesmo patamar das últimas seis semanas. Já em relação à taxa de câmbio em 2013, as previsões do mercado seguem em trajetória de valorização do Real. No último boletim, a previsão decresceu modestamente de R$/US$ 2,30 para R$/US$ 2,29, sendo que há quatro semanas a expectativa era de R$/US$ 2,35. Para 2014, o boletim manteve, pela sexta semana, a projeção em R$/US$ 2,40.
Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2013, as expectativas do mercado apontam para déficit de US$ 79,0 bilhões (e de US$ 77,0 bilhões em 2014). Em relação ao saldo da balança comercial, a projeção do mercado foi revisada sutilmente para baixo, chegando ao superávit de US$ 1,99 bilhão no final de 2013 (ante US$ 2,00 bilhões nas últimas quatro semanas). Para 2014, a previsão do saldo foi mantida em US$ 9,25 bilhões.
Por fim, a projeção para a produção industrial foi revisada para cima, ao saltar de 1,70% para 1,80% em 2013. Vale ressaltar que há quatro semanas as expectativas haviam alcançado o patamar de 2,12%. Já para 2014, após quatro semanas de revisões baixistas, a projeção para a produção industrial passou de 2,30% para 2,39%.
Zona do Euro: indústria avança 1,0% em agosto e compensa queda de julho
A produção industrial da Zona do Euro avançou 1,0% em agosto ante o mês imediatamente anterior, quando exibiu retração de 1,0%, já expurgados os efeitos sazonais. O crescimento veio acima do projetado pelo mercado (0,8%) e assinalou a maior taxa de variação em dois anos. Na base interanual, o volume de produção sofreu contração de 2,1% em agosto. Os dados foram divulgados hoje (14/10) pela Eurostat.
A expansão industrial na passagem de julho para agosto foi puxada pelo aumento na produção de bens de capital, cujo avanço de 2,4% no período compensou a queda de 1,8% na leitura precedente. Os volumes produzidos de bens de consumo duráveis e de bens de consumo não duráveis registraram elevações de 0,8% e 0,5%, em termos respectivos.
Entre os países-membros, Portugal registrou a maior expansão (8,2%), seguido por Malta (7,2%) e República Tcheca (4,7%). A Alemanha revelou crescimento de 1,8%, enquanto que a indústria da França cresceu apenas 0,2%. A Estônia apresentou a menor taxa de variação (-3,5%), seguida por Chipre (-2,0%) e Irlanda (-0,8%).
Inflação da China é a maior dos últimos sete meses
Na noite de ontem (13/10) o NBS (National Bureau of Statistics of China) divulgou os dados de inflação ao consumidor (CPI) para o mês de setembro. Segundo a instituição, o CPI da China subiu 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo este o maior resultado dos últimos sete meses. Os preços subiram 3,0% nas áreas urbanas, e 3,3% nas zonas rurais, com base na mesma métrica.
Na comparação com agosto, o índice mostrou ganho de 0,8% no nível de preços, com destaque para os produtos alimentícios, que apresentaram aumento de 1,5% na passagem de agosto para setembro, e de 6,1% em relação ao nono mês de 2012, como reflexo de feriados nacionais, que impulsionaram o consumo desses produtos no período, e também do período de chuvas e tufões, que culminaram em perdas na produção; a inflação de hortaliças e legumes ascendeu 18,9% na comparação interanual.
O índice do acumulado do ano apresenta alta de 2,5%, abaixo do teto da meta de inflação estipulada pelo governo chinês (3,5% em 2013).
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