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Informativo eletrônico - Edição 1320 Terça-Feira, 15 de outubro de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Vendas do varejo crescem 0,9% em agosto

    Economia Internacional

  • Índice de Expectativa na Economia Alemã atinge o maior nível desde abril de 2010
  • Inflação do G-20 fica em 3,0% em agosto

    Projeções do Mercado

  • Vendas do varejo crescem 0,9% em agosto

    O volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 0,9% na passagem de julho para agosto, após ajuste sazonal, considerando o conceito restrito. Apesar de ter apresentado a sexta expansão consecutiva, o varejo desacelerou frente ao resultado de julho, cuja taxa de variação foi revisada de 1,9% para 2,1%. A média móvel trimestral ascendeu de 0,9% para 1,1%. Na comparação com igual mês do ano passado, o setor avançou 6,2% em agosto de 2013, após crescimento de 6,0% em julho. O comércio varejista acumula ganho de 3,8% neste ano, taxa bastante inferior à apresentada em idêntico período (janeiro a agosto) de 2012, de 8,9%. Por sua vez, no acumulado de 12 meses, o varejo restrito exibe alta de 5,1%. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (15/10) pelo IBGE.

    As vendas do varejo ampliado, que inclui os segmentos de material de construção e veículos, motos, partes e peças, tiveram crescimento de 0,6% na comparação de agosto contra julho, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com agosto de 2012, entretanto, a última divulgação mostrou queda de 0,8%. A métrica do acumulado do ano evidencia expansão de 3,1%, ao passo que o acumulado de 12 meses (taxa anualizada) revela elevação de 4,4%.

    A expansão do setor varejista ampliado foi bastante disseminada em agosto, pois, dentre as dez atividades pesquisadas, oito registraram expansão na margem: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,6%); Veículos, motos, partes e peças (2,6%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1%); Livros, jornais, revistas e papelaria (0,9%); Móveis e eletrodomésticos (0,8%); Material de construção (0,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%). Por outro lado, as atividades Combustíveis e lubrificantes (-0,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (-1,0%) apresentaram contração.

    No confronto com o mesmo mês de 2012, o aumento das vendas do varejo também foi espraiado, atingindo oito das dez atividades investigadas, com destaque para o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, cuja variação de 5,6% representou a maior contribuição (45%) sobre a taxa global, bastante influenciado pelo arrefecimento da inflação de alimentos (especialmente de Alimentação no Domicílio).

    O segmento de Móveis e eletrodomésticos avançou 7,9% em agosto, exercendo o segundo maior impacto sobre a taxa global. Vale destacar os incentivos ao consumo concedidos pelo governo federal, tais como o programa Minha Casa Melhor e a manutenção do IPI reduzido para produtos da linha branca (entre outros) até o final de outubro.

    Por sua vez, as vendas do segmento de Veículos, motos, partes e peças mostraram alta de 0,6% na margem, mas retração de 12,6% na comparação com igual mês do ano anterior, tendo em vista o efeito base, uma vez que a isenção do IPI sobre os carros 1.0 e o corte do imposto pela metade nas demais cilindradas foram anunciadas em maio de 2012, e seus efeitos mais notáveis foram observados em junho, julho e agosto daquele ano – crescimento de 26,4% no último mês.

    Em termos regionais, as vendas do varejo cresceram em vinte e quatro unidades da federação, na comparação de agosto de 2013 com igual mês do ano anterior. As maiores variações foram registradas na Paraíba (18,0%), em Alagoas (13,0%) e no Rio Grande do Norte (12,7%). No que diz respeito às principais contribuições para o resultado global, destaque para São Paulo (7,0%), Rio de Janeiro (7,2%), Paraná (9,1%), Rio Grande do Sul (4,5%) e Pernambuco (8,6%).

    Índice de Expectativa na Economia Alemã atinge o maior nível desde abril de 2010

    Conforme divulgado na manhã de hoje (15/10) pelo instituto ZEW, o Índice de Expectativa na Economia da Alemanha avançou 3,2 pontos em outubro, alçancando assim a marca de 52,8 pontos, o melhor resultado desde abril de 2010. Já o indicador referente à Zona do Euro passou de 58,6 em setembro para 59,1 pontos no mês corrente.

    Dentre os setores, telecomunicação (+7,9 pontos) e aço (+5,6 pontos) tiveram as maiores expansões na passagem de setembro para outubro. Por outro lado, construção (-11,7 pontos) e sistema bancário (-11,5 pontos) evidenciaram forte recuo no período.

    Segundo os economistas do instituto ZEW, o resultado de outubro reflete a gradual recuperação da Zona do Euro e a manutenção do otimismo por parte dos agentes, haja vista que discussão sobre o teto da dívida norte-americana pouco impactou a última leitura. A avaliação mensal foi feita com 237 analistas, no período de coleta de 30 de setembro a 14 de outubro.

    Inflação do G-20 fica em 3,0% em agosto

    A Eurostat (Departamento de Estatística da União Europeia) divulgou ontem (14/10) os dados de inflação ao consumidor (CPI) dos países do G-20 em agosto. De acordo com a instituição, a inflação do grupo foi de 3,0% em agosto (taxa anualizada), resultado menor do que aquele evidenciado em julho (3,2%).

    Na passagem de julho para agosto, a inflação desacelerou na Índia (de 10,8% para 10,7%), Turquia (de 8,6% para 8,0%), China (de 2,7% para 2,6%), Estados Unidos (de 2,0% para 1,5%), Alemanha (de 1,9% para 1,6%) e União Europeia (de 1,7% para 1,5%). Em contrapartida, os preços ao consumidor avançaram na Indonésia (de 8,6% para 8,8%) e no Japão (de 0,7% para 0,9%), e ficaram estáveis na Rússia (6,5%), África do Sul (6,4%), México (3,5%) e Itália (1,2%). Por fim, a inflação do Brasil foi de 6,1% no acumulado em doze meses findo em agosto, um pouco superior ao dobro da média dos países do G-20.

    A figura a seguir mostra a inflação ao consumidor dos países que compõem o G-20, com base no acumulado de doze meses encerrado em agosto.

     

     
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