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Informativo eletrônico - Edição 1321 Quarta-Feira, 16 de outubro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-10 acelera em outubro
  • IBC-Br avança 0,08% em agosto
  • IPC-S volta a acelerar na segunda semana de outubro

    Economia Internacional

  • Inflação da Zona do Euro recua em setembro

  • IGP-10 acelera em outubro

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 1,11% em outubro, acelerando frente à expansão de 1,05% do mês imediatamente anterior. Entre janeiro e outubro, o IGP-10 avançou 4,47%, ao passo que no acumulado de 12 meses o indicador exibe ganho de 4,84%, conforme informado hoje (16/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os preços foram coletados no intervalo de 11 de setembro a 10 de outubro.

    Dentre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa 60% do índice – exerceu expressiva influência positiva, ao variar 1,48% em outubro, após alta de 1,46% em setembro. A pressão advinda da categoria de Matérias-Primas explicou grande parte do comportamento altista, uma vez que o grupo evidenciou alta de 2,81% na última leitura, após aumento de 2,74% em setembro. Os principais acréscimos partiram dos itens minério de ferro (de 1,96% para 5,99%), bovinos (de -0,28% para 3,50%) e aves (de 6,45% para 8,72%); por outro lado, o item soja em grão (de 6,84% para 3,26%) apresentou expressiva desaceleração. Os grupos de Bens Finais (de -0,02% para 0,70%) e de Bens Intermediários (de 1,12% para 1,87%) também tiveram aumentos relevantes no período.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também exerceu influência altista sobre o IGP-10, já que saiu de 0,22% em setembro para 0,33% em outubro. Dentre as oito classes de despesas, quatro apresentaram elevação na última leitura, com destaque para Transportes (de -0,18% para 0,14%), influenciado consideravelmente pelo item automóvel novo (de -0,28% para 0,18%).

    Os demais grupos do IPC exibiram as seguintes variações: Habitação (de 0,38% para 0,54%), Vestuário (de 0,25% para 0,94%), Comunicação (de 0,03% para 0,31%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,43% para 0,16%), Alimentação (de 0,21% para 0,18%), Despesas Diversas (de 0,23% para 0,09%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,40%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou de 0,34% em setembro para 0,44% em outubro. O componente de Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou alta de 0,93% na última divulgação (ante 0,71% no mês imediatamente anterior). Já o componente de Custo da Mão de Obra ficou estável (0,0%) pelo segundo mês consecutivo.

    IBC-Br avança 0,08% em agosto

    O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado hoje (16/10) apontou para ligeiro avanço da atividade econômica na passagem de julho para agosto, na ordem de 0,08%, após ajuste sazonal. A variação veio abaixo do consenso de mercado, que projetava expansão em 0,3%.

    O indicador mostrou expansão de 0,1% no trimestre encerrado em agosto, frente ao período imediatamente anterior, já expurgados os efeitos sazonais. Em relação a idêntico mês do ano passado, o IBC-Br subiu 1,3% em agosto de 2013, após alta de 3,4% em julho. Por fim, no acumulado de 12 meses, o IBC-Br revela alta de 2,1%, ao passo que no acumulado do ano o índice evidencia crescimento de 2,8%.

    IPC-S volta a acelerar na segunda semana de outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou de 0,38% para 0,45% entre as duas primeiras semanas de outubro, conforme divulgado na manhã de hoje (16/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Dentre as oito classes de despesas que compõem o índice, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque veio do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,41% para 0,63%, refletindo a menor queda nos preços das hortaliças e legumes (de -11,54% para -7,28%). Os demais grupos foram: Educação, Leitura e Recreação (de 0,11% para 0,32%), Comunicação (de 0,19% para 0,38%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,44% para 0,47%) e Despesas Diversas (de 0,04% para 0,07%).

    Já as taxas de variação dos grupos Vestuário (de 1,05% para 0,91%) e Transportes (de 0,07% para 0,06%) desaceleraram na segunda semana de outubro. Por fim, o grupo Habitação evidenciou a mesma taxa de variação (0,54%) da última divulgação.

    Em termos individuais, as maiores influências positivas partiram dos itens refeições em bares e restaurantes (0,58%), aluguel residencial (0,73%), plano de saúde e seguro (0,67%), pão francês (2,22%) e móveis para residência (1,09%). Em contrapartida, as influências negativas mais relevantes vieram dos itens batata inglesa (-12,57%), cebola (-20,50%), Gasolina (-0,60%), feijão-carioca (-11,84%) e cenoura (-20,42%).

    A pesquisa considerou dados coletados entre os dias 08 de setembro e 07 de outubro.

    Inflação da Zona do Euro recua em setembro

    De acordo com dados divulgados na manhã de hoje (16/10) pela Eurostat, a inflação da zona do euro terminou o mês de setembro com variação de 1,1% (taxa anualizada), desacelerando em relação ao resultado do mês anterior (1,3%).

    Dentre os componentes analisados, os maiores impactos positivos partiram dos seguintes itens: tabaco (0,10 p.p.), eletricidade (0,09 p.p.) e serviços de hoteis (0,08 p.p.). Por outro lado, transportes (-0,30 p.p.), telecomunicações (-0,15 p.p.) e serviços médicos (-0,07 p.p.) exerceram os impactos negativos mais relevantes sobre a inflação geral no período.

    Em relação aos países-membros, as maiores variações ocorreram na Estônia (2,6%), Holanda (2,4%), Finlândia (1,8%) e Alemanha (1,6%), ao passo que Espanha (0,5%), Portugal (0,3%) e Grécia (-1,0%) registraram as menores taxas da região.

     
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