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Informativo eletrônico - Edição 1322 Quinta-Feira, 17 de outubro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Caged: Criação de 211 mil empregos em setembro
  • IPC-Fipe registra nova aceleração na 2ª quadrissemana de outubro
  • Receita do setor de serviços cresce 6,6% em agosto
  • Confiança do empresário industrial volta a recuar em outubro, aponta CNI

  • Caged: Criação de 211 mil empregos em setembro

    No mês de setembro de 2013, o saldo de postos de trabalho foi positivo em 211.068, representando uma variação de 0,52% no nível de empregos formais no Brasil. No ano de 2013, foram criadas 1.323.461 vagas, na série com ajuste (que incorpora as informações entregues fora do prazo), o que significa uma variação de 3,35% no nível de emprego. O saldo de vagas acumulado de janeiro a setembro foi o menor para este período desde 2009.

    A indústria de transformação teve aumento de 0,75% em setembro em relação a agosto, com a criação de 63.276 vagas. Os setores que mais influenciaram o desempenho no mês foram: alimentos, bebidas e álcool (2,16%); produtos químicos e farmacêuticos (0,70%); têxtil e vestuário (0,33%); madeira e mobiliário (0,64%); e mecânica (0,44%). Por outro lado, borracha, fumo, couro e diversos (-0,16%) foi o único setor que apresentou desempenho negativo.

    No Estado de São Paulo, o mês de setembro de 2013 apresentou saldo positivo de empregos, com a criação de 45.275 postos de trabalho, o que significou um aumento de 0,35% no nível de emprego em relação a agosto de 2013.

    A indústria de transformação apresentou resultado positivo, com a criação de 9.471 vagas no mês. Com isso, o nível de emprego apresentou variação de 0,32% em relação ao mês anterior. Os setores que mais influenciaram o desempenho do mês foram: produtos químicos e farmacêuticos (0,59%); mecânica (0,61%); têxtil e vestuário (0,35%); e alimentos, bebidas e álcool (0,15%). Por outro lado, material elétrico e de comunicação (-0,16%) foi o único setor que apresentou desempenho negativo.

    IPC-Fipe registra nova aceleração na 2ª quadrissemana de outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (17/10) as informações referentes à segunda quadrissemana de outubro. O índice registrou aceleração, ao variar 0,37%, já que na quadrissemana anterior havia exibido ganho de 0,29%.

    Dentre as sete classes de despesas que compõem o IPC-Fipe, três desaceleraram no período, sendo elas: Vestuário, ao passar de 0,75% para 0,25%; Habitação (de 0,28% para 0,25%); e Saúde (de 0,68% para 0,65%). Já a classe Educação repetiu a taxa de variação da quadrissemana imediatamente anterior (0,10%).

    Os demais grupos aceleraram no período, com destaque para Alimentação, cujo avanço passou de 0,25% para 0,61%, assinalando a maior taxa de variação desde março (0,77%). A classe Transporte mostrou ligeira alta de 0,16% (ante 0,14%), enquanto a taxa de Despesas Pessoais saltou de 0,20% para 0,51%.

    Receita do setor de serviços cresce 6,6% em agosto

    A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostrou avanço de 6,6% na receita nominal do setor em agosto de 2013, na comparação com igual mês do ano anterior. Segundo os dados divulgados pelo IBGE na manhã de hoje (17/10), o crescimento de agosto ficou abaixo do registrado em julho (9,1%) e junho (8,8%). No acumulado de janeiro a agosto, o setor de serviços exibe expansão de 8,3%, ao passo que no acumulado de 12 meses o ganho é de 8,6%. Vale ressaltar que o resultado deste mês foi o segundo menor desde o início da série, superando apenas o de março, que mostrou avanço de 6,1%.

    Dentre os segmentos pesquisados, cabe destacar o de Serviços Prestados a Famílias, cuja receita nominal ascendeu em 11,3% na comparação com agosto de 2012. O segmento de Serviços de Informação e Comunicação apresentou avanço de 4,8%, abaixo da taxa observada em julho (6,9%). Por sua vez, a receita de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares cresceu 6,6% em agosto, após alta de 8,5% na leitura anterior. Por fim, o segmento de Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correio aumentou em 8,0% no período.

    Dentre as Unidades da Federação, o Amapá foi o único estado que registrou queda (-1,7%) na leitura de agosto. As maiores variações foram apontadas por Mato Grosso (20,6%), Distrito Federal e Tocantins (ambas com 15,2%), Alagoas (14,7%) e Mato Grosso do Sul (13,9%). Já as menores taxas foram observadas em Pernambuco (3,8%), Roraima (1,2%) e Acre (1,0%). Por sua vez, São Paulo encerrou o mês com variação de 5,8%, ficando abaixo da média nacional.

    Confiança do empresário industrial volta a recuar em outubro, aponta CNI

    A CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou na última quarta-feira (16/10) os dados referentes ao Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). De acordo com o boletim, o índice encerrou a trajetória ascendente iniciada em julho, ao passar de 54,2 pontos em setembro para 53,8 pontos na última análise, registrando queda de 0,7% na margem. Apesar do resultado, o índice conseguiu se sustentar acima dos 50,0 pontos, linha que define o cenário de expansão ou retração. O resultado de outubro deste ano não superou o evidenciado no mesmo mês do ano passado, quando o índice registrou 56,2 pontos.

    O resultado foi puxado tanto pelo índice que mede as expectativas para os próximos seis meses, que recuou ao patamar de 58,0 pontos (ante 58,2 pontos na leitura anterior), quanto pelo indicador que mensura a sensação do empresário em relação às condições atuais, que passou de 46,2 para 45,4 pontos, ficando pelo décimo mês abaixo da linha de expansão. As condições atuais refletiram a forte queda na confiança dos empresários de grande porte (-1,5 ponto), ao passo que nas expectativas para o futuro, os de pequeno porte (-0,7 ponto) registraram a maior retração de outubro.

    Por fim, os dados para São Paulo também apresentaram piora, já que o ICEI-SP regressou à marca de 49,6 pontos em outubro, após ter registrado 51,1 pontos em setembro, cruzando novamente a linha dos 50,0 pontos - entrando em zona de pessimismo. Vale ressaltar que todos os dados divulgados não foram sazonalmente ajustados.

     
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