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Informativo eletrônico - Edição 1323 Sexta-Feira, 18 de outubro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IPCA-15 avança 0,48% no mês de outubro
  • IGP-M desacelera no segundo decêndio do mês

    Economia Internacional

  • China: PIB acelera no terceiro trimestre e assinala expansão de 7,8%

    Agenda Semanal

  • IPCA-15 avança 0,48% no mês de outubro

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado hoje (18/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acelerou no mês de outubro, ao variar 0,48% frente a 0,27% em setembro. No acumulado de 12 meses, entretanto, o índice mostrou desaceleração na comparação com o resultado do mês anterior, ao passar de 5,93% para 5,75%. Já no acumulado do ano, a alta chegou a 4,46%, taxa muito próxima àquela observada em 2012 (4,49%).

    Na abertura por grupos de despesas, a classe de Alimentos e Bebidas foi novamente a principal responsável pela aceleração da taxa do IPCA-15, já que impactou em 0,17 p.p. o índice geral, devido à variação de 0,04% em setembro e de 0,70% na última leitura. O item pão francês (2,62%) registrou novamente forte aceleração nos preços, mas neste mês o destaque ficou com carnes, cujos preços aumentaram 2,36% - impacto altista de 0,06 p.p. no mês. O grupo Transportes (de 0,30% para 0,08%) anotou importante desaceleração, haja vista que as tarifas de passagens aéreas e o preço da gasolina registraram queda no período. Em relação ao grupo Vestuário, que apresentou crescimento de 0,88% (ante 0,37%) no nível de preços, os destaques foram o aumento de 1,26% no item roupas femininas e de 1,38% nos calçados.

    Os grupos Habitação (de 0,53% para 0,67%), Artigos para Residência (de 0,52% para 0,97%), Despesas Pessoais (de 0,16% para 0,46%) e Comunicação (de -0,07% para 0,03%) também registraram acréscimos nas taxas de variação em outubro, ao passo que Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,56% para 0,34%) e Educação (de 0,12% para 0,06%) evidenciaram menor ritmo de crescimento dos preços.

    Por fim, dentre os índices regionais, Goiânia apresentou a maior taxa de variação em outubro (0,89%), refletindo especialmente o aumento dos preços de refeições fora de casa. O menor índice foi o de Salvador (0,18%). A capital de São Paulo, que detém o maior peso dentre as regiões, exibiu crescimento de 0,64% no mês corrente, significativo avanço em relação ao aferido em setembro (0,21%).

    Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de setembro a 11 de outubro, e comparados com aqueles observados entre 14 de agosto a 12 de setembro.

    IGP-M desacelera no segundo decêndio do mês

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,91% no segundo decêndio de outubro, desacelerando em relação ao mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de 1,36%. No acumulado em doze meses, o índice registra crescimento de 5,32%, ao passo que do início do ano até o presente momento a variação é de 4,63%. Os dados foram divulgados hoje (10/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), sendo o período analisado de 21 de setembro a 10 de outubro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – variou 1,20% no segundo decêndio de outubro, taxa inferior àquela vista no mesmo período do mês anterior (1,93%). Na abertura por estágio de processamento, a categoria de Matérias Primas Brutas novamente apresentou a desaceleração mais acentuada, passando de 3,72% no segundo decêndio de setembro para 1,87% na última divulgação, refletindo especialmente o movimento cadente da variação do preço da soja (de 10,58% para 0,45%), ao passo que o minério de ferro (de 3,05% para 6,77%) seguiu apresentando taxas cada vez maiores. Já o índice de Bens Finais registrou avanço no início de outubro, ao passar de 0,19% para 0,97%. Por sua vez, a categoria de Bens Intermediários mostrou menor ritmo de elevação no período, de 2,19% para 0,85%, influenciada principalmente pelo menor aumento dos preços de materiais e componentes para a manufatura.

    Na abertura por origem, o IPA mostrou forte desaceleração nos preços de produtos agropecuários, saindo de 2,63% no segundo decêndio de setembro para 0,47% na última divulgação, ao passo que a desaceleração dos produtos industriais (de 1,67% para 1,47%) foi mais sutil.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,36% no período em análise, registrando maior crescimento frente ao mesmo período de setembro, quando havia ascendido em 0,23%. Quatro das oito classes de despesas tiveram acréscimos nas taxas de variação, sendo que a maior contribuição para o resultado global partiu do grupo Vestuário (de -0,05% para 0,91%). Já o grupo Alimentação voltou a acelerar no segundo decêndio de outubro (de 0,17% para 0,38%). A classe de Transporte, única com variação negativa, mostrou desaceleração em seu ritmo de queda (de -0,06% para -0,03%).

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responde por 10% do IGP – cresceu 0,31% no segundo decêndio de outubro, taxa levemente acima da aferida no período anterior (0,30%), refletindo a manutenção da taxa de variação do índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,64%).

    China: PIB acelera no terceiro trimestre e assinala expansão de 7,8%

    O PIB chinês acelerou no terceiro trimestre de 2013, ao avançar 7,8% frente a igual período ano anterior, após ter evidenciado expansão de 7,5% entre abril e junho. O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, cuja mediana das projeções já apontava para crescimento de 7,8%.

    Na comparação do terceiro trimestre contra o trimestre imediatamente anterior, o PIB chinês teve elevação de 2,2%, já expurgados os efeitos sazonais. O crescimento para os nove primeiros meses do ano ficou acima da meta de 7,5% estipulada pelo governo, e assinalou 7,7% frente a idêntico período de 2012. Segundo o Escritório Nacional de Estatística da China, os investimentos responderam por mais da metade do crescimento para os nove primeiros meses do ano.

    Dentre os últimos 10 trimestres, o PIB chinês apresentou aceleração em oito oportunidades. Apesar da atividade econômica ter exibido maior ritmo de expansão no terceiro trimestre, a expectativa é de arrefecimento para o últimos três meses do ano. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta crescimento de 7,6% para 2013, o que seria a menor taxa de crescimento desde o início da década de 1990.

    Ontem à noite (17/10) também foram divulgados dados acerca da produção industrial e das vendas no varejo. O primeiro indicador apresentou aumento de 10,2% em setembro de 2013, frente a igual mês do ano anterior, ultrapassando a projeção de 10,1% do mercado e ficando ligeiramente abaixo da taxa de variação de agosto (10,4%). Na mesma base de comparação, as vendas no varejo aumentaram em 13,3%, após crescerem 13,4% no mês imediatamente anterior - os economistas previam expansão de 13,5%.

     
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