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Confiança do consumidor registra queda de 2,2% em outubro
Após dois meses de expansão, a confiança do consumidor voltou a apresentar contração. O Índice de Confiança do Consumidor (ICI) recuou 2,2% na passagem de setembro para outubro, na série dessazonalizada. O índice assinalou 111,7 pontos na última leitura, permanecendo abaixo da média h0istórica de 114,9 pontos pelo oitavo mês consecutivo. Os dados foram divulgados ontem (23/10) pela Fundação Getúlio Vargas – FGV.
Ambos os componentes do ICI apresentaram retração, sendo a do Índice de Expectativas (IE) a mais acentuada, tendo em vista a variação de 3,0% em outubro (de 110,8 para 107,5 pontos). O otimismo acerca da situação das finanças pessoais para os próximos seis meses cedeu 2,6%, enquanto a parcela de consumidores que projetam melhora passou de 39,8% para 37,2%.
A avaliação quanto à situação atual piorou, já que o Índice de Situação Atual (ISA) variou -0,6%, e atingiu 120,6 pontos neste mês, nível inferior ao da média histórica (127,7 pontos). Quando questionados acerca do momento da economia atual, 16,3% dos consumidores a julgaram como boa (ante 17,2% em agosto), ao passo que a proporção de respondentes que têm uma avaliação ruim aumentou de 34,1% para 35,2%.
Na comparação interanual, a queda do ICI foi de 8,1% em outubro, após variação de -6,5% em setembro. O ISA contraiu 12,4% no décimo mês de 2013, enquanto o IE registrou queda de 5,3%.
PMI Composto da Zona do Euro recua em outubro
Conforme divulgado na manhã de hoje (24/10) pelo instituto Markit, a prévia do PMI (Índice de Gerentes de Compras) Composto da Zona do Euro recuou de 52,2 para 51,5 pontos entre setembro e outubro. Vale lembrar que as leituras já estão acima de 50 pontos por quatro meses, indicando expansão na atividade. De forma geral, o resultado refletiu as perdas no PMI de Serviços (de 52,2 pontos em setembro para 50,9 pontos em outubro), dado que o PMI da Indústria (de 51,1 para 51,3 pontos) avançou ligeiramente no período.
De acordo com o economista-chefe do instituto Markit, apesar da queda, é muito cedo para afirmar que a recuperação está perdendo força. O PMI sinalizou uma recuperação nas condições de negócios no início deste quarto trimestre, com tendência semelhante àquela vista no período imediatamente anterior, o qual apresentou o PMI mais alto desde o segundo trimestre de 2011. O volume de novos pedidos subiu pelo terceiro mês consecutivo, impulsionado pelo setor de serviços. Apesar de historicamente baixos na Zona do Euro, os custos dos insumos tiveram elevação pelo quinto mês seguido.
A Alemanha, principal economia da Zona do Euro, apresentou recuo na prévia do seu índice composto de outubro. O país, que vinha apresentando expressivo crescimento da produção no setor privado nos últimos meses, registrou desaceleração na última leitura. O PMI Composto alemão passou de 53,2 pontos em setembro para 52,6 pontos em outubro, com destaque às perdas do PMI de Serviços (de 53,7 para 52,3 pontos).
O PMI Composto da França também apresentou queda na passagem de setembro para outubro, ao recuar de 50,5 para 50,1 pontos, ficando próximo à zona de contração da atividade. Mais uma vez, os resultados foram ruins para o setor de serviços (de 51,0 para 50,2 pontos), enquanto o indicador da atividade industrial ascendeu de 48,5 para 49,5 pontos.
Zona do Euro: confiança do consumidor atinge o melhor resultado em 28 meses
Embora tenha apresentado expansão abaixo das expectativas de mercado em outubro, a confiança do consumidor da Zona do Euro reforçou que a economia do bloco continua em trajetória de recuperação, ao atingiu o seu melhor resultado desde julho de 2011, quando registrou -11,2 pontos. Segundo dados da Comissão Europeia divulgados ontem (24/10), o índice de confiança variou de -14,9 pontos em setembro para -14,5 pontos no mês seguinte. Os analistas projetavam o patamar de -14,4 pontos.
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