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Confiança da indústria da FGV confirma quinta queda consecutiva
Na manhã de hoje (29//10), a Fundação Getúlio Vargas divulgou os dados oficiais referentes ao Índice de Confiança da Indústria - ICI. Segundo a instituição, após ter sinalizado recuo de 0,9% na prévia divulgada em 22/10, o indicador encerrou outubro com retração de 0,2%, ao passar de 98,0 para 97,8 pontos. O resultado é reflexo da queda do componente que mensura as sensações dos empresários industriais em relação à situação atual, pois o componente que mede suas perspectivas futuras avançou no período. Todos os dados já estão livres dos efeitos sazonais.
O Índice de Situação Atual (ISA) apresentou recuo de 0,8% na passagem de setembro para outubro (-1,2% na prévia), decorrente da piora no indicador de situação atual dos negócios. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,4% no período, em sentido contrário ao divulgado na prévia (-0,6%), devido à melhora no indicador de emprego previsto. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) registrou a proporção de 84,1% na última leitura.
Em suma, a confiança do empresário deprimida corrobora o prognóstico de queda da produção industrial no terceiro trimestre, em linha com o fraco desempenho da atividade econômica no período.
Estados Unidos: produção industrial cresce acima do esperado em setembro
A produção industrial dos Estados Unidos avançou 0,6% na passagem de agosto para setembro, já expurgados os efeitos sazonais. A elevação veio acima do consenso de mercado, que projetava expansão de 0,4%, e representou aceleração frente a agosto, quando a indústria cresceu 0,4%. Com o resultado, a indústria norte-americana alcançou o maior patamar de produção desde março de 2008. Na base interanual mensal, a expansão foi de 3,2%. Os dados foram divulgados ontem (28/10) pelo FED.
A produção de máquinas e equipamentos mostrou ganho considerável em setembro, ao avançar 1,2%, após expansão de 0,5% em agosto. Já a produção de bens de consumo exibiu elevação de 0,8%, com as categorias de bens de consumos duráveis e não duráveis crescendo 0,7% e 0,9%, respectivamente.
A indústria de transformação avançou 0,1% em setembro, desacelerando frente a agosto (0,5%), ao passo que a indústria extrativa e os serviços industriais de utilidade pública registraram altas respectivas de 0,2% e 4,4%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou ganho de 0,4 ponto percentual entre agosto e setembro, ao variar de 77,9% para 78,3%. A indústria extrativa utilizou 90,0% de sua capacidade instalada, patamar superior ao da indústria de transformação (76,1%).
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