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Informativo eletrônico - Edição 1331 Quarta-Feira, 30 de outubro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-M desacelera em outubro

    Economia Internacional

  • Espanha: economia cresce após nove trimestres de retração
  • Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança mais que o esperado
  • Confiança do consumidor nos Estados Unidos registra forte queda

  • IGP-M desacelera em outubro

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado nesta quarta-feira (30/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou variação de 0,86% em outubro, resultado bastante inferior ao apresentado em setembro (1,50%), mas bem acima daquele observado em igual mês de 2012 (0,02%). No acumulado de 12 meses findo em outubro, o IGP-M mostra alta de 5,27%, frente a 4,40% na leitura anterior. O acumulado do ano, por sua vez, exibe ganho de 4,58%. O resultado foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – correspondente a 60% do IGP – evidenciou forte arrefecimento entre setembro e outubro, ao passar de 2,11% para 1,09%. Na abertura por estágios de processamento, as maiores contribuições para esta desaceleração vieram de Bens Intermediários (de 2,20% para 0,70%) e Matérias-Primas Brutas (de 4,21% para 1,95%), refletindo o menor aumento dos preços dos materiais e componentes para a manufatura e da soja, sendo que a última avançou apenas 0,60% em outubro, após alta de 10,78% em setembro. Já a categoria de Bens Finais registrou aceleração no período, ao saltar de 0,28% para 0,76%, captando o menor ritmo de queda dos preços de alimentos in natura. Em relação às origens, o IPA refletiu a desaceleração tanto no setor agropecuário (de 2,97% para 0,49%) quanto no setor industrial (de 1,79% para 1,32%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,43% em outubro, após ter avançado 0,27% em setembro. A maior parte das classes de despesas evidenciou acréscimo na última leitura, sendo elas: Alimentação (de 0,14% para 0,63%), Habitação (de 0,44% para 0,51%), Vestuário (de 0,55% para 0,80%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,24% para 0,51%) e Comunicação (de 0,09% para 0,40%). Por outro lado, os grupos Transporte (de 0,09% para -0,12%) e Despesas Diversas (de 0,22% para 0,15%) registraram decréscimos no mês de outubro.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – correspondente a 10% do IGP – teve elevação de 0,33% em outubro, desacelerando em relação ao mês anterior, quando havia registrado alta de 0,43%. O resultado foi ditado pelo menor aumento dos preços de Materiais e Equipamentos de Serviços (de 0,91% para 0,68%), tendo em vista que a outra categoria (Custo de Mão de Obra) ficou estável pelo segundo mês consecutivo.

    Espanha: economia cresce após nove trimestres de retração

    A economia espanhola mostra alguns sinais de melhora. O Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou aumento de 0,1% no terceiro trimestre de 2013, na comparação com o período imediatamente anterior, após ajuste sazonal, marcando a primeira expansão após nove trimestres consecutivos de recessão. Os dados foram divulgados hoje (30/10) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

    O PIB mostra trajetória de recuperação gradual da economia, uma vez que no último trimestre de 2012 havia retraído 0,8%, e em seguida assinalou quedas de 0,4% e 0,1% nos dois primeiros trimestres deste ano, respectivamente. Segundo o INE, a demanda interna ainda continua fraca, mas está sendo compensada pela recuperação das exportações.

    Zona do Euro: Índice de Sentimento Econômico avança mais que o esperado

    O Indicador de Confiança na Economia da Zona do Euro avançou mais que o esperado na passagem de setembro para outubro, impulsionado pelo otimismo da indústria e dos consumidores. O índice saltou de 96,9 para 97,8 pontos, informou hoje (30/10) a Comissão Europeia. O consenso de mercado projetava o nível de 97,2 pontos para outubro.

    O Índice de Sentimento Industrial saltou de -6,6 para 4,8 pontos, com todos os componentes contribuindo positivamente. Em síntese, as expectativas de produção, avaliações sobre o nível de encomendas e o nível de estoques registraram melhora frente ao mês anterior.

    Por sua vez, o índice de Confiança do Consumidor continuou na trajetória altista iniciada em dezembro de 2012. Entre setembro e outubro o índice variou ligeiramente, de -14,9 para -14,5 pontos. Entretanto, o Índice de Confiança da Construção apresentou decréscimo, ao variar de -28,8 para -29,9 pontos, refletindo a piora na avaliação sobre o atual nível de encomendas.

    Confiança do consumidor nos Estados Unidos registra forte queda

    A Confiança do Consumidor dos Estados Unidos, que havia diminuído moderadamente em setembro, registrou queda mais acentuada em outubro. O índice recuou de 80,2 para 71,2 pontos no período. O Índice da Situação Atual (ISA) declinou de 73,5 para 70,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu de 84,7 para 71,5 pontos na última leitura. Os dados foram divulgados ontem à tarde (29/10) pelo instituto The Conference Board.

    De acordo com o instituto, a confiança dos consumidores deteriorou-se consideravelmente com a paralisação do governo federal e a crise da dívida. O recuo observado no ISA refletiu a queda dos consumidores que avaliam como boa as suas condições atuais, e o aumento daqueles que avaliam como ruim. Já o IE mostrou um menor número de consumidores que esperam melhora nos próximos seis meses.

    Ainda ontem (29/10), o Census Bureau dos Estados Unidos divulgou os resultados para as Vendas do Varejo. O setor varejista norte-americano sofreu uma ligeira queda de 0,1% na passagem de agosto para setembro, após ajuste sazonal. O resultado captou especialmente o menor número de vendas de automóveis no mês passado. Por outro lado, a variação interanual evidenciou ganho de 3,2%.

     
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