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Informativo eletrônico - Edição 1332 Quinta-Feira, 31 de outubro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Confiança de Serviços mostra estabilidade no ritmo de queda
  • Confiança do Comércio acentua ritmo de queda em outubro

    Economia Internacional

  • Estados Unidos: índice de inflação desacelera e permanece dentro da meta

  • Índice de Confiança de Serviços mostra estabilidade no ritmo de queda

    O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado hoje pela manhã (31/10) pela Fundação Getúlio Vergas (FGV), registrou queda de 0,2% em outubro, a mesma taxa de variação do mês, e atingiu 116,1 pontos. O resultado refletiu o avanço da confiança em seis das doze atividades pesquisadas. Vale ressaltar que o índice ficou bem abaixo de sua média histórica recente, de 124,1 pontos. Todos os resultados estão livres dos efeitos sazonais.

    A estabilidade do ICS foi resultante de comportamentos distintos dos dois principais componentes. O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou alta de 0,3% em outubro, após recuo de 1,4% no mês imediatamente anterior, e marcou 109,5 pontos. A maior influência partiu do quesito de situação atual dos negócios (5,9%), devido à elevação da proporção de empresas que avaliam a situação corrente como forte. Já o Índice de Expectativas (IE-S) exibiu contração de 1,4% neste mês, retornando ao patamar de 139,0 pontos, e encerrou a trajetória de altas evidenciadas nas duas últimas análises. A queda do IE-S foi influenciada principalmente pela retração dos indicadores que medem as perspectivas da demanda futura (-0,6%) e as tendências dos negócios (-0,5%).

    Confiança do Comércio acentua ritmo de queda em outubro

    O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado nesta manhã (31/10) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou queda de 3,9% (recuando para 125,2 pontos) no trimestre findo em outubro, frente a igual período de 2012. Assim, o indicador assinalou a maior contração desde agosto do ano passado, quando recuou 4,0% na mesma métrica. Vale lembrar que o mês de setembro havia mostrado recuo de 3,6%, e que o índice ainda não teve nenhuma taxa de variação positiva em 2013.

    Na base interanual mensal, a queda de 4,9% em outubro foi mais amena do que a aferida em setembro (-5,7%), quando o ICOM registrou o pior resultado desde fevereiro de 2012. A percepção do comércio atacadista piorou na última leitura (de -2,9% para -6,0%), ao passo que o comércio varejista – nos conceitos restrito e ampliado - melhorou no período.

    Houve piora principalmente na percepção em relação à situação presente. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) sofreu retração de 5,6% no trimestre encerrado em outubro, após queda de 4,6% em setembro. O desempenho do índice refletiu especialmente a maior proporção das empresas que avaliam o nível atual de demanda como fraca. Ainda na base interanual trimestral, o Índice de Expectativas (IE-COM) passou de queda de 3,0% em agosto para redução de 2,9% em setembro, devido aos resultados contrastantes dos indicadores de vendas e de situação de negócios para os próximos seis meses.

    A pesquisa desenvolvida pela FGV contou com 1.222 empresas respondentes em outubro.

    Estados Unidos: índice de inflação desacelera e permanece dentro da meta

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) dos Estados Unidos apresentou avanço de 0,2% em setembro na comparação com o mês imediatamente anterior. O grupo Energia exerceu o maior impacto altista, ao variar 0,8%, enquanto Alimentos não registrou variação. Os dados foram divulgados ontem (30/10) pelo Departamento do Trabalho do país.

    Após alcançar variação de 2,0% no acumulado de 12 meses encerrado em julho, o CPI mostra trajetória de desaceleração, haja vista os aumentos de 1,5% em agosto e 1,2% em setembro, permanecendo dentro da meta estabelecida pelo Federal Reserve (inflação anual de 2,0%).

    A criação de empregos pelo setor privado também foi divulgada ontem (30/10), pelo Automatic Data Processing (ADP). A geração de 130 mil vagas em outubro ficou abaixo das expectativas do mercado, que previam 150 mil novos empregos. É importante salientar que o resultado antecipa os dados referentes ao relatório mensal do mercado de trabalho, que também inclui a geração de empregos no setor público.

     
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