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Informativo eletrônico - Edição 1334 Segunda-Feira, 04 de novembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado volta a elevar projeções do IPCA para 2013
  • IPC-Fipe acelera ao variar 0,48% em outubro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: atividade industrial continua em trajetória de recuperação

    Projeções do Mercado

  • FOCUS: Mercado volta a elevar projeções do IPCA para 2013

    O Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje (04/11) pelo Banco Central, apresentou manutenção nas previsões em praticamente todas as principais variáveis macroeconômicas acompanhadas para 2013. Em relação ao crescimento do PIB em 2013, o mercado manteve sua previsão em 2,50%, mesmo movimento visto para 2014, onde boletim relata que as expectativas para o crescimento no ano continuam em 2,13% nesta ultima leitura. Já no que tange o IPCA, o mercado voltou a elevar suas previsões para inflação no final de 2013, atingindo nesta semana o patamar de 5,85%, enquanto para 2014, as expectativas de inflação foram mantidas em 5,92%.

    Em relação à taxa Selic, as expectativas se mantiveram apostando em juros básicos a 10% no final de 2013. O mesmo movimento foi visto para 2014, aonde a taxa esperada permanece em 10,25%. Quanto à taxa de câmbio em 2013, as previsões permanecem em R$/US$ 2,25, mostrando incertezas quanto à trajetória do cambio para os próximos dias. Para 2014, o boletim mostra manutenção, pela nona semana, das perspectivas para o cambio em R$/US$ 2,40.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos em 2013, o mercado registrou manutenção de suas expectativas de déficit de US$ 79,0 bilhões pela quinta semana, enquanto para 2014 o saldo apresentou sua terceira revisão altista, passando de déficit de US$ 73,35 bilhões para US$ 72,70 bilhões, lembrando que há quatro semanas esta conta tinha previsão de déficit em US$ 77,00 bilhões. Em relação ao saldo da balança comercial, o boletim informa as expectativas do mercado sofreram revisão para baixo, acreditando que o saldo ficara em US$ 1,90 bilhões no final de 2013, ante US$ 1,97 bilhões evidenciados na semana anterior. Já para 2014, a previsão do saldo saltou de US$ 8,50 bilhões para US$ 9,25 bilhões, igualando o resultado visto há quatro semanas. Por fim, a projeção para a produção industrial foi revisada novamente para baixo, passando de 1,80% para 1,77% em 2013, ao passo que para 2014 as previsões apresentaram alta, ao passar de 2,39% para 2,50%.

    IPC-Fipe acelera ao variar 0,48% em outubro

    O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que mensura a inflação paulistana, divulgou hoje (04/11) as informações referentes ao resultado final de outubro. O índice registrou aceleração, ao variar 0,48%, taxa superior à verificada em setembro (0,25%).

    Dentre as sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, quatro evidenciaram crescimento na passagem para outubro: Transporte (de 0,12% para 0,14%), Despesas Pessoais (de 0,24% para 0,86%), Educação (de 0,09% para 0,12%) e Alimentação (de -0,01% para 1,20%), sendo esta classe responsável por mais da metade da aceleração do índice geral (0,27p.p). Já as classes Habitação (de 0,28% para 0,17%) e Saúde (de 0,72% para 0,46%), voltaram à desaceleração na avaliação de outubro.

    Por fim, a classe Vestuário (de 1,11% para -0,19%) foi à única que apresentou queda no período, impactando o índice em -0,01p.p.

    Zona do Euro: atividade industrial continua em trajetória de recuperação

    A atividade industrial da Zona do Euro inicia o quarto trimestre em trajetória de recuperação. O Índice de Gerente de Compras (PMI, sigla em inglês) confirmou o resultado prévio e assinalou 51,3 pontos em setembro, registrando ligeiro acréscimo frente ao mês anterior (51,1 pontos), já expurgados os efeitos sazonais. Embora tenha apresentado expansão, o instituto Markit frisou que a recuperação do setor continua frágil e modesta.

    Entre os países-membros, apenas Grécia e França registraram resultado inferior a 50,0 pontos – limiar entre queda e expansão – encerrando outubro com 47,3 e 49,1 pontos, em termos respectivos. A Irlanda (54,9 pontos) ultrapassou a Holanda (54,4 pontos) e registra o melhor cenário de atividade industrial. Já a Alemanha, a maior economia da região, registrou 51,7 pontos em outubro, ao passo que Espanha (50,9 pontos) e Itália (50,7 pontos) apresentam expansão em menor grau.

    O instituto Markit reiterou que a expansão da atividade industrial da Zona do Euro é o maior em dois anos, visto que a crise da divida em 2011 tornaram os negócios mais difíceis. Entretanto, os níveis atuais de novos pedidos ainda continuam insuficientes para indicar uma retomada sustentável do setor industrial.

     
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