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Informativo eletrônico - Edição 1336 Quarta-Feira, 06 de novembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • IGP-DI desacelera em outubro
  • PMI registra melhora em outubro

    Economia Internacional

  • Zona do Euro: atividade econômica mostra arrefecimento
  • Indústria Britânica avança 0,6% no terceiro trimestre

  • IGP-DI desacelera em outubro

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,63% em outubro ante o mês imediatamente anterior, desacelerando em relação ao ganho de 1,36% da última leitura. O índice acumula alta de 4,51% no ano, enquanto o acumulado de doze meses exibe aumento de 5,46%. Os dados foram divulgados hoje (06/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços coletados entre os dias 01 e 31 de outubro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – corresponde a 60% do IGP-DI – desacelerou de 1,90% em setembro para 0,71% em outubro. Na abertura por etapa de processamento, o IPA refletiu a forte diminuição na inflação da categoria de Bens Intermediários, cuja taxa passou de 2,01% em setembro para 0,11% na última leitura, impulsionada pelo menor aumento nos preços dos materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,89% para 0,22%. Já a categoria de Matérias-Primas Brutas variou 1,69% (ante 3,55% no mês anterior). Os principais itens responsáveis por tal desaceleração foram a soja em grão (de 7,51% para 0,97%) e o milho (de 1,23% para -2,19%). Por sua vez, o grupo de Bens Finais evidenciou crescimento de 0,50% na passagem de setembro para outubro, taxa próxima àquela observada na última divulgação (0,42%).

    Na abertura por origem, a categoria de produtos agropecuários (que correspondem a 16% do IGP-DI) avançou 0,42% em outubro, após ter expandido 2,04% no mês anterior. Já a inflação da categoria de produtos industriais (que correspondem a 44% do IGP-DI) recuou de 1,85% em setembro para 0,83% na última avaliação.

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – responde por 30% do IGP-DI – registrou variação de 0,55% em outubro, ante a elevação de 0,30% em setembro. Seis das oito classes de despesas tiveram acréscimos na margem, sendo elas: Alimentação (de 0,14% para 0,93%), Habitação (de 0,51% para 0,58%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,43% para 0,57%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,11% para 0,50%), Despesas Diversas (de 0,09% para 0,25%) e Comunicação (de 0,20% para 0,47%). Por outro lado, os grupos Vestuário (de 0,86% para 0,72%) e Transporte (de 0,07% para -0,01%) registraram decréscimos no mês de outubro.

    Por fim, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) - corresponde a 30% do IGP-DI – cresceu 0,26% em outubro, abaixo do ganho de 0,43% verificado na divulgação referente a setembro. Tal resultado refletiu especialmente a aceleração do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,91% para 0,55%), já que o grupo de Custo da Mão de Obra ficou estável pelo terceiro mês seguido.

    PMI registra melhora em outubro

    A atividade econômica registrou expansão em outubro, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI) divulgado ontem (06/11) pelo HSBC, que saltou de 50,7 para 52,0 pontos, atingindo sua marca mais alta em oito meses. O índice apontou para um moderado crescimento nas condições de negócios do setor privado.

    O setor de serviços contribuiu significativamente para a melhora na atividade econômica, saltando de 50,7 para 52,0 pontos, sendo que todos os seus subsetores apresentaram expansão, com destaque para Outros Serviços e Hotéis e Restaurantes.

    Embora as empresas do setor de serviços tenham registrado aumento moderado no volume de negócios, a taxa de crescimento desta categoria foi a maior desde fevereiro, devido à demanda mais forte e ao maior otimismo por parte dos clientes, segundo o relatório do HSBC.

    Zona do Euro: atividade econômica mostra arrefecimento

    A aceleração da atividade econômica da Zona do Euro mostrou trégua, tendo em vista que o Índice de Gerentes de Compras (PMI, sigla em inglês) recuou de 52,2 para 51,9 pontos entre setembro e outubro. Contudo, a desaceleração foi menos acentuada do que o indicado pela prévia (51,5 pontos).

    Segundo o instituto Markit, que divulgou os dados hoje (06/11), o PMI do setor de serviços decresceu de 52,2 para 51,6 pontos, enquanto o PMI industrial permaneceu em 51,3 pontos no período.

    Ao registrar o seu maior nível em 80 meses, o PMI composto da Irlanda (58,8 pontos) foi o destaque entre os países-membros. Na Alemanha (53,2 pontos) e na França (51,3 pontos) o índice ficou estável em relação a setembro.

    Ainda na Zona do Euro, a Eurostat divulgou queda de 0,6% no volume de vendas do varejo, na comparação de setembro com agosto, já expurgados os efeitos sazonais. Na base interanual, o comércio varejista do bloco avançou 0,3%. A queda registrada na última leitura refletiu principalmente a contração na atividade de alimentos, bebidas e tabacos (-0,6%). Ao excluir este segmento, o comércio varejista do bloco evidencia aumento de 0,1%.

    Indústria Britânica avança 0,6% no terceiro trimestre

    Na manhã de hoje (06/11), o ONS (Office For National Statistics) divulgou os dados referentes à produção industrial do Reino Unido para o fechamento do terceiro trimestre. De acordo com a instituição, a indústria britânica cresceu 0,6% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, após ajuste sazonal. Na margem, após ter recuado 1,0% em agosto (dado revisado), a produção industrial evidenciou ganho de 0,9% em setembro.

    O resultado trimestral foi puxado essencialmente pela indústria de transformação, que apresentou alta de 0,9% na produção (contribuindo com 0,6 p.p. no resultado geral). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública registraram aumento de 3,5%, ao passo que a indústria extrativa expandiu em 1,6%. Já a indústria de energia (-5,7%) foi o único setor que registrou recuo no terceiro trimestre.

    As atividades que mais contribuíram para a alta da produção entre julho e setembro foram: fabricação de equipamentos de transporte (1,4%), outras fabricações (0,4%) e fabricação de madeira, papel e produtos de gráfica (0,3%). Por outro lado, máquinas e equipamentos (-0,5%) e alimentos, bebidas e tabaco (-0,3%) mostraram os piores desempenhos dentre as classes de atividade industrial.

     
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