Se você não está conseguindo visualizar este e-mail, clique aqui.

Informativo eletrônico - Edição 1337 Quinta-Feira, 07 de novembro de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Alimentos e Bebidas puxam aceleração do IPCA em outubro
  • ANFAVEA: Produção de veículos registra forte queda

    Economia Internacional

  • Markit/HSBC: Mercados Emergentes seguem em ritmo de expansão

  • Alimentos e Bebidas puxam aceleração do IPCA em outubro

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) registrou alta de 0,54% em outubro ante o mês imediatamente anterior, quando variou 0,35%. O acumulado em 12 meses ficou em 5,84%, representando uma ligeira desaceleração frente a setembro (5,86%). No acumulado do ano encerrado em outubro, o indicador exibe alta de 4,38%, igualando a taxa de idêntico período de 2012. Os dados foram divulgados hoje (07/11) pelo IBGE.

    Dentre as nove classes de despesas pesquisadas, cinco apresentaram aceleração em outubro, com destaque para Alimentação e Bebidas, cujo salto de 0,14% para 1,03% foi puxado pelos itens carnes (3,17%) e tomate (18,65%). O grupo Vestuário registrou a maior taxa de variação no mês, de 1,13%, como reflexo da coleção primavera-verão.

    O grupo Artigos de Residência, puxado pelo item mobiliário (1,28%), ascendeu de 0,65% para 0,81% entre setembro e outubro. Além deste, Despesas Pessoais (de 0,20% para 0,43%) e Comunicação (-0,04% para 0,08%) também evidenciaram acréscimos na margem.

    Embora tenha registrado desaceleração de 0,62% para 0,56%, o grupo Habitação impactou em 0,08 p.p. o índice geral, contribuição inferior apenas à aferida em Alimentação e Bebidas. Tal movimento refletiu principalmente a queda de 0,56% no item energia elétrica, que compensou os avanços de alugueis (1,02%) e gás de botijão (1,56%).

    O grupo Transportes desacelerou de 0,44% para 0,17% na passagem de setembro para outubro, devido, em grande medida, ao item passagens aéreas (de 16,09% para -1,96%). A inflação dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,39%) e Educação (de 0,12% para 0,09%) também perdeu força no período.

    Dentre as 11 localidades pesquisadas, o município de Goiânia (0,93%) apresentou a maior taxa de variação em outubro, tendo em vista os expressivos aumentos nos preços da gasolina (3,91%) e do etanol (5,85%). A região de São Paulo apresentou aumento de 0,69% (ante 0,36%), a segunda maior taxa, e foi bastante influenciada pela aceleração do grupo Alimentação e Bebidas (de 0,19% para 1,38%).

    ANFAVEA: Produção de veículos registra forte queda

    De acordo com dados divulgados ontem (06/11) pela ANFAVEA, a produção total de veículos (exceto máquinas agrícolas) caiu 8,0% em outubro, atingindo o nível de 305.984 unidades produzidas, já expurgados os efeitos sazonais. O resultado foi suficiente para devolver a forte alta evidenciada no mês anterior (7,5%). Dentre as categorias de veículos, comerciais leves e automóveis foram os destaques, tendo em vista as quedas respectivas de 21,7% e 3,8% na produção. Em sentido oposto, a produção de caminhões avançou 1,8%, enquanto a de ônibus apresentou alta de 0,4%.

    Apesar da contração na margem, a produção total em outubro de 2013 foi 0,5% maior do que a registrada em idêntico mês de 2012. No acumulado do ano, por sua vez, a produção de veículos (3,24 milhões de unidades) revela ganho de 12,5%.

    Em relação às vendas ao mercado doméstico, o mês de outubro registrou queda de 3,0% (307.421 unidades transacionadas, incluindo importados), já descontadas as influências sazonais, e foram puxadas especialmente pela retração de 2,2% na categoria de automóveis – correspondem a mais de 70% das vendas totais. Por sua vez, as vendas de caminhões recuaram 10,5%, enquanto a fabricação de comerciais leves declinou 4,9%. A categoria de ônibus (3,4%) foi a única que apresentou avanço nas vendas entre setembro e outubro.

    Por fim, o número de veículos exportados (exceto máquinas agrícolas) recuou 13,6% em outubro frente a setembro, totalizando 46.556 unidades, após ajuste sazonal. Ademais, vale destacar que o setor de veículos vem acumulando estoques nos últimos meses. Em outubro, o volume de estoques teve crescimento de 3,1% na comparação com o mês imediatamente anterior, totalizando 134.700 unidades.

    Markit/HSBC: Mercados Emergentes seguem em ritmo de expansão

    Na manhã desta quarta-feira (07/11), o Markit/HSBC divulgou o Emerging Markets Index (EMI), indicador mensal resultante dos PMI compostos dos principais países emergentes. De acordo com o último boletim divulgado, o índice passou de 50,7 pontos em setembro para 51,7 pontos em outubro, seguindo em trajetória ascendente. O resultado foi puxado pela melhora em ambos os setores industrial e de serviços.

    Dentre os países abrangidos, a China registrou forte aumento na atividade econômica em outubro, impulsionada pelas novas encomendas de exportação da indústria. Além desta, Rússia e Brasil evidenciaram expansão mais moderada, ao passo que a Índia registrou a quarta queda consecutiva, permanecendo abaixo do patamar de 50 pontos – linha divisória entre crescimento e contração.

    Ademais, em relação aos quesitos que compõem o EMI, o que mensura os novos negócios aumentou à taxa mais elevada dos últimos sete meses, enquanto o componente de nível de emprego cresceu pela primeira vez em quatro meses. Por outro lado, a inflação dos insumos diminuiu em outubro.

     
     Copyright © 2013 Fiesp. Todos os direitos reservados. Dúvidas e sugestões, clique aqui
    Se você não deseja mais receber esse informativo, clique aqui.

    Macro Visão é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e
    do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)

    Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

    Diretor Titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos: Paulo Francini