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Informativo eletrônico - Edição 1338 Sexta-Feira, 08 de novembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Dentre as 14 regiões pesquisadas, apenas seis apresentaram maior produção industrial em setembro
  • IGP-M varia 0,30% no primeiro decêndio de novembro
  • IPC-S acelera na primeira semana de novembro

    Economia Internacional

  • EUA: PIB cresce 2,8% no terceiro trimestre

    Agenda Semanal

  • Dentre as 14 regiões pesquisadas, apenas seis apresentaram maior produção industrial em setembro

    Na manhã de hoje (08/11), o IBGE divulgou os dados referentes à Pesquisa Industrial Mensal Regional, e mostrou que o aumento de 0,7% da produção industrial nacional na passagem de agosto para setembro foi pouco disseminada, já que apenas seis dos quatorze locais pesquisados registraram crescimento na margem. Os destaques positivos foram os estados da Bahia (6,8%) e Rio de Janeiro (4,4%).

    Além destes, Goiás (4,1%), Minas Gerais (2,1%), Espírito Santo (1,8%) e Rio Grande do Sul (0,4%) também apresentaram expansão. Em sentido oposto, Pernambuco, com queda de 8,2%, exibiu a perda mais acentuada no período, completando o terceiro mês seguido de contração na produção. Os demais resultados negativos foram observados no Paraná (-2,4%), Ceará (-2,2%), São Paulo (-2,1%), Amazonas (-1,9%), Região Nordeste (-1,4%), Santa Catarina (-0,9%) e Pará (-0,2%). Todos os resultados descontam os efeitos sazonais.

    As perdas no terceiro trimestre foram disseminadas, já que nove dos quatorzes locais tiveram variação negativa na margem. Os principais destaques foram Pernambuco, cuja taxa passou de 4,0% para -5,0%, e São Paulo (de -0,2% para -2,6%). O estado do Pará (de -2,6% para 5,7%) evidenciou o maior ganho no período.

    Para o estado de São Paulo, especificamente, a produção industrial mostrou perda de 2,1% na margem, após recuo de 4,8% em julho e alta de 3,8% em agosto, o que culminou na diminuição de 2,6% no terceiro trimestre, frente ao período imediatamente anterior. Já no acumulado do ano, a produção paulista mostra elevação de 2,0%, ao passo que no acumulado de doze meses o avanço é de 1,7%, mantendo a trajetória ascendente iniciada em agosto do ano passado.

    Na comparação mensal interanual, a produção da indústria de São Paulo retraiu em 0,9% em setembro de 2013, refletindo o desempenho negativo em nove das vinte atividades pesquisadas. O grande destaque foi a indústria farmacêutica (-48,1%), influenciada pelo recuo em 73% dos produtos pesquisados do ramo, com relevância à menor fabricação de medicamentos. Outro recuo expressivo partiu da atividade de edição, impressão e reprodução de gravações (-27,0%), exprimindo a menor fabricação de livros, revistas e jornais. De forma contrária, os principais destaques positivos foram: máquinas e equipamentos (23,5%), veículos automotores (14,7%) e outros produtos químicos (10,3%).

    IGP-M varia 0,30% no primeiro decêndio de novembro

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,30% no primeiro decêndio de novembro, desacelerando em relação ao mesmo período do mês anterior, quando a variação foi de 0,85%. O índice acumula no ano 4,89% de alta, ao passo que nos últimos 12 meses a elevação chegou a 5,61%. Os dados foram divulgados hoje (08/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), computando os dados obtidos entre os dias 21 e 30 de setembro.

    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que corresponde a 60% do IGP – registrou forte desaceleração, visto que na última divulgação mostrou variação de 0,29%, ante 1,14% no primeiro decêndio de outubro. Na abertura por estágio de processamento, a categoria de Bens Finais registrou forte queda no início de novembro, ao regressar de 0,61% para -0,22%, refletindo especialmente o movimento dos preços de alimentos processados. A categoria de Matérias Primas Brutas também desacelerou, passando de 1,67% no primeiro decêndio de outubro para 1,09% na última leitura, devido, em grande medida, ao movimento do preço do minério de ferro (de 6,64% para 3,56%). Já a categoria de Bens Intermediários variou 0,11% em novembro (ante 1,21% no mês anterior), influenciada principalmente pelo menor aumento dos preços de materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação declinou de 1,85% para 0,28%. Em relação às origens, o IPA refletiu o arrefecimento tanto no setor agropecuário (de 0,05% para -0,11%) quanto no setor industrial (de 1,55% para 0,44%).

    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – correspondente a 30% do IGP – variou 0,39% no primeiro decêndio de novembro, acelerando frente ao mesmo período de outubro, quando mostrou alta de 0,25%. Seis das oito classes de despesas revelaram acréscimos na última leitura, sendo elas: Alimentação (de 0,14% para 0,55%), Habitação (de 0,46% para 0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,47%), Transporte (de -0,12% para 0,16%), Despesas Diversas (de 0,08% para 0,13%) e Comunicação (de 0,15% para 0,36%). Por outro lado, os grupos Vestuário (de 0,83% para 0,42%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,17%) exibiram decréscimos.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – responde por 10% do IGP – cresceu 0,15% no primeiro decêndio de novembro, taxa inferior à do período anterior (0,35%), influenciado em grande parte pelo menor aumento no índice de Materiais, Equipamentos e Serviços (de 0,73% para 0,32%), já que o componente de Custo da Mão de Obra ficou estável pelo terceiro mês consecutivo.

    IPC-S acelera na primeira semana de novembro

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou na primeira semana de novembro, ao variar 0,63%, após aumento de 0,55% na última semana de outubro. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (08/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Ao todo, seis das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. O principal destaque veio do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,93% para 1,14%, especialmente devido ao item hortaliças e legumes (de 0,91% para 5,75%). Os demais grupos foram: Habitação (de 0,58% para 0,61%), Transportes (de -0,01% para 0,06%), Comunicação (de 0,47% para 0,64%), Despesas Diversas (de 0,25% para 0,52%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,61%). Por outro lado, Vestuário (de 0,72% para 0,43%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,50% para 0,46%) desaceleraram entre a última semana de outubro e a primeira semana de novembro.

    Em termos individuais, as maiores influências positivas partiram dos itens tomate (29,6%), aluguel residencial (0,80%) e refeições em bares e restaurantes (0,44%). Já os impactos negativos mais relevantes vieram do leite tipo longa vida (-2,13%), da gasolina (-0,58%) e do mamão papaya (-14,14%).

    EUA: PIB cresce 2,8% no terceiro trimestre

    O Produto Interno Bruto dos Estados Unidos cresceu 2,8% (taxa anualizada) no terceiro trimestre de 2013, de acordo com os resultados prévios divulgados ontem (07/11) pelo BEA (Bureau of Economic Analysis). A expansão superou a taxa de 1,9% projetada pelo mercado e ultrapassou o crescimento de 2,5% assinalado no segundo trimestre.

    Contudo, o resultado positivo deve ser visto com cautela, segundo analistas, pois os efeitos da paralisação dos serviços públicos serão computados no quarto trimestre deste ano, ou seja, a recuperação da economia norte-americana tende a perder força.

    Ademais, a formação de estoques reforçou a projeção de arrefecimento no próximo trimestre, ao contribuir com 0,8 ponto percentual sobre o resultado geral do PIB entre julho e setembro. Embora o consumo das famílias tenha avançado 1,5%, sua taxa de expansão foi a menor em dois anos. Já o investimento privado não residencial registrou aumento de 1,6%. A desaceleração das importações (de 6,9% para 1,9%) em ritmo mais acentuado frente às exportações (de 8,0% para 4,5%) também contribuiu para o ganho do PIB no terceiro trimestre. Em contrapartida, os gastos do governo federal diminuíram em 1,7%, após retração de 1,6% no período imediatamente anterior.

     
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