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Perspectiva para o mercado de trabalho nos próximos meses é de suave expansão
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado ontem (11/11) pela Fundação Getúlio Vargas, mostrou crescimento de 1,2% em outubro ante o mês imediatamente anterior, após ajuste sazonal, revelando uma tendência de suave aumento no ritmo de contratações no quarto trimestre de 2013. Vale lembrar que o IAEmp ficou praticamente estável em setembro (0,1%) e apresentou expansão de 2,3% em agosto, com base na mesma métrica.
A satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com expansão de 5,0% na margem, e o ânimo empresarial para contratação nos próximos meses, com avanço de 3,7%, foram os componentes que mais contribuíram para o aumento observado em outubro.
A FGV também divulgou o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que visa monitorar os movimentos do mercado de trabalho com base na Sondagem de Expectativas do Consumidor. O ICD recuou 1,9% em outubro frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, após alta de 0,5% em setembro. A queda do indicador foi impulsionada pela percepção dos consumidores com renda familiar até R$ 2,100 e entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00, haja vista as contrações de 3,0% e 0,8%, respectivamente.
CONAB: Produção de grãos deve avançar 4,1% na safra 2013/14
De acordo com os dados divulgados na última sexta-feira (08/11) pela CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento, a safra brasileira de grãos 2013/14 deve avançar 4,1% (média entre o limite inferior de 3,0% e o superior de 5,3%) em relação à safra anterior, superando 190 milhões de toneladas. A produção estimada de soja atingiu 89,0 milhões de toneladas, elevação de 9,2% frente ao volume de 81,5 milhões produzido na safra 2012/13. Já a produção de milho deve registrar queda de 2,3%, tendo em vista a perda de área plantada para outras culturas.
Em relação às estimativas acerca da área plantada, a safra 2013/14 deve registrar aumento de 3,1%, como reflexo da alta de 5,1% na área de plantio da soja, responsável por mais de 52% da produção total de grãos, segundo a Conab, e de avanços consideráveis no plantio de trigo (15,2%) e algodão (19,2%). Por outro lado, as áreas plantadas com milho (-2,0%), cevada (-9,2%) e triticale (-12,1%) devem evidenciar retração na safra atual.
Alemanha: inflação ao consumidor acumula alta de 1,2% em outubro
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, sigla em inglês) da Alemanha registrou queda de 0,2% na comparação de outubro com setembro, culminando na desaceleração da inflação anual de 1,4% para 1,2%, o menor nível desde agosto de 2010, quando o CPI no acumulado de 12 meses era de 1,0%. Os dados foram divulgados hoje (12/11) pelo Destatis.
O nível moderado de inflação anual reflete, em grande parte, o comportamento dos itens óleo para aquecimento (-10,4%) e combustíveis (-5,8%), já que a exclusão de ambos leva a inflação ao patamar de 1,7%. Em contrapartida, o grupo Energia mostra aumento de 0,5%, impulsionado pelo avanço de 11,5% no preço da energia elétrica. Por sua vez, o grupo Alimentos acumula alta de 4,2% nos 12 meses encerrados em outubro.
Com base na mesma métrica, os preços de bens e serviços exibem ganho de 1,2%, com destaque ao aumento dos itens jornais e periódicos (5,1%) e cigarros (3,7%). Por outro lado, os produtos eletrônicos evidenciam queda de 4,9%. No grupo Serviços, cabe destacar a elevação de 4,0% do item serviços de cabelereiros e de 21,3% nos jogos de azar, além dos recuos dos itens educação (-1,1%) e telecomunicações (-1,6%).
Inflação britânica recua para 2,2% em outubro
Na manhã desta terça-feira (12/11), o ONS (Office for National Statistics) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) do Reino Unido em outubro. Segundo a instituição, a inflação britânica recuou de 2,7% em setembro para 2,2% na última leitura (taxa anualizada), alcançando o menor nível desde setembro de 2012. Na comparação com o mês imediatamente anterior, o índice avançou 0,1% em outubro, taxa inferior à aferida no mesmo período do ano passado (0,5%).
Na abertura por atividade, as maiores contribuições para a desaceleração do CPI partiram dos grupos de Transporte (-0,21 p.p.) e Educação (-0,18 p.p.). Além do CPI, o Índice de Preços no Varejo (RPI) também desacelerou entre setembro e outubro, ao passar de 2,5% para 1,9%.
O ONS também divulgou hoje (12/11) o Índice de Preços ao Produtor (PPI) do Reino Unido. A leitura de outubro mostrou recuo de 0,3% frente a setembro, levando o índice acumulado do ano a 0,8%. A atividade que exerceu o maior impacto negativo sobre o resultado geral foi produtos petrolíferos (-0,38 p.p.), enquanto a atividade de produtos alimentícios (0,50 p.p.) apresentou a maior contribuição positiva.
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