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Informativo eletrônico - Edição 1342 Quinta-Feira, 14 de novembro de 2013
 
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Economia Brasileira

  • Índice de Atividade Econômica do Banco Central encerra terceiro trimestre em queda
  • IGP-10 desacelera em novembro

    Economia Internacional

  • Produção industrial do Japão cresce 1,3% em setembro
  • Atividade econômica da Zona do Euro desacelera no terceiro trimestre

    Agenda Semanal

  • Índice de Atividade Econômica do Banco Central encerra terceiro trimestre em queda

    O Banco Central divulgou na manhã de hoje (14/11) o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), proxy mensal para o Produto Interno Bruto (PIB). O indicador recuou 0,01% na passagem de agosto para setembro, já descontadas as influências sazonais, resultado próximo à previsão do Depecon/FIESP (0,10%). Vale lembrar que o indicador havia registrado crescimento de 0,09% (dado revisado) em agosto. Já na comparação com setembro de 2012, o IBC-Br apresentou forte expansão, de 3,33%. O acumulado do ano exibe alta de 2,82%, ao passo que o acumulado em doze meses assinala crescimento de 2,49%.

    O indicador de atividade apresentou queda de 0,12% no terceiro trimestre, ante o período imediatamente anterior, quando cresceu 0,84%, após ajuste sazonal. O Depecon/FIESP projetava estabilidade (0,0%) entre julho e setembro.

    A queda do IBC-Br no terceiro trimestre refletiu a retração de 1,4% da produção industrial no período, bem como o arrefecimento do volume de vendas no varejo ampliado, que revelou expansão de apenas 0,2% entre julho e setembro, após aumento de 1,0% nos três meses anteriores. Assim, o resultado negativo do IBC-Br no terceiro trimestre corrobora a expectativa de ligeira queda do PIB no período.

    IGP-10 desacelera em novembro

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou alta de 0,44% em novembro, desacelerando frente à expansão de 1,11% do mês imediatamente anterior. Entre janeiro e novembro, o IGP-10 evidencia alta de 4,93%, ao passo que no acumulado de 12 meses o indicador exibe ganho de 5,59%, conforme informado hoje (14/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os preços foram coletados no intervalo de 11 de outubro a 10 de novembro.

    Dentre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que representa 60% do índice – registrou variação de 0,40% em novembro, após alta de 1,48% em outubro. Na abertura por estágios de processamento, a pressão observada na categoria de Matérias-Primas perdeu força neste mês, uma vez que o grupo variou 1,32% na última leitura, após aumento de 2,81% em outubro e de 2,74% em setembro. Os principais decréscimos partiram dos itens aves (de 8,72% para 0,78%) e soja (de 3,26% para 1,47%). Outro grupo que colaborou para a desaceleração do índice geral no mês foi Bens Intermediários, com variação de -0,07% (ante a taxa de 1,12% no mês anterior), com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação recuou de 1,52% para 0,09%. Além destes, o grupo de Bens Finais variou 0,07% em novembro, frente à taxa de 0,70% no mês anterior, como reflexo do menor aumento de preços do subgrupo de alimentos processados (de 2,79% para 0,95%).

    Já em relação às origens, os preços de Produtos Agropecuários recuaram de 1,24% para 0,27% entre outubro e novembro, mesmo movimento observado no grupo de Produtos Industriais, cuja taxa de variação passou de 1,57% em outubro para 0,45% na última leitura.

    Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que representa 30% do índice - exerceu influência altista sobre o IGP-10, já que saltou de 0,33% em outubro para 0,61% em novembro. Dentre as oito classes de despesas, seis apresentaram elevação na última leitura, sendo elas: Alimentação (de 0,18% para 1,08%), Habitação (de 0,54% para 0,66%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,59%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,16% para 0,50%), Despesas Diversas (de 0,09% para 0,59%) e Comunicação (de 0,31% para 0,68%). Por outro lado, os grupos Transporte (de 0,14% para -0,06%) e Vestuário (de 0,94% para 0,50%) exibiram decréscimos no período.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – que representa 10% do índice - desacelerou de 0,44% em outubro para 0,32% em novembro. O componente de Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou alta de 0,52% na última divulgação (ante 0,93% no mês imediatamente anterior), enquanto o componente de Custo da Mão de Obra ficou estável (0,0%).

    Produção industrial do Japão cresce 1,3% em setembro

    Na manhã de hoje (14/11), o METI (Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão) divulgou o resultado final para a produção industrial japonesa em setembro. Segundo o órgão, o setor avançou 1,3% na comparação com agosto, já descontadas as influências sazonais.

    O resultado veio ligeiramente abaixo da leitura inicial (1,5%), mas bem acima do resultado aferido no mês anterior (-0,9%). Em relação a setembro de 2012, a produção da indústria registrou crescimento de 5,1%.

    Atividade econômica da Zona do Euro desacelera no terceiro trimestre

    A recuperação econômica da Zona do Euro perdeu força no terceiro trimestre. Segundo a prévia divulgada na manhã de hoje (14/11) pela Eurostat, o PIB da região cresceu apenas 0,1% ante o trimestre imediatamente anterior, na série dessazonalizada, em linha com as projeções de mercado, que já antecipavam tal taxa de expansão. Vale lembrar que o PIB da Zona do Euro teve aumento de 0,3% no segundo trimestre, a maior taxa desde o primeiro trimestre de 2011 (0,8%).

    Dentre as principais economias da região, destaca-se o crescimento de 0,3% do PIB da Alemanha, após elevação de 0,7% no segundo trimestre, bem como o PIB da Espanha, cujo aumento de 0,1% anotou a primeira taxa de variação positiva desde o primeiro trimestre de 2011 (0,2%). Em contrapartida, o PIB da Itália sofreu retração de 0,1% no terceiro trimestre deste ano, mesmo movimento observado no PIB da França (-0,1%), que no segundo trimestre surpreendeu positivamente o mercado ao exibir expansão de 0,5%.

     
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