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Informativo eletrônico - Edição 1343 Segunda-Feira, 18 de novembro de 2013
 
Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • FOCUS: Mercado mantém a previsão de crescimento do PIB pela quarta semana seguida
  • IPC-S registra leve aceleração na segunda semana de novembro

    Economia Internacional

  • Estados Unidos: produção industrial recua 0,1% em outubro

    Projeções de Mercado

  • FOCUS: Mercado mantém a previsão de crescimento do PIB pela quarta semana seguida

    O Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje (18/11) pelo Banco Central, manteve as previsões das principais variáveis macroeconômicas em 2013. Em relação ao crescimento do PIB, a mediana de mercado aponta para 2,50%, mesmo patamar das últimas quatro semanas, ao passo que para 2014 o mercado novamente revisou para baixo a expectativa de expansão, de 2,11% para 2,10%. No que tange ao IPCA, o mercado revisou a projeção de inflação de 5,85% para 5,84% em 2013, enquanto que para o próximo ano a expectativa indica taxa de 5,91% (ante 5,93%).

    Em relação à taxa Selic, as expectativas seguiram apostando em juros básicos a 10% no final de 2013, pela quarta semana consecutiva. Já para 2014, a taxa esperada permaneceu em 10,25%. As previsões para a taxa de câmbio saltaram de R$/US$ 2,25 para R$/US$ 2,27 na última leitura, ao passo que para 2014 a expectativa permaneceu em R$/US$ 2,40 pela décima primeira semana seguida.

    Para o saldo da conta corrente do balanço de pagamentos, a última divulgação exibiu revisão das expectativas de déficit, de US$ 79,00 bilhões para US$ 79,55 bilhões em 2013, e de US$ 70,80 bilhões para US$ 70,50 bilhões em 2014; vale lembrar que há quatro semanas a previsão de déficit no próximo ano era de US$ 74,40 bilhões.

    Especificamente para o saldo da balança comercial, as expectativas do mercado mostraram nova revisão baixista para o fechamento de 2013, ao assinalarem o montante de US$ 1,20 bilhão (ante US$ 1,55 bilhão na semana anterior). Já para 2014, a previsão do saldo, que seguia em trajetória ascendente nas últimas semanas, recuou de US$ 10,00 bilhões para US$ 8,00 bilhões.

    Por fim, a projeção para a produção industrial em 2013 foi revisada novamente para baixo, passando de 1,72% para 1,70%. Por outro lado, a previsão para o próximo ano subiu de 2,42% para 2,50%, retornando ao patamar de quatro semanas atrás.

    IPC-S registra leve aceleração na segunda semana de novembro

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mostrou leve aceleração na segunda semana de novembro, ao variar 0,64%, após aumento de 0,63% na primeira semana do mês. Os dados foram divulgados na manhã de hoje (18/11) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado computou as análises dos preços coletados entre os dias 16 de outubro e 15 de novembro, comparados aos coletados entre 16 de setembro e 15 de outubro.

    Quatro das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação na segunda semana deste mês. O principal destaque partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,61% para 0,78%, especialmente devido à variação dos preços do item tarifa de eletricidade residencial (de 0,77% para 1,75%). Os demais grupos foram: Vestuário (de 0,43% para 0,78%), Comunicação (de 0,64% para 0,81%) e Despesas Diversas (de 0,52% para 0,74%). Por outro lado, Alimentação (de 1,14% para 0,99%), Transportes (de 0,06% para 0,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,53%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% para 0,41%) desaceleraram entre a primeira e a segunda semanas de novembro.

    Em termos individuais, as maiores influências positivas vieram dos itens Tomate (23,6%), Tarifa de eletricidade residencial (1,75%) e Aluguel residencial (0,86%). Já os impactos negativos mais relevantes foram registrados pelos itens Leite tipo longa vida (-2,72%), Gasolina (-0,59%) e Mamão papaya (-14,43%).

    Estados Unidos: produção industrial recua 0,1% em outubro

    A produção industrial dos Estados Unidos recuou 0,1% em outubro na comparação com setembro, quando o setor cresceu 0,7%, já expurgados os efeitos sazonais. O resultado veio aquém das expectativas de mercado, que projetava alta de 0,2%. Em síntese, o aumento de 0,3% na produção da indústria de transformação não compensou a retração de 1,6% da indústria extrativa. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (15/11) pelo Federal Reserve.

    Na indústria de transformação, a produção de bens de consumo declinou 0,1% em outubro, após expansão de 0,8% no mês imediatamente anterior. Em termos desagregados, a produção de bens de consumo duráveis recuou 0,2% na passagem de setembro para outubro, enquanto a categoria de bens de consumo não duráveis apresentou estabilidade (0,0%).

    No que diz respeito às classes de atividade industrial, a de veículos automotores sofreu contração de 1,3% em outubro. Em contrapartida, a produção de equipamentos de negócios avançou 0,5% no período, enquanto a de equipamentos de defesa e aeroespaciais exibiu ganho de 0,5%. Todos os resultados estão livres das influências sazonais.

    No acumulado de 12 meses encerrado em outubro, a indústria dos Estados Unidos evidencia alta de 2,5%. Em outubro de 2012, a mesma métrica registrava elevação de 3,7%. Por fim, o Nível de Utilização de Capacidade Instalada da indústria norte-americana recuou 0,2 ponto percentual, chegando ao patamar de 78,1%.

    As perspectivas para a indústria dos Estados Unidos em novembro são de fraco desempenho. De acordo com os dados do índice Empire State divulgados pelo Fed de Nova Iorque na última sexta-feira (15/11), a atividade industrial recuou 2,21 pontos em novembro, após aumento de 1,52 ponto em outubro, refletindo especialmente o fraco nível da demanda.

     
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